24 de fevereiro de 2013

Telemar é condenada por se recusar a prestar serviços no Complexo do Alemão


Notícia publicada em www.tjrj.jus.br

O desembargador Fernando Cerqueira Chagas, da 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, manteve a sentença proferida em primeiro grau e condenou a Telemar a pagar indenização no valor de R$ 5 mil, por danos morais, a um morador do Complexo do Alemão. A concessionária se recusou a fazer reparos na linha telefônica de Jorge (...), alegando que o cliente vive em uma “área de risco”. Mas, segundo o desembargador Fernando Cerqueira, relator da decisão, “é de conhecimento geral que a referida área foi pacificada no final de 2010, não havendo nenhum óbice para que a empresa ré preste os serviços adequadamente.”

Jorge (...) relata que, desde 2009, sua linha telefônica não funciona.  Mesmo diante da decisão judicial da 1ªVara Cível da Regional da Leopoldina, que determinou que a ré restabelecesse, imediatamente, o fornecimento do serviço na residência do autor, a concessionária vem se recusando a realizar o serviço. Em sua defesa, a empresa alegou que, em face dos conflitos ocorridos naquela localidade, os serviços públicos vêm sendo prestados de forma intermitente.

Para o Magistrado, “se a empresa ré contratou com o autor o fornecimento do serviço naquela comunidade, assumiu riscos, não podendo se furtar ao conserto da linha sob a alegação genérica de se tratar de área perigosa.” E concluiu: “Todos conhecem a realidade de violência urbana das comunidades da cidade do Rio de Janeiro. No entanto, a jurisprudência dos Tribunais pátrios é uníssona no sentido de que o fato de estar o imóvel localizado em área de risco não exime a concessionária de prestar serviço público.”
 Processo nº: 0006061-38.2011.8.19.0210


Foto meramente ilustrativa - Reprodução de internet

23 de fevereiro de 2013

Carros para sempre: Chevrolet Kadett.

Fonte: http://carplace.virgula.uol.com.br

Desde o lançamento do Monza sete anos antes, a Chevrolet não apresentava nenhuma novidade de peso. E a tendência do mercado no final da década de 1980 apontava para oshatches médios, carros com bom espaço interno, acabamento refinado, diversos itens de conveniência e motores de maior cilindrada. A Ford já vendia o Escort com sucesso no Brasil, trazendo uma receita de origem europeia. Aproveitando o bom momento do rival, a Chevrolet lançava o Kadett em abril de 1989.
Disponível em três versões de acabamento (SL, SL/E e GS), o modelo era oferecido somente com carroceria de três portas. O design era arrojado e incorporava as ultimas tendências, como vidros do para-brisa e da tampa traseira rentes à lataria, graças ao processo de montagem por colagem – pela primeira vez num veiculo nacional. Mas a principal característica de estilo do Kadett eram as tomadas de ar nas colunas traseiras.


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Todas as versões vinham de série com volante regulável, display com luzes de advertência e vidros verdes. Entre os opcionais estavam câmbio automático (só disponível com motor a álcool), ar-condicionado, direção hidráulica, regulagem de altura do banco e da suspensão, rodas de liga e rádio com toca-fitas.
A versão esportiva GS era a mais desejada. Trazia para-choques na cor do carro e saias laterais com desenho próprio, faróis de neblina e luz de neblina traseira inserida no para-choque, saída de ar no capô, rodas com desenho exclusivo, lanternas traseiras frisadas, ponteira dupla de escapamento e um aerofólio traseiro. Em função desta peça, o limpador traseiro era fixado no próprio vidro, outra solução inovadora na época. Tanto que as campanhas publicitárias do modelo falavam em “o carro da próxima década”.


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O Kadett nasceu com duas opções de motor: 1.8 de 95 cv a gasolina ou álcool e o 2.0 a álcool, que rendia 110 cv, exclusivo da versão GS. A suspensão tinha ajuste de altura na traseira através de bombas de ar nos amortecedores. Era necessário apenas calibrá-los para nivelar a altura da traseira de acordo com o peso que estivesse sendo transportado – mais uma exclusividade que só o Kadett oferecia.

O interior era familiar para quem já tinha um Monza na garagem. Mas o desenho do painel acoplava novas soluções, como computador de bordo e sistema de verificação (check-control). O GS recebia ainda bancos Recaro, painel com grafismo vermelho e volante de três raios com pegada mais esportiva.



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Ainda em 1989 surgia a primeira variante do Kadett, a station-wagon Ipanema. Ela vinha disputar espaço com as já consagradas Volkswagen Parati, Fiat Elba e Ford Belina. Mantendo boa parte do desenho do hatch (inclusive as duas portas), a Ipanema se mostrava preocupada com a aerodinâmica, usando os vidros rentes à carroceria, mas deixava de lado a harmonia das linhas. Boa parte das críticas ficaram para o desenho da tampa traseira, que parecia ter sofrido um corte. Mas o porta-malas era bom: 424 litros. Oferecida em duas versões (SL e SL/E), a Ipanema seguia à risca o que era ofertado no Kadett em termos de equipamentos.


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Com a Copa do Mundo de Futebol na Itália, em 1990, a Chevrolet apresentou a série especial Kadett Turim, montada sobre a versão GS com preço próximo ao da SL/E. A série vinha com bancos Recaro de tecido preto, aerofólio traseiro sem o limpador no vidro, rodas de alumínio da versão SL/E e pintura em preto fosco nas laterais inferiores. No mesmo ano chegava o tão desejado teto-solar, como opcional para as versões SL/E e GS.
O ano de 1992 revelaria boas novidades para toda a linha. Com a nova lei de poluentes, conhecida como Proconve, a Chevrolet abandonava o carburador na linha Monza e Kadett, e anunciava a chegada da injeção eletrônica monoponto digital, fazendo com que os propulsores ganhassem cerca de três a quatro cavalos de potencia. A versão esportiva recebia nova denominação, agora GSi, devido à injeção multiponto analógica no motor 2.0, que agora obtinha 121 cv e 17,6 kgfm de torque. A mudança foi acompanhada de um retoque visual, com luzes de direção dianteiras incolores (antes eram laranja), tampa traseira sem a faixa preta característica, antena no teto, novas faixas decorativas e rodas com novo desenho. O painel ganhava mostradores digitais e o encosto de cabeça passava a ser vazado.
Nesse mesmo ano estreava a versão mais exclusiva do Kadett, a GSi conversível – um verdadeiro sonho de consumo da época, ao lado do Escort XR-3 também sem capota. O Chevrolet conversível era fabricado em parceria com o estúdio de design italiano Bertone, o que levava a uma logística complicada. As estruturas metálicas eram montadas na fábrica da GM e então enviadas para a Itália, onde os “carrozziere” davam a forma de conversível ao Kadett. Depois desse processo, a carroceria voltava ao Brasil para receber a mecânica, a pintura, o acabamento e a capota. Todo esse processo demorava cerca de seis meses.


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A capota tinha acionamento manual e, quando baixada, revelava as belas linhas pinceladas por Bertone, tornando o Kadett conversível um dos automóveis mais belos do mercado nacional. Nas concessionárias era possível adquirir o sistema elétrico de acionamento da capota, originário da Itália. Esse acessório era tão caro (cerca de US$ 4 mil) que se ele fosse danificado as seguradoras avaliavam o carro como perda total, preferindo pagar o valor total do veículo ao ter que mandá-lo de volta à Itália para fazer o reparo na capota. Em 1993 a capota elétrica passou a constar na lista de equipamentos do Kadett, mas rodar com um GSi conversível custava caro: cerca de Cr$ 612 435 000, o equivalente hoje a R$ 188 mil reais.
No mesmo ano, chegava a opção quatro portas para a Ipanema e o propulsor 2.0 EFI de 110 cv a álcool. As portas extras fizeram bem à perua, que logo teve uma alta nas vendas, mas ela nunca chegou a ser uma campeã de audiência.
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Em 1995 a linha Kadett recebia novo painel de instrumentos, comandos dos vidros elétricos nas portas e um novo alarme acionado pela chave (sem a necessidade de passar o imã junto ao para-brisa para ativá-lo). As versões traziam nova nomenclatura, passando de SL e SL/E para GL e GLS. O GSi permanecia só até dezembro, quando a Chevrolet descontinuou o esportivo para dar lugar ao Astra GLS importado da Bélgica. Graças à queda da alíquota de importação, foi possível importar o modelo com preço competitivo nas versões hatch e perua.
Mas em fevereiro de 1996 as regras para importação mudaram novamente, com o imposto subindo de 20% para 70% e tornando inviável importar o Astra a preços condizentes. Para não perder mercado, em cerca de dois meses a Chevrolet apresentou uma nova versão para o Kadett, denominada Sport, que vinha com motor 2.0, para-choques na cor do carro e detalhes da extinta versão GSi.
Ainda 1996 o Kadett passaria por uma reestilização que o deixaria mais próximo aos modelos da Opel. Os para-choques ganhavam novo desenho, mais arredondado e com pintura na cor da carroceria em todas as versões, além de nova grade dianteira e lanternas traseiras fumê. Mesmo assim, o Chevrolet se mostrava ultrapassado diante da concorrência. A nova geração do Escort já estava nas lojas, a Volkswagen trazia o Golf do México e a Fiat estava iniciando a produção do Tipo em Minas Gerais. Com baixas vendas, a Ipanema foi descontinuada em 1997, enquanto o Kadett passava a oferecer o motor 2.0 com 110 cv para todas as versões.

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Em abril do mesmo ano a versão GLS voltava à gama com um novo cambio de relações mais curtas, vindo do Vectra, que não condizia com o motor de alto torque. O desempenho continuava ótimo, mas o nível de ruído incomodava em rodovias. Em seu último ano de produção, o Kadett era oferecido somente versão GLS, até dar lugar à nova geração do Astra em 1998.

Beto Carrero World se prepara para tentar sediar 2ª corrida do Brasil na F1, o GP do Mercosul.

Fonte: http://www.grandepremio.com.br

Um complexo de velocidade. É isso que o Beto Carrero World pretende também ser em um futuro muito breve. O quinto maior parque temático do mundo, que acaba de comemorar 21 anos de existência, deseja usar a sólida imagem e a estrutura que construiu desde a inauguração para se transformar em uma referência do esporte a motor na América Latina, atraindo as principais categorias do mundo, sobretudo a F1. Para isso, o parque, localizado no litoral norte de Santa Catarina, trabalha em um projeto ambicioso de um autódromo.

O desenho do circuito tem a mão do arquiteto alemão Hermann Tilke, responsável por vários traçados do atual calendário do Mundial. Além disso, o complexo recebeu a visita de Bernie Ecclestone no fim de 2012, como forma de apresentar ao mandachuva da F1 os planos e assuntar a possibilidade de sediar um GP para o sul do Brasil.
“Era um dos maiores sonhos do meu pai”, contou Alex Murad, presidente do Beto Carrero World, em entrevista exclusiva àRevista Warm Up. “Tudo começou com a construção do kartódromo, também projetado pelo Hermann Tilke. Hoje, já sediamos duas etapas das 500 milhas de kart e agora o Desafio das Estrelas. E isso tudo junto com o Mundial de Motocross. Agora, o autódromo está bem perto de virar realidade”, completou o executivo.

De fato, o começo da estrutura para competições iniciou com o kartódromo de 1.200 m, que foi inaugurado em 2011, com as 500 milhas de kart, e com a construção da pista de Motocross, que no ano passado recebeu a etapa brasileira do mundial da modalidade, sendo premiada, inclusive, como a melhor etapa do calendário.

Portanto, nada mais normal que o próximo passo seja realmente erguer um autódromo dentro do parque. “O mundo de Bernie é totalmente imprevisível, tudo pode acontecer”, afirmou Alex, ao ser questionado sobre a visita, as impressões do britânico e, mais importante, sobre a possibilidade de sediar um GP de F1.

“Foi incrível conhecê-lo e foi muito especial a visita que ele nos fez. Infelizmente, ficou pouco tempo, porque teve uma diferença de apenas uma semana, entre o GP dos EUA e a corrida aqui no Brasil no ano passado. E aí, ele pegou o único dia de folga que teria para vir aqui e conhecer o espaço e o nosso projeto. Acredito que ele tenha deixado Santa Catarina com uma boa impressão”, completou.

A princípio é lógico pensar que a F1 só volta seus olhos para o sul do Brasil se algo der muito errado com Interlagos, o que, no momento, não parece ser o caso, mesmo diante da insistência dos organizadores do Mundial com relação à reforma da pista paulistana, especialmente no que diz respeito às áreas de paddock e boxes.

Murad, entretanto, não leva em consideração os problemas de Interlagos, cujo contrato com a FOM [Formula One Management], a empresa que detém os direitos comercais da F1, termina ao final de 2014. Alex, seguindo seu arrojado projeto, vai muito mais longe e evita bater de frente com o a pista paulistana. Para o empresário, o Brasil comporta facilmente dois GPs da maior das categorias do esporte a motor. E é com essa possibilidade que o empresário trabalha. “Eu acho que o caminho mais saudável para todo mundo é ter duas corridas”, disse à Warm Up.


21 de fevereiro de 2013

STJ escolherá candidatos a ministro.


Fonte: http://www.stj.jus.br

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Felix Fischer, estabeleceu as datas nas quais o Pleno se reunirá para a escolha dos candidatos às três vagas abertas com a aposentadoria dos ministros Cesar Asfor Rocha, Massami Uyeda e Teori Albino Zavascki (que deixou o STJ para tomar posse como ministro do Supremo Tribunal Federal).

As sessões terão início às 13h. No próximo dia 6 de março, o colegiado escolherá os canditados à vaga do ministro Cesar Rocha, destinada a membro do Ministério Público.

No dia 13 de março, o Pleno se reunirá para escolher os candidatos à vaga decorrente da aposentadoria do ministro Massami Uyeda. A vaga é destinada a desembargador de Tribunal de Justiça.

No dia 20 de março, os ministros vão se reunir para eleger a lista de candidatos para preencher a vaga aberta com a saída do ministro Teori Albino Zavascki, destinada a membro de Tribunal Regional Federal.

Para cada vaga será formada lista tríplice, que será apresentada à presidenta da República, Dilma Rousseff, responsável pela indicação do nome do futuro ministro ao Senado. 

15 de fevereiro de 2013

Queda de meteorito deixa quase 1000 feridos na Rússia


Mais de 940 pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira devido à queda de um meteorito na região de Tcheliabinsk, nos montes Urais, segundo os últimos dados atualizados do Ministério do Interior da Rússia.

Pelo menos cinco pessoas foram hospitalizadas "com cortes profundos de vidro", disse o chefe do Centro Nacional de Situações de Crise do Ministério de Emergências russo, Vladimir Stepánov. Os fragmentos do meteorito causaram danos pelo menos em seis cidades da região onde caiu o corpo astral.

"A polícia realiza uma inspeção dos núcleos de população para determinar novos lugares afetados pela queda", explicou o porta-voz de Interior.

Ele acrescentou que patrulhas policiais vigiam os edifícios que tiveram danos e perderam portas e janelas de vidro. O meteorito caiu cerca de 80 quilômetros da cidade de Satka, no distrito de mesmo nome, por volta das 09h20 locais (01h20 de Brasília).

A queda do corpo celeste foi acompanhada de forte explosões, segundo testemunhas citadas pela rádio "Eco" de Moscou, que em um primeiro momento acharam que um avião havia explodido durante o voo. O meteorito pesava várias toneladas e poderia ter várias dezenas de metros de comprimento, segundo cientistas consultados pelos meios de imprensa russos.

"Era um meteorito bastante grande, pode ser que de várias dezenas de metros de comprimento. (...) Os corpos de menos de 50 metros se desintegram quase sempre na atmosfera, e se não se queimam totalmente, chegam à Terra pequenos fragmentos", disse Nikolai Zheleznov, especialista do Instituto de Astronomia Aplicada.

Sergei Smirnov, cientista do Observatório astronômico de Pulkovo, afirmou que o objeto "tem uma massa de várias dezenas de toneladas, seguramente, que se pôde ver com clareza no céu". Alguns veículos de imprensa informaram que sobre os Urais havia caído uma chuva de meteoritos.

"Não foi uma chuva de meteoritos, mas um meteorito que se desintegrou na camadas baixas da atmosfera", disse à agência "Interfax" a porta-voz do Ministério para Situações de Emergência da Rússia, Elena Smirnij.

Para Elena, a queda do meteorito não influiu nos níveis de radiação, que se mantêm dentro dos parâmetros de normalidade para a região. A Rosatom, agência russa para a energia atômica, informou que suas instalações nos Urais não foram atingidas pela queda do meteorito.

Não está claro se este meteorito está vinculado ao asteróide 2012 DA 14, que deve passar a 27.000 km da Terra ainda nesta sexta-feira, em um trajeto próximo ao planeta.

Este meteorito "foi um objeto bastante grande com uma massa de várias dúzias de toneladas", calculou o astrônomo russo Serguei Smirnov, do Observatório Pulkovo, em uma entrevista ao canal Russia 24.

Imagens das redes de televisão mostraram pessoas com o rosto ensanguentado e ao menos uma criança cujas costas estavam cobertas de sangue. Muitos feridos foram tratados por cortes superficiais e hematomas causados pelos vidros quebrados, afirmou a polícia local à agência de notícias RIA Novosti.


Mulher mais feia do mundo é enterrada depois de 153 anos!


Exibida com apelidos que variavam entre "mulher mais feia do mundo" e "macaca humana", Julia Pastrana que nasceu no México em 1834 e passou a vida toda como atração nos chamados "freak shows" do século 19. Ela morreu em 1860 e seu corpo mumificado continuou sendo atração. Enfim, os restos de Pastrana poderão ter um enterro digno de um ser humano, no lugar onde ela nasceu, 153 anos depois de sua morte

Julia nasceu com uma série de síndromes que fizeram com que ela tivesse pelos em várias partes do corpo, orelhas e gengivas protuberantes.



14 de fevereiro de 2013

Conteúdo dos automóveis nacionais é influenciado pelo gosto tupiniquim.


Fonte: http://carros.ig.com.br
Executivos da indústria automobilística costumam dizer que o consumidor brasileiro é dos mais exigentes do mundo, embora o nível tecnológico e a qualidade dos automóveis que a maioria tem acesso não sejam dos melhores. Ainda assim o público dá seus pitacos e não perdoa quando uma montadora erra algum detalhe que fere seu costume.
Essas interferências passam por detalhes no visual dos carros, como um parachoque pintado, e vão até componentes que nem são visíveis, como os estepes completos que os automóveis nacionais carregam escondidos no porta-malas ou abaixo do assoalho.
Acertar ou não a “mão da massa” é uma questão de proximidade com o consumidor, um processo que pode ser um tanto tortuoso para uma montadora. Geralmente acerta com maior frequência as fabricantes que estão instalados no Brasil há mais tempo. Há algumas semanas, na apresentação do 208 nacional, o presidente da PSA no Brasil, Carlos Gomes, fez questão de dizer que a versão brasileira exibia o escapamento, ao contrário da francesa, "porque as pesquisas que fizemos apontaram que aqui o cliente quer vê-lo exposto na traseira do carro", explicou.
Já quem chegou a pouco e veio mal assessorado acaba cometendo alguns deslizes e muitas vezes a solução do problema já surge na linha seguinte do produto. Ou não...
nterior preto
Foi-se o tempo dos carros nacionais com acabamento interno em tons claros, como bege ou branco, ou tons mais fortes e chamativos, como vermelho ou azul. No atual cenário impera o preto com raríssimas exceções. Painel, bancos, parte interna das portas, assoalho, console, volante... Praticamente todos os componentes de cabines de automóveis nacionais vem no tom preto. A desculpa para isso ter virado padrão é a capacidade de peças dessa cor não apresentarem aspecto de encardido, o que consequentemente melhora o valor do veículo na revenda.
Escapamento aparente
O carro brasileiro precisa ter um escapamento aparente, seja ele de verdade ou não. Nunca reparou? Pois então comece a prestar mais atenção aos carros na rua. Os canos de escape são supervalorizados no Brasil com peças prolongadas, que acabam ficando mais expostas no traseira, ou então ao adotar uma solução à brasileira, com peças ou prolongamentos do parachoque que fingem ser um escape bacana – Fiat e Peugeot são “mestres” nesse quesito.
Vidros “um toque”
Uma moda recente no Brasil são os vidros elétricos “um toque” (há quem prefira dizer “one touch”) para todas as janelas e em todo e qualquer carro. Fora do País esse item é até comum, o que muda é a forma como ele é utilizado. Geralmente apenas a janela do motorista conta com esse recurso, por uma questão de segurança para não atrapalhar a condução. Há ainda veículo em que os vidros abaixam ou sobem com apenas um toque no botão, por isso a necessidade de um sistema anti-esmagamento para evitar acidentes.
Estepe externo
Carros normais que são adaptados ao estilo aventureiro – vide o CrossFox e Idea Adventure – tendem a aderir ao estepe instalado na parte traseira, como se fossem jipes. Esse tipo de configuração geralmente cria um elemento dificultador na operação de abrir e fechar o porta-malas. Ganha-se em estilo, mas perde-se em praticidade, sem falar no maior risco de ter o pneu sobressalente furtado.
Estepe completo
O brasileiro e suas manias com pneus... Na Europa e Estados Unidos hoje em dia já é comum os carros não terem mais o pneu sobressalente guardado no porta-malas para o caso de emergências. A solução encontrada para eliminar esse estorvo pesado e espaçoso no bagageiro são pequenos kits capazes de reparar o pneu e inflá-lo novamente. Diversos modelos à venda no Brasil já possuem esse recurso em suas versões oferecidas no exterior ou então contam com os chamados “pneus de emergência”, que são menores e mais leves. Já os carros nacionais e muitos modelos importados à venda no País trazem o pneu e roda reservas iguais ao que já vão instalados no veículo, um sinal de valorização.
Pisca branco
A parte amarela da lanterna reservada às luzes do pisca indicador de mudança de direção estão em extinção no mercado brasileiro. O gosto local até concorda com a luz amarela, mas o acabamento do bulbo destinado a essa função deve ser translúcido ou branco. A maioria dos automóveis nacionais está seguindo esse padrão e alguns modelos estrangeiros quando chegam ao Brasil passam por essa mudança. O novo Honda Civic é um exemplo recente.
Câmbio manual
“Prefiro carro manual pois é mais fácil de dirigir”. Essa afirmação sai com certa frequência da boca de motoristas que nunca provaram um automóvel com transmissão automática. Ao eliminar o pedal da embreagem e a necessidade de cambiar as marchas eliminam-se duas tarefas ao dirigir. E cansativas, diga-se. Logo, o veículo fica mais fácil e confortável de ser conduzido, especialmente em situações de trânsito urbano. O fator negativo, no entanto, é o preço elevado que esse tipo de componente acrescenta ao valor final do carro.
Termômetro do motor
Assim como o velocímetro e o conta-giros, o público brasileiro também está acostumado a ver um indicador de temperatura do motor no painel de carro. Em muitos países esse mostrador já foi eliminado devido ao avanço dos motores, que hoje em dia dificilmente “fervem” se estiverem com a manutenção em dia. Em vez do termômetro, esses carros contam apenas com alertas visuais no painel, que são acionados quando o motor esquenta além do limite.
Botão dos vidros elétricos nas portas
“Mania de francês”, os comandos do vidro elétrico fora das portas é considerado um pecado pelo consumidor brasileiro. Comuns em modelos atuais da Peugeot e Citroën, os botões na posição inadequada também já apareceram em carros da Renault e Volkswagen, que abriram os olhos e integraram os comandos ao acabamento da parte interna das portas. Quem não mudou é alvo fácil de críticas negativas.
Para-choques na cor do veículo
Atualmente são poucos os carros, mesmo os modelos de baixo custo, que saem de fábrica sem os para-choques pintados na mesma cor da carroceria. Esse acabamento até pouco tempo ainda era oferecido como item opcional e acrescentava cerca de R$ 500, quando não mais, ao valor final do veículo. Era isso ou então ter um carro bicolor. A tinta sobre o plástico da proteção também preserva o material, que exposto ao sol acaba desbotando.

Vila Isabel é a grande campeã do Carnaval 2013

Fonte parcial: http://odia.ig.com.br


Após arrebatar a Avenida Marquês de Sapucaí com o enredo sobre o homem do campo, escola de Martinho da Vila é a grande campeã do Carnaval 2013.


O enredo sobre a agricultura e o homem do campo foi o grande trunfo da escola, que confirmou o favoritismo dado pelo público e faturou o título do Grupo Especial.

Esse foi o terceiro campeonato da agremiação, os outros dois foram em 1988, com Kizomba e 2006 com Soy Louco por ti América.

A Vila Isabel foi a última escola a pisar na Avenida e arrancou gritos de "É campeã", depois de uma exibição irretocável marcada pela garra dos componentes, que fizeram uma verdadeira "festa no arraiá" na Sapucaí. No total, o desfile foi orçado em R$ 12,5 milhões.

Dona de um dos dois melhores sambas-enredo do ano, assinado por Martinho da Vila, Arlindo Cruz, André Diniz, Leonel e Tunico, a escola aproveitou o trunfo da melhor maneira possível e emocionou. O casal de mestre-sala e porta-bandeira Julinho e Rute deu um verdadeiro show. A dupla, conhecida pelo entrosamento, esbanjou talento e ousou com uma dança vibrante.

Destaque central do carro onde estava a Velha Guarda, Martinho da Vila emocionou quem estava nas arquibancadas. No dia em que completou 75 anos, o nome mais importante da escola comemorou em grande estilo e ainda viu seu samba-enredo fazer história. Além do aniversário e do título, o veterano tem outro motivo para festejar: pela primeira vez a Vila foi campeã com um samba seu.

A bateria dos mestres Paulinho Botelho e Wallan também teve uma grande exibição. Apostando na cadência característica, fez poucas paradinhas e arrancou aplausos. A rainha Sabrina Sato, mais uma vez, contagiou a todos com sua alegria e beleza.

A bateria protagonizou uma das surpresas do desfile. Durante a paradinha feita no refrão principal, elementos cenográficos surgiram de dentro dos ritmistas dando efeito de "arraiá" na Sapucaí. A ideia foi obra de Carlinhos de Jesus, diretor artístico da Vila.


Na abertura, a comissão de frente comandada pelo coreógrafo Marcelo Missailidis usou um elemento cenográfico gigantesco e fez uma encenação misturando dança e teatro.  

Outro motivo determinante para a vitória foi o trabalho da veterana carnavalesca Rosa Magalhães. Com alegorias luxuosas e ricamente iluminadas, a escola conseguiu contar seu enredo de maneira clara e criativa. As fantasias, cheias de detalhes, também foram destaque e impressionavam pela beleza do acabamento e pelo variado uso de cores.

Figurinista, cenógrafa e professora aposentada da Escola de Belas Artes da UFRJ, Rosa tem 66 anos e está no Carnaval desde 1971. Foi campeã no Salgueiro, no Império Serrano e faturou cinco títulos na Imperatriz, onde ficou 17 anos. Antes da Vila, onde está há três anos, passou pela União da Ilha. A escola contou com patrocínio milionário da Basf.

A Inocentes de Belfrod Roxo foi a última colocada e foi rebaixada para a série A para a disputa do carnaval de 2014, já a Império da Tijuca, com o enredo "Negra, pérola, mulher", sagrou-se campeã desta mesma série e vai abrir o desfile do Grupo Especial no próximo ano, e assim a área considerada grande Tijuca mostra a sua força e dedicação ao mundo do samba, pois terá quatro escolas na disputa, as duas últimas campeãs, Vila e Unidos da Tijuca, Salgueiro campeã de 2009 e Império da Tijuca, campeã do acesso. 

Confira a classificação final:

Escola Pontos
Vila Isabel 299,7
Beija-Flôr de Nilópolis 299,4
Unidos da Tijuca 299,2
Imperatriz Leopoldinense 298,3
Salgueiro 297,9
Grande Rio 297,2
Portela 296,6
Mangueira 296,5
União da Ilha  294,9
10ª São Clemente 293,5
11ª Mocidade Independente 293,5
12ª Inocentes de Belford Roxo 291,1



Confira a classificação completa da Série A:
1º) Império da Tijuca
2º) Viradouro
3º) Império Serrano
4º) Estácio
5º) Rocinha
6º) Caprichosos de Pilares
7º) Unidos de Padre Miguel
8º) Renascer de Jacarepaguá
9º) Porto da Pedra
10º) Santa Cruz
11º) Acadêmicos do Cubango
12º) União Parque Curicica
13º) Paraíso do Tuiutí
14º) Alegria da Zona Sul
15º) União de Jacarepaguá
16º) Tradição
17º) Sereno de Campo Grande
18º) Unidos do Jacarezinho
19º) Vila Santa Tereza



Prefeitura pagou para TV Globo transmitir o desfile da Série A.


Fonte: http://odia.ig.com.br
A Prefeitura do Rio pagou R$ 5 milhões à TV Globo em troca da transmissão, para o Estado do Rio, dos desfiles da Série A. 
A compra de cota de merchandising para permitir a exibição das escolas dos antigos grupos de Acesso foi confirmada por Eduardo Paes. “Isso mesmo. E valeu muito ter feito”, disse ontem ao Informe.
De acordo com a assessoria de imprensa do prefeito, a iniciativa foi para “consolidar” as apresentações de sexta e sábado. O pagamento permitiu que a marca da prefeitura fosse exibida, para todo o País, na transmissão do Grupo Especial.
Segundo a Central Globo de Comunicação, patrocínio e merchandising “não são contrapartida para transmissão”. Cinco empresas patrocinaram o Carnaval da Globo: cada cota teria custado R$ 25 milhões. A emissora não confirmou este valor.

12 de fevereiro de 2013

Mangueira ganha o Estandarte de Ouro 2013


Fonte: http://oglobo.globo.com

Estação Primeira de Mangueiraagremiação da Zona Norte do Rio, que falou sobre  Cuiabá, foi a grande ganhadora do prêmio Estandarte de Ouro do carnaval 2013, oferecido pelo Jornal O Globo.

A agremiação foi escolhida por ter sido a escola que mais se comunicou com o público. Os jurados do prêmio, que está em sua 42ª edição destacaram ainda a beleza da verde e rosa, que vestiu suas alas de ponta a ponta com as cores da agremiação. Também chamaram a atenção para o bom desempenho da comissão de frente e para a qualidade do samba apresentado. 

O júri não usa os critérios de julgamento do Grupo Especial nem considera itens como o tempo de desfile.

A porta-bandeira da agremiação, Marcella Alves, também levou o troféu por ser considerada a mais graciosa e com a fantasia mais bonita.

Matheus Freitas, de 16 anos, terceiro mestre-sala da Mangueira, levou o Estandarte de Ouro como revelação do carnaval 2013. 

A escola também foi premiada pela mais bela Ala das Baianas.

A melhor comissão de frente foi a do Acadêmicos do Salgueiro, segunda escola a desfilar no domingo (10). O integrantes mostraram a "Nossa Divina Comédia da Fama", em que fotógrafos perseguiam, com bastante bom humor, as celebridades Amy Winehouse e Marylin Monroe, que disputavam uma vaga no programa de calouros do Chacrinha. Os jurados crticaram o uso excessivo de grandes tripés no começo da escola.
O Salgueiro arrematou, ainda, o título de "Melhor Enredo". A escola falou sobre a "Fama", com os carnavalescos Renato e Marcia Lage.
Neguinho da Beija Flor, que já se tornou um ícone do Carnaval, recebeu o título de "Melhor Intérprete". O cantor
O júri considerou o mestre-sala da Imperatriz Leopoldinense, Phielipe Lemos, o melhor da elite do carnaval carioca. O terceiro mestre sala da Mangueira, Matheus Faria, de apenas 14 anos, recebeu o Estandarte de Ouro como revelação do Carnaval 2013.
O prêmio de melhor Bateria foi dado a Portela, que é comandada pelo mestre Nilo Sérgio. Tricampeã, a "Tabajara do Samba", como é conhecida, havia vencido na categoria em 2010 e 2012, sob o comando do mestre.
O título de "Personalidade do Ano" foi entregue a Zé Catimba, compositor fundador da Imperatriz Leopoldinense.
O samba-enredo da Vila Isabel foi considerado pelos jurados como o melhor da elite do Carnaval carioca. A azul e branco da Zona Norte do Rio desfilou com o enredo: "A Vila Canta o Brasil Celeiro do Mundo - Água no Feijão, que Chegou Mais um", comandado pela carnavalesca Rosa Magalhães. A composição é de Martinho da Vila, Arlindo Cruz, André Diniz, Leonel e Tunico da Vila.
A melhor passista feminina é Kelly Amaral, da Vila Isabel, segundo os jurados, que deram o prêmio na categoria masculina a Bruno Guilherme, da São Clemente.
A "Melhor Ala" foi para a União da Ilha do Governador, pela Ala Melodia, com a fantasia Menino de Ilha.
No Grupo de Acesso, o júri do Estandarte de Ouro premiou a Império Serrano como melhor escola. O troféu de melhor samba foi para a Império da Tijuca.

9 de fevereiro de 2013

Massa fica com melhor tempo da semana nos treinos livres de Jerez.


Fonte: http://grandepremio.com.br

A primeira das três baterias de treinos coletivos da pré-temporada da F1 se encerrou nesta sexta-feira (8), em Jerez de la Frontera, na Espanha. Ao todo, foram quatro dias de atividades no circuito localizado na região da Andaluzia e, ao término deste período, a melhor volta no resultado geral dos testes foi do brasileiro Felipe Massa.

O piloto da Ferrari treinou por três dias consecutivos na Espanha e cravou 1min17s879 no último destes dias. Ele foi o único dos 23 pilotos que entraram na pista a andar na casa de 1min17s. Os que mais se aproximaram de Felipe foram o finlandês Kimi Räikkönen, da Lotus, e o francês Jules Bianchi, da Force India – os dois mais rápidos desta sexta.

Romain Grosjean, líder da quarta-feira, foi o quarto colocado na classificação geral, à frente de Jenson Button, que foi quem abriu os trabalhos na primeira posição, na terça-feira. Atual tricampeão mundial, Sebastian Vettel ficou em sexto lugar.

No quesito voltas percorridas, quem mais andou foi o mexicano Esteban Gutiérrez. O piloto da Sauber pilotou nos dois últimos dias de atividades e completou um total de 252 voltas e 1.115 km. O segundo que mais andou foi o escocês Paul di Resta, da Force India, único a andar em todos os dias de treinos em Jerez. Ele deu 240 voltas. Massa ficou na casa de 227.

Quem deu mais andou num único dia foi o alemão Nico Rosberg, da Mercedes. Nesta quinta-feira, Rosberg andou 665 km, um total de 158 voltas. O segundo colocado neste item foi seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton, com 145. A Mercedes ficou tanto tempo assim na pista nos últimos dois dias para se recuperar dos problemas que encarou nos dois primeiros, quando uma pane elétrica e uma falha nos freios encerraram forçosamente os trabalhos ainda pela manhã.

Quem menos andou foi o espanhol Pedro de la Rosa, que estreou como test-driver da Ferrari hoje, mas perdeu quatro horas de pista enquanto a equipe trocava o câmbio na F138 nos boxes. Na terceira volta percorrida por De la Rosa nesta manhã, um princípio de incêndio atingiu a traseira de seu carro.

F1, pré-temporada, Jerez de la Frontera, combinado: