29 de julho de 2012

Hamilton fatura GP da Hungria de F1.

Fonte: http://www.grandepremio.com.br
Lewis Hamilton faturou sua segunda vitória da temporada de 2012 em um GP da Hungria bastante chato, mas de final imprevisível. Pole-position, o britânico dominou a prova disputada neste domingo (29), em Budapeste, perdendo o primeiro lugar apenas nas paradas de box, mas precisou conter os ataques de Kimi Räikkönen nas últimas 20 voltas para conseguir cruzar a linha de chegada na primeira posição.
Hamilton precisou brigar com a Lotus durante toda a prova. Nos primeiros dois terços de disputa, o segundo colocado foi Romain Grosjean, que largou ao lado do inglês na primeira fila e se mostrou rápido o tempo todo. Na segunda rodada de pit-stops, porém, veio o pulo do gato de Räikkönen, que esticou sua permanência na pista para superar Sebastian Vettel e Grosjean, subindo para a vice-liderança da corrida.
No fim, por mais que tentasse utilizar a asa traseira móvel para buscar uma manobra sobre a McLaren, o finlandês não conseguia, ineficaz que o dispositivo era no travado Hungaroring. Após 69 voltas, vitória inglesa, com uma margem de 1s. Grosjean completou o pódio. Esta foi a segunda vez em 2012 em que a Lotus viu seus dois pilotos ficarem entre os três primeiros - a outra foi no Bahrein.
Esta foi a terceira vitória de Hamilton em Budapeste: ele já vencera em 2007 e em 2009. Também foi a sexta da McLaren nas últimas oito edições da prova húngara. Na história, a escuderia de Woking é a maior vencedora do GP da Hungria, com 11 triunfos.
Vettel foi quarto, logo a frente do líder do campeonato, o aniversariante Fernando Alonso, que fez prova apagada, assim como Mark Webber, que foi só o oitavo. A diferença na ponta da classificação, com os resultados de hoje, subiu para 40 pontos, e Hamilton retomou o quarto lugar na tabela, e Kimi caiu para quinto. No Mundial de Construtores, a Ferrari perdeu posições para McLaren e Lotus. Estas duas, por sua vez, empataram na Hungria e seguem separadas por um ponto. Líder, a Red Bull tem 246, 53 a mais que a McLaren. A Ferrari tem 189.
Desta vez, os dois brasileiros terminaram na zona de pontuação. Bruno Senna fez boa largada e terminou em sétimo. Felipe Massa, por outro lado, caiu para nono na primeira volta, posição em que permaneceu até a bandeirada quadriculada em Budapeste.


RESULTADO DA PROVA:

1 – Lewis Hamilton (GBR) - McLaren – 69 voltas
2 – Kimi Raikkonen (FIN) – Lotus – a 1s0
3 – Romain Grosjean (FRA) - Lotus – a 10s5
4 – Sebastian Vettel (ALE) - Red Bull – a 11s6
5 – Fernando Alonso (ESP) - Ferrari – a 26s6
6 – Jenson Button (GBR) - McLaren – a 30s2
7 – Bruno Senna (BRA) - Williams – a 33s8
8 – Mark Webber (AUS) - Red Bull – a 34s4
9 – Felipe Massa (BRA) - Ferrari – a 38s3
10 – Nico Rosberg (ALE) - Mercedes – a 51s2
11 – Nico Hulkenberg (ALE) - Force India – a 57s2
12 – Paul di Resta (GBR) - Force India – a 1m02s8
13 – Pastor Maldonado (VEN) - Williams – a 1m03s6
14 – Sergio Pérez (MEX) – Sauber – a 1m04s4
15 – Daniel Ricciardo (AUS) - Toro Rosso – a 1 volta
16 – Jean-Éric Vergne (FRA) - Toro Rosso – a 1 volta
17 – Heikki Kovalainen (FIN) - Caterham – a 1 volta
18 – Kamui Kobayashi (JAP) - Sauber – a 2 voltas


CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO:

1- Fernando Alonso: 164
2- Mark Webber: 124
3- Sebastian Vettel: 122
4- Lewis Hamilton: 117
5- Kimi Raikkonen: 116
6- Nico Rosberg: 77
7- Jenson Button: 76
8- Romain Grosjean: 64
9- Sergio Perez: 47
10- Kamui Kobayashi: 33
11- Pastor Maldonado: 29
12- Michael Schumacher: 29
13- Paul di Resta: 27
14- Felipe Massa: 25
15- Bruno Senna: 24
16- Nico Hulkenberg: 19
17- Jean-Eric Vergne: 4
18- Daniel Ricciardo: 2

27 de julho de 2012

Alonso se aproxima dos maiores vencedores da história da F1

Fonte parcial: http://esporte.ig.com.br


Com 30 anos de idade, Fernando Alonso vive um momento forte em sua vencedora carreira na Fórmula 1Lidera com folga o Mundial 2012, 34 pontos à frente de Mark Webber, da Red Bull, e está próximo de marcar ainda mais seu nome entre os grandes pilotos da história da categoria.

O espanhol vem de dois triunfos nos três últimos GPs e já pode igualar o número de vitórias de uma das grandes lendas do automobilismo, o inglês Nigel Mansell. O piloto da Ferrari já soma 30 vitórias na carreira e, caso vença o GP da Hungria, disputado no domingo em que completa 31 anos, iguala os 31 triunfos do "Leão". Com a vitória, Alonso se tornará o quarto maior vencedor da Fórmula 1, ficando atrás apenas de grandes campeões como Michael Schumacher (91 vitórias), Alain Prost (51) e Ayrton Senna (41).

Vale ressaltar que apenas Schumacher tinha números superiores aos do espanhol nessa idade. Além disso, o que pesa a favor de Alonso, além da incrível habilidade, é a precocidade. O espanhol estreou na F1 com 19 anos. Venceu sua primeira corrida aos 22. Com apenas 25, já era bicampeão do mundo.
Neste ano, ele pode se tornar o mais jovem tricampeão da categoria, superando o recorde que pertence a Senna, que tinha 31 anos e 227 dias quando conquistou seu terceiro título mundial, no Japão, em 1991, contudo, Sebastian Vettel também pode quebrar este recorde, e é o principal adversário de Alonso nesta temporada. 
Depois do bicampeonato com a Renault, em 2006, Alonso transferiu-se para a McLaren, equipe na qual foi terceiro colocado, empatado com Lewis Hamilton, vice de 2007, ambos com 109 pontos, apenas um atrás do campeão daquele ano, Kimi Raikkonen. Ressalta-se que Alonso só não foi o campeão daquele ano porque a McLaren fez de tudo para privilegiar Hamilton em detrimento ao bicampeão.
Em 2008 Alonso retornou à Renault, equipe na qual ficou por mais duas temporadas, e devido à má fase do time de Flávio Briatore, colecionou resultados medianos. Em 2010, mudou para a Ferrari e, naquele ano, voltou a disputar o título. Acabou sendo vice-campeão, sendo superado por Sebastian Vettel por apenas quatro pontos. 2011 não foi bom para o espanhol. Foi o quarto colocado, conquistando apenas uma vitória na temporada.
Em 2012, após um começo de temporada complicado, mesmo após uma surpreendente e inesperada vitória na segunda etapa, a Ferrari e Alonso conseguiram mostrar evolução. O espanhol começou a se sobressair no GP da Europa, quando venceu pela segunda vez no ano, e mantém a boa fase desde então. A escuderia italiana e o piloto chegam à Hungria como os grandes favoritos, com a Red Bull e a McLaren também no páreo. No próximo domingo, ao completar 31 anos, Alonso pode igualar Mansell e se aproximar ainda mais de seu sonhado tricampeonato mundial.
MAIORES VENCEDORES:
Michael Shumacher Alemanha 91
Alain Prost França 51
Ayrton Senna Brasil 41
Nigel Mansell Inglaterra 31
Fernando Alonso Espanha 30
Jackie Stewart Escócia 27
Nick Lauda Áustria 25
Juan Manuel Fangio Argentina 24
Nelson Piquet Brasil 23
Sebastian Vettel Alemanha 22
Damon Hill Inglaterra 21
Mika Hakkinen Finlândia 20
Kimi Raikkonen Finlândia 18
Lewis Hamilton Inglaterra 18


MAIORES PRESENÇAS NO PÓDIO:
Michael Shumacher Alemanha 155
Alain Prost França 106
Ayrton Senna Brasil 80
Fernando Alonso Espanha 79
Rubens Barrichello Brasil 68
Kimi Raikkonen Finlândia 65
David Couthard Escócia 62
Nelson Piquet Brasil 60
Nigel Mansell Inglaterra 59
Nick Lauda Áustria 54
Mika Hakkinen Finlândia 52
Gerard Berger Áustria 48
Jeson Bouton Inglaterra 46
Carlos Reutemann Argentina 45
Lewis Hamilton Inglaterra 45


MAIOR NUMERO DE POLES:
Michael Shumacher Alemanha 68
Ayrton Senna Brasil 65
Jim Clark Inglaterra 33
Alain Prost França 33
Sebastian Vettel Alemanha 33
Nigel Mansell Inglaterra 32
Juan Manu. Fangio Argentina 29
Mika Hakkinen Finlândia 26
Nick Lauda Áustria 24
Nelson Piquet Brasil 24
Fernando Alonso Espanha 22
Lewis Hamilton Inglaterra 21
Damon Hill Inglaterra 20
Eddie Cheever EUA 18
Rene Arnoux França 18


MAIORES PONTUADORES:
Michael Shumacher Alemanha 1546
Fernando Alonso Espanha 1240
Sebastian Vettel Alemanha 883
Jeson Bouton Inglaterra 879
Lewis Hamilton Inglaterra 815
Alain Prost França 798,5
Mark Webber Austrália 796,5
Kimi Raikkonen Finlândia 667
Rubens Barrichello Brasil 658
Ayrton Senna Brasil 614
Felipe Massa Brasil 605
David Couthard Escócia 535
Nelson Piquet Brasil 485,5
Nigel Mansell Inglaterra 482
Nick Lauda Áustria 420,5
Mika Hakkinen Finlândia 420


Aqui devemos considerar a radical mudança na pontuação ocorrida a partir da temporada de 2010.

26 de julho de 2012

Traxx Star 50 tem visual renovado e custa R$ 3.199

Fonte: http://g1.globo.com


Com mudanças sutis no visual e na mecânica, a nova Star 50 foi apresentada nesta quinta-feira (26). De acordo com a Traxx, o modelo recebeu ajustes no sistema de alimentação e escape, procurando obter mais economia. O motor segue o mesmo monocilíndrico de 49,5 cm³, que gera 2,45 cavalos de potência.

Em sua estética, a Star se tornou mais moderna, com novo conjunto óptico. Na dianteira, os indicadores de direção estão incorporados ao farol de lente branca. Os piscas da traseira passam a ser menores, em formato de diamante, também brancos. As carenagens seguem as mesmas linhas do modelo antecessor, mas ganharam bordas nos protetores de pernas.

A Star 50 teve o painel reformulado, recebendo pintura prata e, no fundo dos instrumentos, detalhes quadriculados.


22 de julho de 2012

Alonso comemora sua 30ª vitória na F1, no GP da Alemanha



Praticamente de ponta a ponta, Fernando Alonso não deu chances a ninguém e venceu o GP da Alemanha, neste domingo (22) em Hockenheim. Foi a terceira vitória do piloto da Ferrari na temporada, a terceira no tradicional circuito germânico e também a 30ª da sua carreira na F1. Com o resultado, Fernando dispara na liderança do Mundial e caminha a passos largos rumo ao tricampeonato, o primeiro correndo pela equipe de Maranello.

No começo da corrida, Sebastian Vettel até ameaçou pressionar a soberania de Alonso. Depois da segunda janela de pit-stops, o alemão foi surpreendido ao ser ultrapassado por um surpreendente Jenson Button, que fez sua melhor corrida desde a vitória no GP da Austrália deste ano. Contudo, o britânico sofreu com o rendimento dos pneus nas últimas voltas e foi superado pelo alemão da Red Bull, que terminou em segundo, à frente justamente de Button.

Mas a manobra de Vettel foi objeto de investigação por parte da FIA, que, depois de duas horas, emitiu seu parecer sobre o caso. A entidade considerou manobra irregular e puniu Sebastian com o acréscimo de 20s em seu tempo total de prova, caindo do segundo para o quinto lugar. Button, então, subiu para segundo em Hockenheim.

Kimi Räikkönen foi um dos grandes destaques da corrida. Largando em décimo, o finlandês fez uma corrida consistente e, sem cometer erros, cruzou a linha de chegada em quarto, que virou terceiro. Na sequência, apareceu Kamui Kobayashi com a ótima Sauber, conquistando seu melhor resultado na carreira, fechando a prova à frente de Vettel. Consolidando a grande temporada que faz a equipe suíça, Sergio Pérez terminou em sexto depois de ter iniciado a prova em 17º.

Na sequência, três alemães completaram o rol dos dez primeiros do GP em Hockenheim: Michael Schumacher, Mark Webber, Nico Hülkenberg e Nico Rosberg fecharam a lista dos que pontuaram no circuito germânico.

Os brasileiros da F1 não foram bem no GP da Alemanha. Largando em 13º, Felipe Massa tocou na traseira do carro de Daniel Ricciardo logo no início da prova, danificou a asa dianteira da F2012 e comprometeu sua corrida. O ferrarista tentou se recuperar, mas cruzou a linha de chegada em 12º. Bruno Senna também se envolveu em um incidente na primeira volta, e desde então, teve uma corrida bastante discreta, terminando em 17º, duas posições atrás do seu companheiro de equipe, Pastor Maldonado, provando que a Williams não foi nada bem em solo alemão.

Com o resultado deste domingo, Alonso fecha a primeira metade da temporada com 34 pontos de vantagem para Webber. Agora o piloto da Ferrari soma 154 pontos contra 120 do australiano. Räikkönen, em sua temporada de retorno à F1, ultrapassou Lewis Hamilton, único a abandonar a corrida, e agora soma 95, enquanto o britânico permanece com 92.

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO:

1Espanha Fernando AlonsoFerrari154
2Austrália Mark WebberRed Bull120
3Alemanha Sebastian VettelRed Bull110
4Finlândia Kimi RaikkonenLotus98
5Reino Unido Lewis HamiltonMcLaren92
6Alemanha Nico RosbergMercedes76
7Reino Unido Jenson ButtonMcLaren68
8França Romain GrosjeanLotus61
9México Sergio PérezSauber47
10Japão Kamui KobayashiSauber33
11Venezuela Pastor MaldonadoWilliams29
12Alemanha Michael SchumacherMercedes29
13Reino Unido Paul di RestaForce India27
14Brasil Felipe MassaFerrari23
15Alemanha Nico HülkenbergForce India19
16Brasil Bruno SennaWilliams18




Helio Castroneves venceu o GP de Edmonton, sua segunda vitória na temporada de 2012.


Foi no melhor trabalho de box e na paciência de poupar o carro no fim que Helio Castroneves garantiu a vitória neste domingo (22) na pista do aeroporto de Edmonton, em uma corrida que não viu sequer uma bandeira amarela.  Foi o segundo triunfo do brasileiro no ano, que agora assumiu a vice-liderança do campeonato da Indy em 2012. Depois de ter superado o então líder Alex Tagliani após a segunda rodada de pit-stop, Helio ainda precisou segurar o ímpeto de Takuma Sato na parte final da corrida para, enfim, escalar o alambrado da pista canadense e celebrar o primeiro lugar na quente tarde na capital do estado de Alberta.


A Sato coube mesmo o segundo posto da classificação. Will Power, também em uma corrida inteligente, cruzou a linha de chegada em terceiro, à frente de Graham Rahal e Tagliani. Dario Franchitti, Ryan Hunter-Reay, Ryan Briscoe, Justin Wilson e Scott Dixon completaram os dez primeiros. 

Entre os demais brasileiros, Rubens Barrichello, que largou em sétimo, chegou a figurar no top-10 na primeira parte da corrida, mas terminou a prova mesmo em 13°, cinco posições melhor que Tony Kanaan, que optou por uma ousada estratégia de três paradas. 

A Indy se reúne agora no dia 5 de agosto em Mid-Ohio.

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO:

1º) Ryan  Hunter-Reay: 362;
2º) Helio  Castroneves: 339;
3º) Will  Power: 336;
4º) Scott  Dixon: 301:
5º) James  Hinchcliffe: 286;
6º) Tony  Kanaan: 279;
7º) Simon  Pagenaud: 276;
8º) Dario  Franchitti: 258;
9º) Ryan  Briscoe: 241;
10º Graham  Rahal: 237
13º) Takuma  Sato: 216;


Dilma quer um avião maior e avalia comprar cópia do Air Force One


A presidenta Dilma Rousseff está em conversas com a Boeing para adquirir um novo avião presidencial, disseram quatro fontes à Reuters, sinalizando uma entrada maior para a fabricante norte-americana em um dos maiores mercados emergentes do mundo.
Dilma quer um avião maior mais consistente com o crescente poderio político e econômico do Brasil e está avaliando a compra de um Boeing 747 similar ao Air Force One, aeronave usada pelo presidente dos Estados Unidos, disseram as fontes sob condição de anonimato.


Atualmente, Dilma usa um Airbus A319, que foi comprado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2004. No entanto, a aeronave é incapaz de realizar longos percursos e teve de realizar duas paradas para abastecimento durante a viagem da presidente à Índia, em março, disseram as fontes.
"Presidentes brasileiros irão viajar à Índia e à China uma vez por ano todos os anos a partir de agora, e não devemos ter que fazer paradas como esta", disse uma das fontes.
Outra fonte disse que a opção pela Boeing era a única sendo seriamente analisada por Dilma.
Se a compra for realizada, será uma vitória simbólica nos esforços da Boeing de ganhar mercado na maior economia da América Latina e a sexta do mundo. A questão ganhou urgência já que os tradicionais mercados da companhia nos Estados Unidos e na Europa apresentam baixas previsões de crescimento.
A Boeing anunciou um acordo neste mês para fornecer um novo sistema de armas para o avião de combate leve Super Tucano, fabricado pela Embraer, que está tentando expandir suas operações na área da defesa.
As companhias também anunciaram em junho que iriam colaborar no desenvolvimento e marketing do jato militar e de reabastecimento KC-390, também da Embraer.
É possível que um relacionamento mais próximo com o governo brasileiro e a maior fabricante de aeronaves do país possa dar à Boeing uma vantagem em outro negócio muito maior, de ao menos US$ 5 bilhões: a nova geração de caças da Força Aérea Brasileira.
A francesa Dassault e a sueca Saab são as outras duas concorrentes para o negócio. Dilma não deve tomar nenhuma decisão até o início de 2013, disseram autoridades.
Jim Proulx, um porta-voz da Boeing, disse por e-mail: "Nós não comentamos na mídia as discussões que podemos ou não ter com clientes potenciais."
O Boeing 747 tem quatro turbinas ante duas na maioria dos modelos mais novos. Pode, portanto, oferecer maior segurança em caso de um problema em motor em pleno voo - uma prioridade para Dilma após problemas de segurança recentes com seu avião atual, disseram as fontes.
Em junho, o Airbus presidencial sofreu um problema relacionado à pressurização da cabine durante viagem entre Rio de Janeiro e Brasília. Apesar de não ter deixado feridos, o avião teve de retornar ao Rio e Dilma foi forçada a voar a bordo de uma aeronave reserva menor, desembarcando em casa depois da meia-noite.
O jornal O Globo informou no sábado que Dilma "morre de medo" de turbulência e instruiu seus pilotos algumas vezes a alterar o plano de voo para desviar de tempestades ou outros problemas.
Outra grande compra de um grande avião presidencial, apenas oito anos após a última aquisição, poderá causar disputas políticas. O ex-presidente Lula enfrentou grandes críticas por gastos excessivos ao comprar o Airbus por alegados US$ 57 milhões.
No entanto, as ambições políticas e econômicas cresceram desde então. O Produto Interno Bruto brasileiro superou o da Grã-Bretanha em 2011, e sua influência cresceu em fóruns internacionais e em outros mercados emergentes, especialmente em países africanos.
Até mesmo uma viagem recente à Etiópia precisou de uma parada de abastecimento no oeste africano, disse uma das autoridades.
O Airbus A319 tem uma autonomia de 3.740 milhas náuticas, segundo o site da companhia na Internet. A distância de voo entre São Paulo e Nova Délhi é de aproximadamente 7.800 milhas náuticas. A Airbus pertence ao grupo europeu EADS.

Presidência da República recebe helicóptero


A Presidência da República recebeu nesta quarta-feira um novo helicóptero para transporte da presidenta Dilma Rouseff, uma aeronave EC-725, batizada de VH-36 Caracal. O helicóptero, com capacidade para dez passageiros e três tripulantes, tem autonomia de voo de quatros horas e trinta minutos. Atualmente, a presidenta voa em um helicóptero Super Puma, da mesma família do novo equipamento.
Os helicópteros serão usados para deslocamento em pontos de difícil acesso ou para locais em que aeronaves convencionais não podem operar.
Fabricado pela Helibras, o novo helicóptero da presidenta faz parte de um pacote de 50 unidades comprado pelo governo para a Presidência e para as Forças Armadas, num total de R$5,2 bilhões. O VH-36 Caracal é a quarta aeronave entregue até agora. De acordo com o Ministério da Defesa, em outubro, Exército, Marinha e Aeronáutica receberão um helicóptero cada, e em 2013, a Presidência receberá mais uma unidade.
A compra das 50 aeronaves, assinada em 2008, faz parte de uma estratégia de investimentos na indústria nacional de defesa. A Helibras, que entregou os helicópteros em parceria com a francesa Eurocopter, deverá começar a fabricar equipamentos no Brasil a partir de 2013, de acordo com o Ministério da Defesa.
O novo helicóptero foi entregue ao Grupo de Transporte Especial (GTE) e batizado em cerimônia na Base Aérea de Brasília pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, e pelo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito.