30 de setembro de 2011

Nissan deve instalar fábrica no Rio de Janeiro

Boa notícia para os fluminenses: a nova fábrica da Nissan deve mesmo ser erguida no estado do Rio de Janeiro.

A decisão, que deve ser anunciada na próxima semana, foi baseada em vários benefícios tributários como concessão, por alguns anos, de diferimento no recolhimento do ICMS e a transformação dessa dívida em títulos recebíveis. Isto significa que no futuro esses títulos poderão ser comprados pela própria montadora.

Conforme noticiou a agência de notícias Reuters os investimentos para a construção da planta, com capacidade produtiva de 200 mil unidades/ano, girariam em torno de US$ 1,5 bilhão. Nela, poderiam ser produzidos até quatro linhas de carros da marca, inclusive populares e elétricos.

As cidades fluminenses que estão na disputa para sediar a nova unidade da Nissan são Resende e Porto Real, que já abriga a planta da PSA Peugeot Citroën. Juntos, os dois municípios responderam por 6% da produção automotiva nacional em 2010.


A responsabilidade civil nos crimes em transportes coletivos

Garoto de 11 anos morre vítima de bala perdida durante assalto a cobrador de ônibus; passageiro sofre atropelamento fatal após descer de veículo em movimento para fugir de assalto; estudante fica cego de um olho após lesão decorrente de objeto arremessado para dentro de coletivo; grávida fica paraplégica após levar tiro em ônibus; motorista que andava armado é assassinado ao reagir a assalto; PM fardado leva tiro durante assalto e não pode mais trabalhar. De quem é a culpa?

São muitas e variadas as questões sobre responsabilidade civil que chegam ao Superior Tribunal de Justiça, unificador da legislação infraconstitucional. Entre elas, está a discussão sobre a culpa de empresas de transportes coletivos, cuja função é levar o passageiro, incólume, de um lugar para outro, por crimes ocorridos durante o trajeto. Afinal, a empresa também é vítima e se defende, alegando, geralmente, caso fortuito ou força maior.

Em 1994, o hoje aposentado ministro Torreão Braz, relatou o REsp 50.129 no qual votou pela concessão de indenização por causa de morte durante assalto num vagão de trem da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Na ocasião, ele lembrou que o caso fortuito ou a força maior caracterizam-se pela imprevisibilidade e inevitabilidade do evento. “No Brasil contemporâneo, o assalto à mão armada nos meios de transporte de cargas e passageiros deixou de revestir esse atributo, tal a habitualidade de sua ocorrência, não sendo lícito invocá-lo como causa de exclusão da responsabilidade do transportador”, afirmou. A decisão determinou indenização baseada na esperança de vida de acordo com a tabela do Ministério do Planejamento e Assistência Social (MPAS).

No caso do garoto vítima de bala perdida, a empresa foi condenada, inicialmente, a pagar à mãe indenização por danos morais e um salário e meio por mês até a data em que o filho completaria 25 anos. O tribunal de justiça manteve a responsabilidade da empresa, mas retirou a obrigação do valor mensal, pois não teria se comprovado o dano material. Ao examinar o caso, em 1998, o STJ manteve a decisão, reconhecendo a responsabilidade da empresa na morte do menor. “Não vulnera a lei a decisão que impõe à empresa a prova da excludente da responsabilidade pela morte de um passageiro”, afirmou o relator, ministro Ruy Rosado de Aguiar, também aposentado .

Na ocasião, o relator transcreveu trecho do voto do desembargador Cláudio Vianna Lima, do Rio de Janeiro, sobre o caso. “Elas (as concessionárias de transportes) podem exigir do concedente tarifas mais adequadas e acobertar-se dos riscos mediante contratos de seguro, a exemplo do que acontece nos países desenvolvidos”, disse o desembargador no voto. “O que não se concebe é que famílias inteiras, geralmente de parcos ou de nenhum recurso (o usuário de tais serviços pertence às classes mais humildes) fiquem desamparadas, relegadas à miséria, por decorrência de uma exegese fossilizada da lei que remonta ao começo do século”, completou. (Resp 175.794).


Pulo para a morte

Durante assalto à mão armada em ônibus, passageiros pediram para que o motorista abrisse as portas. Um deles saltou com o veículo em movimento, foi atingido pelas rodas traseiras e morreu. Os pais entraram na Justiça. Condenada, a empresa alegou, em recurso especial, que a morte decorreu do assalto, causado por terceiro, o que é excludente de responsabilidade da empresa transportadora.

Apesar de a Segunda Seção já ter firmado jurisprudência reconhecendo o argumento da empresa de que o assalto à mão armada dentro de coletivo constitui força maior a afastar a responsabilidade da transportadora pelo evento danoso daí decorrente para o passageiro, o ministro Aldir Passarinho Junior, relator do caso, deu apenas parcial provimento ao recurso especial.

Segundo entendeu, houve precipitação do rapaz, até compreensível nas circunstâncias. “Mas houve um outro ingrediente, e este atribuído à empresa: é que o motorista do coletivo, imprudentemente, abriu as portas para que os passageiros saltassem”, ressaltou. “Não importa se o fez para ajudar ou não. Relevante é que, ao fazê-lo, em situação de evidente perigo para aqueles que se atirassem na via pública com o ônibus em movimento, assumiu o ônus das consequências, e, por via reflexa, a empresa recorrente da qual era preposto”, concluiu o ministro. A decisão foi pelo caso fortuito em relação ao assalto, mas culpa concorrente, devendo ser abatido 50% do valor devido pela empresa. (Resp 294.610)

E o estudante do Rio Grande do Sul, que perdeu um olho, atingido por objeto atirado pela janela? Caso fortuito? A Terceira Turma aplicou a jurisprudência firmada. “A presunção de culpa da transportadora pode ser ilidida pela prova de ocorrência de fato de terceiro, comprovadas a atenção e cautela a que está obrigada no cumprimento do contrato de transporte”, afirmou o ministro Castro Filho (aposentado), em 2003.

Sem responsabilização da empresa, sem indenização para o estudante. “O arremesso de objeto, de fora para dentro do veículo, não guarda conexidade com a atividade normal do transportador. Sendo ato de terceiro, não há responsabilidade do transportador pelo dano causado ao passageiro por causa de objeto atirado pela janela”, acrescentou o ministro. (Resp 231.137)


 
Grávida e paraplégica

A grávida, atingida por um tiro durante tentativa de assalto ao ônibus em que estava, teve paraplegia permanente dos membros inferiores, impedindo-a totalmente de exercer atividade remunerada, necessitando de ajuda de terceiros até para os atos mais corriqueiros da vida cotidiana. Ela conseguiu indenização da empresa.

A sentença reconheceu que a empresa possui o dever legal e contratual, como transportador, de conduzir o passageiro são e salvo a seu destino. A sentença foi mantida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. A empresa recorreu, mas a Quarta Turma, por maioria, manteve a decisão de indenizar. “Por não ser mais ocorrência surpreendente, alcançando, inclusive, certo nível de previsibilidade em determinadas circunstâncias, as empresas que cuidam desse tipo de transporte deveriam melhor se precatar, a fim de oferecer maior garantia e incolumidade aos passageiros”, afirmou o ministro Cesar Asfor Rocha, que divergiu do relator e teve a tese seguida pelos demais membros da Turma.

No julgamento, o ministro Ruy Rosado de Aguiar acrescentou: “A existência de dinheiro no caixa do cobrador é um atrativo, muitas vezes, para a prática do delito. Por isso, em outros países, já não se usa moeda para pagamento de transporte coletivo. Então, se a empresa não demonstrou que tomou as providências necessárias para evitar ou pelo menos diminuir o risco, que existe, penso que ela responde.” (Resp 232.649)


Reação e Morte

A família entrou na Justiça pedindo indenização pela morte do esposo e pai, um motorista de ônibus. Ele estava armado, e ao tentar evitar o roubo do cobrador e de passageiros, foi baleado pelos ladrões e acabou morrendo. O tribunal de justiça, por maioria, não responsabilizou a empresa. “Na ação de indenização, fundada em responsabilidade civil (CC, art. 159), promovida por vítima de acidente do trabalho ou por seus herdeiros, cumpre-lhes comprovar o dolo ou a culpa da empresa concessionária de transporte coletivo, expresso em ato positivo ou omissivo de seu preposto”, diz um trecho da decisão.

O desembargador Élvio Schuch Pinto, que ficou vencido, afirmou. “Se reagiu, foi, quem sabe, pensando em defender o patrimônio da própria empresa. Por que iria reagir? Imaginou que assaltados estariam não só os passageiros, como até o ônibus levariam, que é muito comum”, afirmou.

No julgamento do recurso especial no STJ, o ministro Aldir Passarinho Junior (aposentado), concordou com a tese vencida no tribunal estadual, e fixou indenização para a viúva e filho, com pensão mensal e ressarcimento por dano moral de 50 mil para cada um. “Configurada situação em que a empresa, por omissão, permitiu que motorista seu andasse armado ao conduzir coletivo, bem como deixou de treiná-lo adequadamente para que não reagisse a assalto no ônibus, que terminou por lhe ceifar a vida, não se caracteriza, em tais circunstâncias, força maior a afastar a responsabilidade civil da empresa pela morte de seu empregado”, afirmou o relator.

Aldir Passarinho Junior lembrou, ainda, que a morte ocorreu no exercício do contrato de trabalho, que o obrigava a trafegar por locais perigosos, expondo-se a risco que deve ser assumido pela empregadora, pois é inerente à atividade comercial que explora com intuito de lucro. Insatisfeita com a condenação, a empresa ainda tentou recorrer ao Supremo Tribunal Federal, mas, em juízo de admissibilidade, o então vice-presidente, ministro Edson Vidigal (aposentado), considerou o recurso inadmissível, por refletir mero inconformismo com a decisão do STJ. “Admiti-la (a pretensão) seria fazer do STF instância revisora dos julgados do STJ, no que concerne à verificação dos pressupostos de cabimento do apelo especial”, asseverou. (Resp 437.328)


Policial Militar inválido

Ao examinar o recurso especial de policial militar que ficou inválido após levar tiro no pescoço durante assalto a ônibus, a Terceira Turma lembrou, inicialmente, que a empresa só responde pelos danos resultantes de fatos conexos com o serviço que presta, conforme jurisprudência fixada pela Segunda Seção. “A Turma deve decidir à base do que aconteceu: a parada irregular, contra a lei, que resultou na invalidez de um dos passageiros”, afirmou o agora presidente do STJ, ministro Ari Pargendler, ao votar quando era membro da Turma.

O então ministro Carlos Alberto Direito, já falecido, concordou com o relator. Ele afirmou que tal circunstância retira a substância dos precedentes sobre a exclusão do fato de terceiro para a configuração da responsabilidade. “Fica evidente que a empresa agiu com culpa ao parar em lugar não devido e, particularmente, em lugar sabidamente perigoso”, acrescentou. Foi dito, ainda, que ele foi baleado apenas porque estava fardado.

A indenização foi, então, determinada pelo relator, nos seguintes termos: “a pensão mensal é devida pela diferença entre o que o autor recebe do Estado como inativo e o que receberia no posto imediatamente superior ao de cabo, a partir do momento em que colegas seus, nas mesmas condições de tempo na carreira, teriam acesso a essa graduação”. A empresa foi condenada a pagar também 30 mil reais por dano moral e 30 mil por danos estéticos. (Resp 200.808)

Fonte: Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ

27 de setembro de 2011

Nissan Versa já tem site no Brasil


Depois de anunciar que o novo sedan Versa chega em novembro com preço abaixo de R$ 36 mil, a Nissan já coloca no ar uma página em seu site dedicado exclusivamente ao modelo. Se para o March utiliza o jargão “o primeiro popular japonês do Brasil”, apesar de já oferecer sedãs por aqui, usará a frase: “Agora todo mundo pode ter um sedã japonês”.

Na página, poucas informações sobre o modelo são divulgadas. Além da frase que será tema da campanha de marketing, a marca diz: “O Nissan Versa não é um sedan derivado de um hatch, é um carro qeu nasceu para ser um sedã, com um design dinâmico e harmônico”.

Na semana passada, a marca confirmou oficialmente que o Versa chega em novembro equipado com motor de 1,6 litro 16V Flex. Sem detalhar os itens de série, apenas informou que o carro terá 3 anos de garantia e custará menos de R$ 36 mil.


Descontente com a Lei Geral da Copa-2014, Fifa ameaça utilizar cláusula para tirar o evento do Brasil


Há mais de uma década acompanhando os bastidores da Fifa, a coluna desconfiou que o silêncio de Zurique em relação à Lei Geral da Copa-2014 não era um bom sinal. Se tivesse gostado, logo elogiaria, como sempre faz a Fifa nesses casos. Fomos apurar e descobrimos que a situação é mais grave. Existe, sim, a ameaça de rompimento, amparada pela cláusula 7.7 do Host Agreement (Contrato para Sediar).

Hoje, não seria surpresa se a Fifa anunciasse, até o próximo dia 5, o cancelamento do evento de 20 de outubro - quando o Comitê Executivo da entidade planeja divulgar o calendário de jogos nas cidades-sedes tanto da Copa das Confederações-2013 quanto do Mundial-2014.

A cláusula 7.7, do contrato, assinado pelo governo brasileiro, estabelece o dia 1 de junho de 2012 - exatamente 2 anos e 11 dias antes da partida de abertura do Mundial-2014 - como prazo final para a Fifa rescindir o contrato e tirar a Copa-2014 do Brasil, sem pagamento de multa.

Diz o texto da 7.7 que a rescisão será aplicada caso as leis e regulamentos necessários para a organização da Copa do Mundo-2014 não tenham sido aprovados, ou caso as autoridades competentes não estejam cumprindo as garantias governamentais exigidas.

As garantias e responsabilidades exigidas pela Fifa também fazem parte do Acordo de Candidatura, entregues em 31 de julho de 2007, pelo presidente Lula, três meses antes de o país ter sido confirmado como sede do Mundial.

A Lei Geral da Copa, enviada ao Congresso no último dia 19 pela presidente Dilma Rousseff, é o ponto de discórdia. A coluna pôde apurar em Zurique que itens como ingressos, credenciamento, proteção ao marketing de emboscada, gratuidades e até transmissão de TV foram editados em desacordo com o que foi discutido e acertado em fevereiro deste ano, em Brasília, durante reunião do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, com o ministro do Esporte, Orlando Silva, e técnicos do governo. Além disso, a infraestrutura dos aeroportos e os projetos de mobilidade urbana são considerados incipientes pela entidade.

Pudemos apurar que a Fifa argumenta não ter como garantir aos patrocinadores a proteção às suas marcas. E a entidade teme inviabilizar o modelo da Copa do Mundo, que responde por 89% de sua arrecadação de quatro anos, se aceitar a Lei Geral da Copa-2014 como foi mandada pela presidente brasileira para o Congresso.

As duas partes podem até negar, mas apuramos também que Valcke e o Comitê Organizador Local (COL-2014) perderam a confiança em Orlando Silva e não querem mais negociar com o ministro. E que uma nação plano B já é pensada, para o caso de a Lei Geral da Copa não ser modificada.

Os próximos dias serão decisivos.

Effa e Lifan paralisam fábrica no Uruguai por tempo indeterminado

De acordo com informações do AutoBlog Uruguay, o Grupo Effa e Lifan suspenderam as atividades da fábrica instalada em San Jose, no Uruguai, por tempo indeterminado. Como o principal destino dos carros montados em regime CKD por lá era o mercado brasileiro, a agressiva alta do IPI para veículos importados forçou o grupo a tomar esta medida drástica.

Responsável pela montagem dos modelos Lifan 320 e 620 vendidos no Brasil, a empresa, assim como outras importadoras, não consegue em tempo recorde atingir o nível mínimo de nacionalização das peças exigido pelo governo para conceder o “desconto” do IPI.

Com a nova alíquota, o modelos da Lifan são obrigados a pagar 44% só de IPI ao governo, o que evidentemente, acaba tirando o principal diferencial que era o baixo custo. Na unidade paralisada, cerca de 400 funcionários podem perder o emprego.

Fonte: AutoBlog Uruguay, através de http://www.carplace.com.br/


25 de setembro de 2011

Sebastian Vettel vence mais uma na Fórmula 1

Sebastian Vettel venceu pela nona vez nesta temporada de Fórmula 1, em quatorze corridas disputadas, e precisa de apenas um ponto para se sagrar bicampeão, de fato e de direito, algo que não ocorria desde as temporadas de 2005/2006 com Fernando Alonso.

Na prática Vettel já ganhou este campeonato, pois apenas Jeson Button poderia lhe tirar o título, mas para isso teria que vencer todas as cinco corridas restantes e Sebastian não poderia pontuar em nenhuma, portanto, uma combinação de fatos praticamente, para não dizer totalmente, impossível.

De fato temos que nos render a genialidade deste jovem alemão pois em apenas cinco temporadas, a deste ano incompleta, são 76 corridas com 26 poles, o sétimo da história ao lado de Mika Hakkinen, com 19 vitórias, sendo uma delas com um carro muito inferior, a Toro Rosso-Ferrari, o que lhe coloca em 12º na história, e um total de 32 podiuns.

Portanto, esse bicampenato que se confirmará na próxima corrida é extremamente merecido.

Parabéns Sebastian Vettel!

RESULTADO GP DE CINGAPURA DE 2011::


1º 1 Sebastian Vettel RBR-Renault

2º 4 Jenson Button McLaren-Mercedes
3º 2 Mark Webber RBR-Renault
4º 5 Fernando Alonso Ferrari
5º 3 Lewis Hamilton McLaren-Mercedes
6º 15 Paul di Resta Force India-Mercedes
7º 8 Nico Rosberg Mercedes
8º 14 Adrian Sutil Force India-Mercedes
9º 6 Felipe Massa Ferrari 
10º 17 Sergio Perez Sauber-Ferrari 
11º 12 Pastor Maldonado Williams-Cosworth
12º 18 Sebastien Buemi STR-Ferrari
13º 11 Rubens Barrichello Williams-Cosworth
14º 16 Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari
15º 9 Bruno Senna Renault
16º 20 Heikki Kovalainen Lotus-Renault
17º 10 Vitaly Petrov Renault
18º 25 Jerome d'Ambrosio Virgin-Cosworth
19º 22 Daniel Ricciardo HRT-Cosworth
20º 23 Vitantonio Liuzzi HRT-Cosworth



CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO:

1º Sebastian Vettel -RBR-Renault: 309
2º Jenson Button -McLaren-Mercedes: 185
3º Fernando Alonso -Ferrari: 184
4º Mark Webber -RBR-Renault: 182
5º Lewis Hamilton -McLaren-Mercedes: 168
6º Felipe Massa -Ferrari: 84
7º Nico Rosberg -Mercedes: 62
8º Michael Schumacher -Mercedes: 52
9º Vitaly Petrov -Renault: 34
10º Nick Heidfeld -Renault: 34
11º Adrian Sutil -Force India-Mercedes: 28
12º Kamui Kobayashi -Sauber-Ferrari: 27
13º Paul di Resta -Force India-Mercedes: 20
14º Jaime Alguersuari -STR-Ferrari: 16
15º Sebastien Buemi -STR-Ferrari: 13
16º Sergio Perez -Sauber-Ferrari: 9
17º Rubens Barrichello -Williams-Cosworth: 4
18º Bruno Senna -Renault: 2
19º Pastor Maldonado -Williams-Cosworth: 1



Primeira vitória na Fórmula 1 - GP de Monza /2008.


Vitória que lhe deu o título de 2010 - Gp de Abu-Dabi.

Vitória deste domingo - GP de Cingapura.

22 de setembro de 2011

Justiça concede liminar para Chery contra aumento do IPI


A Chery conseguiu uma importante vitória na guerra do IPI. A marca chinesa conseguiu uma liminar expedida pela 1.ª Vara Federal Cível de Vitória, Espírito Santo, que suspende a cobrança do aumento no IPI para a Venko Motors do Brasil, empresa que importa carros da Chery.

A decisão do juiz Alexandre Miguel, da Justiça Federal, determina que a empresa não sofra a cobrança do aumento de IPI no prazo de 90 dias, baseando-se no artigo 150, parágrafo 1.º, inciso III, letra c, da Constituição Federal.

Esta é a primeira decisão judicial após o aumento do IPI anunciado na sexta-feira pelo governo. A ABEIVA, no entanto, prefere tentar resolver a situação conversando com o governo antes de partir para mesma atitude em nome de todas as marcas que representa.

Mesmo com esta vitória temporária, o presidenta da Chery no Brasil, Luis Curi, disse ao site Automotive Business que muitos empreendimentos ficarão inviabilizados se não houver flexibilidade do governo em aceitar programas progressivos de nacionalização.

Frente às ameaças de cancelamento de investimentos já anunciados no país, o ministro Fernando Pimentel, do MDIC, já admite a possibilidade de negociar diretamente com as chinesas JAC e Chery os respectivos projetos de implantação de fábrica no Brasil.

20 de setembro de 2011

Governo aumenta IPI para carros importados


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o aumento de 30 pontos percentuais no IPI, Imposto sobre Produtos Industrializados, para carros importados. Para as fabricantes instaladas no Brasil, o aumento não será aplicado desde que haja no mínimo 65 por cento de nacionalização do veículo.

As fábricas támbem precisam preencher pelo menos 6 dentre 11 etapas de fabricação, como montagem do veículo no Brasil, estampagem, fabricação de motores e transmissão. Ainda no anúncio, Mantega informou que, inicialmente, todas as empresas aqui instaladas estão habilitadas, mas que uma certificação será feita pelo Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior nos próximos 60 dias.

Na prática, a medida eleva em cerca de 30 por cento o custo de um veículo importado. As principais marcas afetadas são as chinesas JAC e Chery, que nos últimos meses vinham aumentando significativamente a sua participação no mercado nacional. 

Mantega justificou a medida como uma forma de proteger os empregos nacionais. O consumo interno está crescendo, mas a demanda está sendo atendida principalmente através das importações, disse. Corremos o risco de começar a exportar empregos. As medidas que anunciamos hoje servem para estimular a produção nacional.

A Anfavea diz que a tendência é o carro nacional manter preço atual

Os preços de carros novos fabricados no Brasil devem ficar estáveis nos próximos meses, mas isso não é compromisso nem promessa das montadoras. É apenas uma tendência do mercado. Palavra de Cledorvino Belini, presidente da Anfavea (associação das montadoras) e da Fiat do Brasil.

Belini falou nesta segunda-feira (19), em nome da Anfavea, sobre as medidas anunciadas na semana passada pelo governo federal, elevando em 30 pontos percentuais o IPI (imposto sobre produtos industrializados) dos carros trazidos de fora do Mercosul e do México.

A determinação, que já está em vigor, pode obrigar marcas como Hyundai, Kia (coreanas), JAC, Chery (chinesas), Mitsubishi (japonesa), Audi, BMW e Mercedes-Benz (alemãs) a elevarem os preços de seus carros em cerca de 26%. A Abeiva, associação das importadoras, acredita em lobby e promete acionar o governo judicialmente.

Aplicando-se a média de 30 por cento de aumento, um JAC J3 deve subir de R$ 37.990 para algo em torno de R$ 49.270, enquanto um Chery QQ, cuja tabela aponta R$ 23.990, pode passar a ser vendido por R$ 31.190, já o Soul deverá custar R$ 73,8 mil e o sedã Cerato R$ 66,8 mil (custava R$ 53,4 mil). O preço do Sportage poderá subir de R$ 83,9 mil para R$ 105 mil e o Hyundai ix35, que custava R$ 85 mil agora pode chegar a R$ 106 mil.

Analistas avaliam que preços mais elevados inviabilizariam a comercialização no país de boa parte de seus modelos, facilitando a vida das montadoras já estabelecidas no Brasil. Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford, principalmente, teriam campo aberto para aumentar seus preços (ou mantê-los altos) sem temer que carros equivalentes (e mais equipados) das rivais asiáticas e europeias atraiam os consumidores por custarem menos, ou por oferecer melhor relação custo/benefício.

Cledorvino Belini, presidente da Anfavea e da Fiat, no anúncio das medidas para o setor automotivo: executivo defende que governo agiu para proteger a indústria que investe no Brasil

"A realidade da forte concorrência entre nós, da disputa por participação no mercado, limita o aumento dos preços", afirmou Belini -- que, por "nós", referia-se a executivos de Ford e GM que estavam à mesa da Anfavea nesta tarde, durante a entrevista coletiva (faltou alguém representando a Volks).

Outras montadoras com fábricas no Brasil, como as francesas Renault, Peugeot e Citroën e as japonesas Honda e Toyota também devem se beneficiar com o aumento do IPI para as demais "estrangeiras".

O presidente da Anfavea negou que a nova legislação seja fruto de um lobby das montadoras veteranas. "O mundo está mudando", disse Belini, elevando o tom de voz. "Até a Suíça controlou o câmbio!"

"O Brasil não tinha nada", bradou o executivo, ao lembrar que não havia, até a semana passada, um regime automotivo que pudesse ser considerado como marco regulatório do setor. Belini e os demais executivos defenderam que o governo agiu certo ao "proteger a produção, e não o mercado" -- ou seja, defender os interesses das fabricantes instaladas no país, e não a livre circulação de produtos, independentemente da origem.

Essa liberdade existente até a última quinta-feira permitiu, segundo dados da própria Anfavea, que a importação de veículos ao Brasil subisse 865% entre 2009 e 2011, colaborando com 60% da redução do saldo da balança comercial no mesmo período. Especificamente no setor automotivo, diz a Anfavea, havia superávit de US$ 9,6 bilhões em 2006, mas em 2010 registrou-se déficit de US$ 6 bilhões.

Cerca de 40% dos 624.643 veículos importados vendidos no Brasil este ano (até o final de agosto) vieram da Argentina, e 10,5% do México. Quase todos são de marcas ligadas à Anfavea. Mas, segundo a entidade, a balança comercial com esses dois países é neutra ou favorável ao Brasil.



Sempre de acordo com a Anfavea, as montadoras mais antigas também terão de se enquadrar à nova legislação, inclusive no que se refere aos 65% de nacionalização (origem das peças e componentes) de um produto no caso de fabricação local, e 60% para os oriundos de filiais instaladas em Argentina e México.

Rogélio Golfarb, executivo da Ford, citou o caso do crossover Edge, que é importado do Canadá pela marca norte-americana e não tem sequer um parafuso apertado fora de seu país de origem. "O Edge vai ter aumento no IPI", disse, como exemplo de que a penalização tributária atinge todas as empresas -- uma tecla muito batida por todos da Anfavea durante a entrevista.

O Edge vendeu este ano, até meados de setembro, 1.309 unidades em todo o Brasil. Já o Hyundai i30 e o Kia Cerato, dois dos carros mais vendidos entre os que terão o IPI aumentado, emplacaram no mesmo período 27.209 e 17.907 unidades, respectivamente. O i30 é o líder do segmento dos hatches médios, com quase 20% de participação, e o Cerato só perde para Toyota Corolla e Honda Civic entre os sedãs médios, com 13,63% do segmento. Entre os SUVs, o Edge tem 0,79% de participação, de acordo com dados da Fenabrave, que congrega as revendas.

Segundo a Anfavea, os carros coreanos (leia-se, Hyundai e Kia) são 18,7% dos importados até o final de agosto (algo como 117 mil unidades). As montadoras veteranas insinuam que há incentivos estatais por trás dos bons preços dos modelos dessas marcas e também das chinesas. Com as medidas protecionistas do governo brasileiro, esse subsídio seria escancarado.

Assim como não quis se comprometer com a manutenção dos atuais preços de veículos nacionais, a Anfavea também não projetou os benefícios reais que as medidas do governo (incluídas no plano Brasil Maior e válidas até dezembro de 2012) podem trazer aos brasileiros em geral -- além de àqueles que trabalham nas montadoras.

Maior investimento em tecnologia e desenvolvimento de produtos, o que gera e mantém empregos qualificados, foi uma das vantagens apontadas. De resto, a previsão de investimentos da indústria automotiva no Brasil, de 2011 a 2015, foi mantida em US$ 19 bilhões, ante US$ 11,8 bilhões de 2007 a 2010.

19 de setembro de 2011

Nova camisa do Flamengo é lançada!


Nesta segunda-feira, dia seguinte ao empate por 1 a 1 com o Botafogo, o clube apresentou em sua loja oficial, na Gávea, a terceira camisa em clima nada festivo.

A fornecedora de material esportivo do clube escolheu como modelos o lateral-direito Léo Moura e o meia Adryan, uma das promessas do Rubro-Negro, e os ex-jogadores Adílio e Nunes. A presidente Patricia Amorim participou do evento.

A terceira camisa é predominantemente preta, com uma faixa vermelha na altura do peito e o número vermelho. O time deve estreá-la na próxima fase da Copa Sul-Americana, contra Universidad de Chile ou Nacional-URU, nas oitavas de final. O calção e o meião também são negros e trazem detalhes em vermelho. A nova coleção de moda casual foi apresentada. O livro “Sempre Flamengo”, com a história das principais conquistas do clube nos últimos 30 anos, incluindo o Mundial Interclubes, também foi lançado. Ele foi produzido em duas versões: português e inglês. Há ainda uma versão interativa para uso em iPad.





17 de setembro de 2011

Flamengo apresentará terceira camisa na segunda-feira 19/09.

Fonte: http://odia.terra.com.br/

O Flamengo inciará a próxima semana de roupa nova. Na segunda-feira a camisa que o time deverá usar nos jogos da Copa sul-Americana será apresentada á imprensa e à torcida. O evento está previsto para começar às 11h30, na sede da Gávea, na Avenida Borges de Medeiros.

Além da camisa, a diretoria vai mostrar a nova coleção de moda casual e ainda lançará o livro "Sempre Flamengo". A ação é uma parceria do clube com a parceira Olympikus.

O camisa 3 do Flamengo promete ser o maior sucesso de vendas da Olympikus em 2011. O modelo 2010 nas cores azul e amarelo fez uma homenagem às primeiras cores da história do clube rubro negro mas neste ano a Olympikus está com um modelo mais tradicional, o preto é tom predominante mas ela possui detalhes em vermelho. O camisa Flamengo 3 preta já está sendo chamada de farda da tropa de elite do mengão em referência aos soldados do bope no filme TROPA DE ELITE.

A Olympikus mostra a tendência dos grandes clubes mundiais no ano usando um uniforme todo preto em exemplo ao Barcelona, Chelsea, RealMadrid e até da nossa seleção que o terceiro uniforme é todo preto. Ela possui um corte na gola, diferenciado dos modelos 1 e 2 desta temporada.


Infelizmente, somente estas três fotos foram liberadas até agora!

14 de setembro de 2011

TV Globo deve indenizar mulher que teve número de celular divulgado em novela

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou recurso da TV Globo contra sua condenação a indenizar uma mulher que teve o número do telefone celular divulgado em novela. O valor da indenização foi mantido em R$ 19 mil.

Seguindo o voto do ministro Luis Felipe Salomão, os ministros entenderam que a divulgação de número de telefone celular em novela, exibida em rede nacional, sem autorização do titular da linha, gera direito à indenização por dano moral. A decisão foi unânime.

Segundo o processo, em 27 de janeiro de 2003, a personagem da atriz Carolina Ferraz na novela “Sabor da Paixão” escreveu o que seria o número de seu celular em um muro. A autora da ação de indenização afirmou que passou a receber inúmeras ligações, a qualquer hora do dia e da noite, de pessoas desconhecidas que queriam saber se o número realmente existia e se era da atriz.

Hipertensa, a mulher alegou que teve a saúde afetada e sofreu transtornos pessoais e profissionais, pois seu telefone era um instrumento de trabalho em sua atividade de operadora de telemarketing.

Em primeiro grau, o dano moral foi reconhecido e a TV Globo foi condenada a pagar indenização de R$ 4,8 mil. Ao julgar a apelação, o Tribunal de Justiça de São Paulo elevou o valor para 50 salários mínimos vigentes na época, equivalentes a R$ 19 mil. A emissora recorreu ao STJ alegando que a dona da linha teve mero desconforto que não configuraria dano moral indenizável.

O ministro Luis Felipe Salomão considerou que foi demonstrado que a autora da ação foi seriamente importunada pelas ligações, sofrendo abalo psicológico com reflexos em sua saúde, além da invasão de privacidade. “É sabida a enorme atração exercida pelas novelas e seus personagens sobre o imaginário da população brasileira, por isso descabe a afirmação da emissora de TV, no sentido de que as ligações não poderiam ser de tal monta a lhe trazer nada mais que mero aborrecimento”, afirmou o relator.

Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ

Flamengo terá que pagar R$ 4 mil a torcedor

A 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio aumentou para R$ 4 mil a indenização que o Flamengo terá que pagar a um torcedor impedido de assistir à final do Campeonato Carioca de 2009, disputada com o Botafogo. Mesmo com o ingresso na mão, Manoel Francisco Teixeira dos Santos não pôde entrar no Maracanã porque os portões foram fechados por causa da superlotação.

O Flamengo, em sua defesa, alegou que a responsabilidade pelo fechamento dos portões seria da Superintendência de Desportos do Estado do Rio (Suderj) e do Grupo de Policiamento do Estádio. Mesmo assim, em primeira instância, acabou sendo condenado a devolver ao torcedor os R$ 40 do ingresso, além de ter que indenizá-lo em R$ 2 mil por danos morais.

Tanto o clube quanto o autor da ação recorreram. Ao reexaminar o caso, o relator da decisão, desembargador Marcelo Lima Buhatem, rejeitou os argumentos apresentados pela defesa do rubro-negro. Segundo ele, “é incontroversa a relação de consumo existente entre as partes e a obtenção de lucros do réu com a realização do evento, através do rateio da arrecadação”.

Ainda de acordo com a decisão, os portões do Maracanã foram fechados em virtude da superlotação, situação que não cabia ao torcedor resolver e, muito menos, ser responsabilizado por sua ocorrência.

“Por se tratar de apaixonada e importante disputa esportiva, é inegável a expectativa de qualquer torcedor em participar do evento, sobretudo quando já adquiriu o ingresso que lhe dava direito a ingressar no estádio e assistir ao espetáculo, razão pela qual se vislumbra ofensa que ultrapassa o mero aborrecimento cotidiano”, destacou o desembargador, ao concluir pelo aumento do valor da indenização.

Processo 0124348-73.2009.8.19.0001

Volkswagen lança a perua SpaceCross


A Volkswagen apresentou a SpaceCross, modelo que combina a perua SpaceFox com elementos do CrossFox. O traje aventureiro inclui novos para-choques, faróis auxiliares de neblina e de longo alcance, molduras nos para-lamas, simulação de estribos, suspensão mais alta, 33 mm na dianteira e 35 mm na traseira, rodas de 15 polegadas na cor cinza e pneus de perfil mais alto, 205/55.

O modelo trazido da Argentina oferece como itens de série: airbag duplo, freios ABS, direção hidráulica, retrovisor interno eletrocrômico, ar-condicionado, retrovisores com ajuste elétrico, sensor traseiro de estacionamento e computador de bordo. Como opcional, há bancos em couro, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, pintura perolizada e sistema de som.

No interior oferece revestimento exclusivo dos bancos, pedais esportivos e soleiras com o nome do modelo. Outro diferencial são os discos de freio. A Volkswagen aumentou em 24 mm o conjunto dianteiro. De acordo com a marca, o objetivo foi de proporcionar uma melhor sensação na frenagem.

O motor é o conhecido VHT Flex 1.6 8V de 104/101 cv e torque de 15,6 mkgf a 2.500 rpm. O câmbio automatizado I-Motion está disponivel. O preço da SpaceCross parte de R$ 57.990 com câmbio manual e R$ 60.690 com o automatizado. A cor de lançamento vermelho Apple é restrita a 200 unidades.

Fabricante Volkswagen

Modelo SpaceCross 1.6 8V
Ano 2012
Aceleração 0-100 km/h 12,6 s
Valor R$ 57.990
Velocidade Máxima 177 km/h
Combustível Flexível
Torque 15,6 kgfm a 2500 rpm
Configuração Perua
Potência 104 cv a 5250 rpm
Procedência: Argentina
Consumo Urbano 6,1 km/l
Peso 1184 kg
Consumo Rodoviário 8,2 km/l
Cilindrada 1598 cc
Potência Específica 65,08 cv/litro
Porte Pequeno
Peso/Potência 11,38 kg/cv
Porta-malas 430 litros
Torque Específico 9,76 kgfm/litro
Tanque 50 litros
Peso/Torque 75,90 kg/kgfm
Comprimento 4190 mm
Largura 1680 mm
Entreeixos 2470 mm
Altura 1590 mm
Manutenção 4
Conforto 3
Coeficiente 239,31



13 de setembro de 2011

Quatro carros que fariam sucesso no Brasil

Esse post tem duas fotos de cada um dos quatro carros diferentes, que estão espostos no salão de Frankfurt , e que certamente fariam um grande sucesso no Brasil.

Volkswagen Up

Novo Renault Twingo

Volkswagen Buggy
Fita Panda

Angolana vence concurso de Miss Universo 2011, realizado no Brasil.


Não sou dado a acompanhar este tipo de concurso, contudo, zapeando o controle passei pela Band e acabei ficando, pois de cara me encantei com a beleza da justíssima eleita, com a da segunda e terceira colocadas e com a da venezuelana, que merecia figurar entre as cinco finalistas.

Não entendo muito disto, mas fiquei com uma grande sensação de que desta vez realmente se fez justiça com a eleita, e não ocrreu o absurdo com a eleição da miss do Japão em 2007, um absurdo que coincidentemente também acabei assistindo naquela oportunidade.

A belíssima representante de Angola, país africano, Leila Lopes, de 25 anos, venceu na noite desta segunda-feira (12) o Miss Universo 2011. O concurso aconteceu no Credicard Hall, na Zona Sul de São Paulo, e terminou perto da meia-noite. A brasileira Priscila Machado, de 25 anos, ficou em terceiro lugar no concurso.

Chegaram à final da competição as misses Ucrânia, Filipinas (essas duas também belíssimas), China (que efetivamente não merecia chegar nesta posição), Brasil (deveria ter ficado entre as dez, mas chegou aqui por ser da casa) e Angola. Leila Lopes disputou o título com a miss Ucrânia, Olesia Stefanko, que ficou em 2º lugar. As misses Filipinas e China chegaram em 4º e 5º lugares, respectivamente.

As primeiras 16 classificadas foram as representantes de França, Brasil, Kosovo, Colômbia, China, Angola, Austrália, Porto Rico, Holanda, Estados Unidos, Ucrânia, Panamá, Costa Rica, Portugal, Filipinas e Venezuela.

Na segunda lista, se classificaram as misses Austrália, Brasil, Costa Rica, França, Ucrânia, Portugal, Panamá, Filipinas, Angola e China.

A vencedora ganhou um ano de curso na New York Academy, um ano de despesas pagas como Miss Universo, um ano de acomodação de luxo em Nova York, viagens pelo mundo representando patrocinadores e ONGs e um ano de serviços de beleza e estética.

A miss Angola esbanjou simpatia durante uma entrevista ao G1 durante a preparação para o concurso e contou sobre as cinco vezes que esteve no Brasil. A candidata visitou o país no carnaval, passou férias aqui, e viajou para eventos de trabalho. “Nós temos muita influência brasileira, hoje até mais do que a portuguesa. A cultura brasileira está cada vez mais presente em Angola”, contou na ocasião. Ela citou as novelas que passam no país e confessou ser fã do ator Tarcísio Meira. Ela o conheceu quando esteve no Rio de Janeiro. “Meus olhos ficaram encharcados de tanta emoção”, lembrou.

Um evento na quinta-feira (8) serviu para os jurados escolherem as 15 semifinalistas. A 16ª representante foi a candidata escolhida pelo público em uma votação feita pela internet. Das 16 semifinalistas, 10 avançaram a uma fase seguinte na qual desfilaram em vestido de gala e, posteriormente, se escolheram as cinco finalistas que responderam às perguntas dos jurados.

O júri era formado pelos brasileiros Hélio Castroneves, piloto da Fórmula IndyCar, e Isabeli Fontana, modelo internacional; a atriz filipina Lea Salonga e a ex-Miss Universo dominicana Amelia Vega, vencedora na edição de 2003. Também participaram do júri os americanos Ítalo Zanzi, secretário-geral da Concacaf; Connie Chung, jornalista, e as atrizes Vivica Fox e Adrienne Maloof, além do empresário palestino Farouk Shami.



10 de setembro de 2011

Basquete do Brasil volta aos Jogos Olímpicos

Fonte: http://sportv.globo.com

Seleção bate a Dominicana na semifinal da Copa América, garante a vaga em Londres-2012 e põe na história o nome da geração comandada por Magnano

O mais rápido, o mais alto, o mais forte. Das três partes do lema olímpico, a primeira foi a que mais castigou o basquete masculino brasileiro. Não foi rápido. De 1996 para cá, o tempo se arrastou sem pressa. Durante 15 anos, afundados no sofá de casa, os jogadores viram pela televisão os Jogos de Sydney, Atenas e Pequim. Foi preciso que surgisse um sábado nublado em Mar del Plata, com frio de rachar e até cinzas de vulcão pairando no céu, para a história dar uma guinada. A vitória por 83 a 76 sobre a República Dominicana no ginásio Ilhas Malvinas enterra quase duas décadas de sofrimento. Em Londres-2012, nada de TV. Se seremos mais altos ou mais fortes, veremos daqui a um ano. Mas já dá para dizer com todas as letras: o Brasil está de volta às Olimpíadas.

Após três Pré-Olímpicos frustrantes, a seleção cumpriu sua missão na Argentina. Venceu a semifinal e garantiu uma das duas vagas para Londres. Sob o comando de Rubén Magnano, os 12 heróis que acabam de se inscrever na história do basquete nacional atendem pelos nomes de Huertas, Alex, Marquinhos, Giovannoni, Splitter, Machado, Hettsheimeir, Benite, Luz, Augusto, Nezinho e Caio Torres. Feito que tem sabor ainda mais especial para Marcelinho Machado, que desde 1999 tentava colocar o "olímpico" no currículo. Neste sábado, o ala de 36 anos deixou o banco de reservas para dar uma preciosa contribuição. Foi o cestinha com 20 pontos.

- Representa muita coisa conseguir essa vaga. A gente buscava, trabalhava muito para conseguir isso e não vinha. Mas este ano treinamos muito, abdicamos de um monte de coisas para chegar num momento como esse. É indescritível. Não é questão de tirar o peso, mas de conseguir um objetivo pelo qual batalhamos muito - chorava Machado.

Volkswagen 1600 - Uma singela homenagem!

Semana passada fui ao Fórum de Niterói participar de uma audiência, eis que me deparo com um belo táxi VW 1600 rodando no nobre bairro de Icaraí. Em razão de ter visto um carro tão antigo ainda na praça, resolvi fazer este post homenageando esse, para mim, bonito carro da Volkswagen.


Fonte: http://quatrorodas.abril.com.br

Mesmo dominando a paisagem brasileira com seus carros, capitaneados pelo Fusca, a Volkswagen não dormia no ponto. Enquanto a Willys - e depois a Ford, que assumiu seu controle acionário -, tocavam o projeto do futuro Corcel, a Volks já estava trabalhando no seu carro médio com a intenção de perpetuar a hegemonia no mercado. Em 1966 começaram os estudos do B-135. Esse código escondia os planos de um modelo quatro portas que seria o antídoto para o bote da concorrência. Teria basicamente a "indestrutível" mecânica do Fusca 1300, com o motor traseiro refrigerado a ar e uma suspensão dura e resistente. E sairia com maior conforto e espaço interno que o irmão mais velho, além de ser equipado com um motor mais potente, de 1600 cilindradas (exatos 1584 cc, com 60 cv de potência). Depois de aprovado nos testes de túnel de vento da matriz alemã e de vários protótipos rodarem mais de 300000 km por aqui, o carro ficou pronto no final de 1968. Confiante no seu design, a campanha de lançamento afirmava que não era necessário abrir mão da tradicional mecânica só por causa de linhas mais bonitas.

Enquanto o Corcel disparava nas vendas, o sedã 1600 empacou na dificuldade do público de enxergar a beleza que a fábrica anunciava. E o que é pior: ganhou um apelido que enterrou de vez as expectativas nele depositadas pela VW. Graças às linhas retas, ou às três grandes alças que tinha junto ao teto, foi chamado de "Zé do Caixão". Esse é o nome artístico de José Mojica Marins, na época um jovem criador de filmes de terror e hoje internacionalmente conhecido entre os apreciadores do gênero como "Coffin Joe". Não é necessário dizer que a carreira do "Zé" (o carro, não o diretor) teve a duração de um curta-metragem. Em 1970 saiu de linha, rejeitado pelos consumidores mas aclamado pelos taxistas, que viam nele uma opção ao Fusca com mais portas e capacidade de carga. Mas igualmente confiável.

É fácil entender o sucesso que ele fez na "praça". Basta uma volta no sedã 1600 para entrar no mundo dos velhos VW refrigerados a ar. Ao dar a partida, ouve-se o clássico som do motor de quatro cilindros trabalhando suave. Com a primeira engatada, uma leve pressão no acelerador é suficiente para o 1.600 sair e ganhar velocidade. As trocas de marcha são precisas e o curso da alavanca é curto. O motor, elástico, não pede freqüentes reduções de marcha. Mesmo sem ser assistida, a direção é fácil de manejar e o acabamento do volante, de empunhadura fina, é uma referência até hoje. Em compensação, o painel é muito simples, com um revestimento plástico imitando jacarandá. Devido à grande área envidraçada, sua visibilidade é ótima em todas as direções. E atrás o espaço é bom para dois adultos. O 1600 quatro portas avaliado foi comprado por José Olimpio Viani em 1988 e sua quilometragem atual mal chega aos 30000 km. Suas portas fecham com a precisão do dia em que saiu da fábrica. Não se ouvem ruídos de suspensão, mesmo rodando em ruas de paralelepípedos como as de São Sebastião do Paraíso, onde o José e o "Zé" desfrutam da mesma popularidade na pequena cidade do Sul de Minas.

São poucos os VW 1600 sobreviventes. Em sua breve existência, o sedã deixou filhotes: a perua Variant e o TL, modelo hatch de duas e quatro portas. E dessa linhagem nasceu em 1973 a Brasília, o mais famoso representante da dinastia 1600.

8 de setembro de 2011

Domínio de Vettel sobre Webber é maior que Button-Barrichello em 2009

Eu não sou um dos maiores admiradores e defensores de Rubens Barrichello, todavia, estou longe de ser um crítico ferrenho do mesmo. Acho que ele sempre foi um bom piloto, contudo, apesar de sua grande qualidade, infelizmente lhe falta um pouco de ímpeto que outros de sua época tiveram. Talvez a sua carreira tivesse sido mais gloriosa se ele tivesse feito outras escolhas, mas aí ficamos no reino do 'se'.

Por este motivo, com algumas adequações minhas, transcrevo abaixo o post do site Grande Prêmio.

Em entrevista ao diário ‘The National’, Mark Webber deu uma sutil, porém ofensiva alfinetada em Rubens Barrichello ao dizer que Jenson Button teve missão mais fácil quando conquistou o título mundial em 2009 porque não teve o brasileiro como rival.

Por este metivo o site Grande Prêmio, http://grandepremio.ig.com.br , comparou a situação da temporada 2011 com as 12 primeiras etapas do campeonato de domínio da Brawn e concluiu que a vantagem que Button tinha para Barrichello era exatamente a metade da apresentada entre Vettel e Webber na Red Bull.

O australiano traçou um paralelo com os dias atuais e lamentou ter um companheiro como Sebastian Vettel na Red Bull em sua melhor fase na carreira e sugeriu que sua missão rumo ao título é muito mais difícil. Mas os números mostram que o veterano, hoje na Williams, ofereceu maior resistência do que o australiano frente a Sebastian Vettel após 12 provas em 2011

Melhor carro da temporada, começo avassalador, início de ano com várias poles e vitórias consecutivas e o título praticamente garantido mesmo com muitas corridas ainda pela frente. Poderia ser (e é) a situação de 2011, mas essa é a breve descrição das primeiras etapas do Mundial de 2009, quando Button faturou o título mais surpreendente da história da F1 guiando pela novata Brawn, que em seguida foi vendida para a Mercedes.

Jeson Button teve Rubens Barrichello como companheiro de equipe, mantendo a mesma dupla da Honda dos dois últimos anos. O brasileiro havia deixado a Ferrari no fim de 2005 e se uniu à equipe nipônica, à época comandada na pista por Gil de Ferran. Depois de uma temporada razoável em 2006, o brasileiro, assim como o time todo, viveu uma série de resultados negativos. Graças à crise econômica global de 2008, a Honda decidiu tirar o time de campo, e Ross Brawn comprou o time e assegurou a sequência da carreira da dupla de pilotos.

Definitivamente, 2009 foi um ano atípico. Desde que a Brawn colocou os carros de cor branca e com detalhes em amarelo marca-texto nos testes da pré-temporada, Button e Barrichello se revezavam na liderança das tomadas de tempo, desbancando as sempre favoritas Ferrari e McLaren. Era o prenúncio de uma temporada surpreendente.

Empurrada pelos motores Mercedes, a Brawn dominou o início da temporada. Mas o equilíbrio esperado entre Button e Barrichello caiu por terra logo na primeira corrida do ano, na Austrália. O britânico faturou a pole até com certa folga perante o colega de equipe, e na prova, faturou uma vitória histórica. Rubens ficou em segundo, sacramentando o que viria a ser a tônica daquela temporada até o GP da Turquia, quando Button venceu pela última vez no ano, e a partir de então, o piloto apenas administrou a confortável vantagem para assegurar o título.

Nas 12 etapas de 2009, Button largou oito vezes à frente de Barrichello. Mas em ritmo de corrida, o brasileiro sempre se mostrou próximo do britânico, que liderava a classificação com 72 pontos, contra 56 do brasileiro. Em comparação com o atual regulamento de pontos da F1, Jenson teria 182 pontos, graças a 5 vitórias, 1 terceiro lugar, 1 quarto, 1 quinto, 1 sexto e 2 sétimos lugares. O paulista, por sua vez, teria 136 pontos graças ao seguinte retrospecto: 1 vitória (GP da Europa, em Valência), 3 segundos, 1 terceiro, 1 quarto, 1 quinto, 1 sexto e 2 sétimos.

Comparando com os números alcançados por Webber e seu oponente e colega de Red Bull após 12 etapas do Mundial 2011, fica evidente a supremacia do alemão, que caminha a passos largos para o bicampeonato. Sebastian ostenta 7 vitórias, 4 segundos e um 4 lugar, sem contar as 9 poles. Enquanto isso, o australiano ainda não venceu, conquistando 2 segundos, 5 terceiros, 3 quartos e 2 quintos, além das 3 poles. A tabela da classificação mostra bem esse abismo: 259 a 167 a favor de Vettel.

A diferença entre o dupla da Red Bull após o GP da Bélgica, 92 pontos, é exatamente o dobro do que separava Button e Barrichello em 2009, se a pontuação daquele ano for adaptada ao regulamento atual, 46 pontos. Dessa forma, a afirmação de Webber ao dizer que o brasileiro não foi páreo para Button em 2009 não está de todo equivocada, mas os números dizem que o mesmo se aplica, em proporção ainda maior em relação ao próprio veterano em comparação com o supremo Vettel.

Portanto, como contra numeros não há argumentos, se Barrichello não foi páreo para Button, Webber está sendo massacrado por Vettel. Assim sendo, o segundo piloto da Red Bull não tem direito nem fundamento para fazer um comentário tão depreciativo em ralação a um piloto que foi, por duas vezes vice campeão mundial.


7 de setembro de 2011

Com estoques elevados, Fiat e Volkswagen reduzem produção, já Ford e Chevrolet dão férias coletivas

Fonte: www.carplace.com.br e http://www1.folha.uol.com.br

Fiat e Volkswagen resolveram nesta semana parar suas linhas de montagem em Betim (MG) e São José dos Pinhais (PR), respectivamente. Especulações extra-oficiais revelam que a paralisação se deve especialmente ao grande números de veículos em estoque.

No caso da Volkswagen, a parada da produção vai durar cerca de quatro dias e se deu especialmente para realizar ajustes nos estoques. Segundo informado, há cerca de dez mil veículos nos pátios, o dobro do volume considerado normal. A intenção é diminuir o crescimento dos estoques enquanto não são entregues às concessionárias de todo o país.

A Fiat, por sua vez, informou que paralisará sua planta mineira para realizar manutenção nas quatro linhas de montagem. No entanto, é provável que a marca esteja se preparando para começar a produção em massa da nova geração do Palio, prevista para breve. Fala-se também em estoques altos.

A verdade é que parte dos empregados não trabalhou dias 05 e 06, dias que antecederam ao feriado, para regular os estoques e manutenção dos equipamentos.

Já claramente para reduzir os estoques de veículos no pátio a Ford vai conceder folgas coletivas a partir desta semana, estratégia também adotada pela VW.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região, mais de 80% dos 5.300 funcionários da Volkswagen na cidade paulista não trabalharam dia 06,  e não trabalharão quinta (08) e sexta-feira (09). Os dias parados serão descontados do banco de horas.

A montadora também vai paralisar a produção nesta semana na fábrica em São José dos Pinhais (PR), de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, e em dois dias, na quinta (8) e na sexta-feira (9), na unidade de São Bernardo do Campo (SP), segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

A Volkswagen não confirma essas informações, dizendo apenas que "está fazendo uso de suas ferramentas de flexibilidade para ajustar o estoque".

Na Ford, de acordo com a assessoria de imprensa, a parada na produção em Camaçari (BA) vai de 12 de setembro a 7 de outubro.

Em Taubaté (SP), serão aproximadamente duas semanas para 1.300 dos 1.600 empregados da unidade. Os períodos serão diferentes de acordo com a área, englobando os trabalhadores no segmento de transmissão e motores RoCam (19 a 30 de setembro), fundição (26 de setembro a 14 de outubro) e motores Sigma (5 a 14 de outubro).

Em São Bernardo do Campo (SP), também haverá escalonamento para as linhas de caminhões (8 a 16 de setembro), carros (5 a 9 de setembro) e estamaparia (12 de setembro a 7 de outubro).

Já os 300 funcionários da GM em São José dos Campos (SP), que tiveram férias coletivas por duas semanas, e no período a empresa deixou de produzir 1.500 veículos.

Na unidade de Gravataí (RS), a montadora suspendeu dois sábados de produção em agosto e um em setembro. O sábado de produção marcado para o próximo dia 24 está mantido.

A montadora tem 8.981 empregados na unidade, dos quais 8.536 são da área de produção e os demais (445) ligados à administração. No Brasil, a empresa possui 25.121 funcionários --20.081 na produção e 5.040 na área administrativa.

Para o sindicato, essa é uma estratégia da montadora para inibir os trabalhadores em meio à campanha salarial, iniciada ontem (4) com a entrega de pauta aos grupos patronais.
De acordo com a nota divulgada pela montadora, o objetivo é "adequar sua produção à demanda do mercado brasileiro".

ESTOQUES: Os dados de agosto com relação a nível de estoque nas concessionárias e na indústria só serão divulgados na próxima quinta-feira (8) na coletiva de imprensa da Anfavea (associação das montadoras).

Os números de julho já apontavam o excesso de veículos nos pátios, chegando ao equivalente a 36 dias de vendas, o maior tempo desde junho do ano passado, quando atingiu o mesmo patamar.

Em entrevista na sexta-feira passada (2), o presidente da Fenabrave (federação das concessionárias), Sergio Reze, disse que o nível de estoques nas lojas está chegando "ao limite". "Nossa grande preocupação é saber qual será o movimento de produção das montadoras. Está complicado", acrescentou.

Para ele, propagandas levando o consumidor a acreditar que o desconto oferecido em determinado produto vai vigorar só naquela semana ou naquele feirão não surtem mais efeito porque há "liquidações diárias".

Considerando todo o setor automotivo, os estoques de veículos atingiram em julho o equivalente a 36 dias de vendas, o que corresponde a 367.100 unidades armazenadas, segundo os dados divulgados ontem (4) pela Anfavea (associação das montadoras). Esse tempo é o maior desde junho de 2010, quando atingiu o mesmo patamar.



NOVO RECORDE : Apesar disso, as vendas de veículos novos, que englobam automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, bateram mais um recorde para meses de agosto (327,4 mil unidades) e no acumulado do ano (2,371 milhões), com acréscimo de 4,7% e de 8,0% sobre igual período em 2010.

Considerando apenas os emplacamentos de automóveis e comerciais leves, a Fiat ocupa a liderança do mercado nos oito primeiros meses do ano, respondendo por 22,44% do total de licenciamentos, seguida de perto pela Volkswagen (20,66%). Na terceira colocação aparece a GM (18,39%), à frente da Ford (9,42%) e da Renault (5,12%).

Novo Hyundai i30 2012

Fonte: http://carplace.virgula.uol.com.br

Agora em fotos oficiais, a Hyundai revela o Novo i30 2012. A nova geração do hatch médio mais vendido do Brasil será apresentada oficialmente ao público em estreia mundial no Salão do Automóvel de Frankfurt, na Alemanha. Confira também a foto do painel do Novo i30.

O visual do modelo foi completamente revisto. Seguindo padrão dos recentes lançamentos, as linhas do Novo i30 são mais esportivas e fluídas. O Novo Hyundai i30 2012, que deve chegar ao Brasil no ano que vem como linha 2013, tem traços mais musculosos e linha de cintura ascendente que se integra com o desenho da lanterna. Na parte dianteira, os traços são semelhantes ao do Novo Elantra, mas o desenho diferenciado da grade consegue conferir uma personalidade própria para o i30.

Na traseira, o Novo i30 ganha personalidade própria. As lanternas, a exemplo do ix35, agora tem desenho horizontal e em nada lembram a geração atual.

O novo para-choque também revela a utilização de LEDs nos faróis auxiliares de neblina. Novos retrovisores e novas rodas completam o visual do Novo i30.

Na parte interna, de tudo um pouco. O novo painel tem desenho muito parecido com o do Elantra, e também traz alguns elementos vistos no Hyundai Veloster. Volante, quadro de instrumentos e até mesmo o console central contam com elementos em comum.

Apesar da Hyundai ainda não ter divulgado especificações técnicas do modelo, é esperado o moderno motor de 1,6 litros GDI (injeção direta de gasolina) que entrega 140 cavalos de potência, a exemplo do Veloster.

Com este novo visual, a Hyundai parece ter acertado novamente. Mesmo antes de sua apresentação oficial, o carro já indica grandes virtudes para manter sua liderança no segmento aqui no Brasil.

Anotem aí: hoje o Hyundai i30, com câmbio manual, pode ser comprado por R$ 54.000. Será que esta nova maravilha tecnológica, como define a marca, será vendida neste mesmo patamar? Tudo indica que não, mas o jeito é esperar.


6 de setembro de 2011

Bancos respondem por abertura de contas mediante fraude.


REPETITIVO. FRAUDE. TERCEIROS. ABERTURA. CONTA-CORRENTE.
Trata-se, na origem, de ação declaratória de inexistência de dívida cumulada com pedido de indenização por danos morais ajuizada contra instituição financeira na qual o recorrente alega nunca ter tido relação jurídica com ela, mas que, apesar disso, teve seu nome negativado em cadastro de proteção ao crédito em razão de dívida que jamais contraiu, situação que lhe causou sérios transtornos e manifesto abalo psicológico. Na espécie, o tribunal a quo afastou a responsabilidade da instituição financeira pela abertura de conta-corrente em nome do recorrente ao fundamento de que um terceiro a efetuou mediante a utilização de documentos originais. Assim, a Seção, ao julgar o recurso sob o regime do art. 543-C do CPC c/c a Res. n. 8/2008-STJ, entendeu que as instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros – por exemplo, a abertura de conta-corrente ou o recebimento de empréstimos mediante fraude ou utilização de documentos falsos –, uma vez que tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento. Daí, a Seção deu provimento ao recurso e fixou a indenização por danos morais em R$ 15 mil com correção monetária a partir do julgamento desse recurso (Súm. n. 362-STJ) e juros de mora a contar da data do evento danoso (Súm. n. 54-STJ), bem como declarou inexistente a dívida e determinou a imediata exclusão do nome do recorrente dos cadastros de proteção ao crédito, sob pena de multa de R$ 100,00 por dia de descumprimento. REsp 1.197.929-PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 24/8/2011.


REPETITIVO. FRAUDE. TERCEIROS. ABERTURA. CONTA-CORRENTE.
A Seção, ao julgar o recurso sob o regime do art. 543-C do CPC c/c a Res. n. 8/2008-STJ, tal como decidido no julgamento do REsp 1.197.929-PR, entendeu que as instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros – por exemplo, abertura de conta-corrente ou recebimento de empréstimo mediante fraude ou utilização de documentos falsos –, uma vez que tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento. No caso, o tribunal a quo afastou a responsabilidade do banco pela abertura de conta-corrente em nome da recorrente ao fundamento de se tratar de fraude de difícil percepção (foi utilizada cópia original de certidão de nascimento para a confecção da carteira de identidade e, de posse dela, o falsário promoveu a abertura da conta-corrente). Daí, a Seção deu provimento ao recurso e arbitrou a indenização por danos morais no valor de R$ 15 mil com correção monetária a partir da data do julgamento (Súm. n. 362-STJ) e juros de mora desde a data do evento danoso (Súm. n. 54-STJ). REsp 1.199.782-PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 24/8/2011.

Marco Buzzi e Marco Aurélio Bellizze são os novos ministros do STJ

Fonte: http://www.stj.gov.br

Em uma cerimônia rápida e lotada, o Pleno do Superior Tribunal de Justiça (STJ) empossou, nesta segunda-feira (5), seus dois novos ministros: Marco Buzzi e Marco Aurélio Bellizze. Eles foram nomeados pela presidenta Dilma Rousseff, após serem aprovados em sabatina pelo Senado Federal.

Integraram a mesa de honra o presidente do STJ, ministro Ari Pargendler, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (que representou a presidenta da República), o ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney, e o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

Cardozo disse que foi difícil escolher os novos ministros. “Tínhamos listas densas, com magistrados de peso. Mas a presidenta Dilma fez uma boa escolha e tenho certeza de que os ministros serão uma grande aquisição para a Casa”, afirmou o ministro da Justiça.

Mais uma vez, o representante do Legislativo referendou a escolha do Executivo. "Cada um deles tem grande carreira que os credencia para o exercício desse cargo. São homens de extremo saber jurídico e que vão dar uma grande contribuição à justiça brasileira aqui no Superior Tribunal de Justiça", disse Sarney.

Renovação

Para Ayres Britto, os novos ministros preenchem muito bem os requisitos constitucionais de reputação ilibada e notável saber jurídico. “Além disso são reconhecidamente pessoas agregadoras e atualizadas juridicamente. Renovação é saudável”, acredita o ministro do STF. “A renovação da casa é importante para atualização do tribunal, principalmente para trazer novas doutrinas ao STJ”, concordou Gurgel.

O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, também se anima com a renovação. “Novas mentes e novos posicionamentos solidificam o compromisso do STJ com a cidadania, com a justiça e com a lei”, explicou.

Nelson Calandra, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, comemorou a posse de mais dois magistrados de carreira no STJ. "É muito bom que o terço que cabe à magistratura estadual na composição do STJ esteja completo. Quando faltam juízes, alguém tem que trabalhar no lugar daqueles que não estão. Essas cadeiras que foram preenchidas hoje nos trazem a certeza de que o STJ continuará desempenhando a sua missão constitucional. É um tribunal que traz orgulho para todos nós", disse Calandra.

Perfis

Marco Buzzi, 53 anos, catarinense de Timbó, ingressou na magistratura em 1982 e, atualmente, é integrante do Comitê Executivo do Movimento pela Conciliação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e presidente do Comitê Especial para Implementação do Manual dos Juizados Especiais junto ao CNJ. Ocupa a vaga deixada pela aposentadoria do ministro Paulo Medina e passa a compor a Quarta Turma e a Segunda Seção do STJ, especializadas em Direito Privado.

Marco Aurélio Bellizze, 47 anos, é natural da cidade do Rio de Janeiro. Magistrado há mais de 20 anos após integrar o Ministério Público, ele foi nomeado para a vaga deixada por Luiz Fux, atualmente ministro do STF. Especialista em Execução Penal e Direito Eleitoral, Bellizze irá para a Quinta Turma e Terceira Seção, que julgam Direito Penal.