30 de maio de 2013

Ampliação do rodízio na cidade de São Paulo.


A prefeitura anunciou que deve ampliar o rodízio na cidade de São Paulo, incluindo 172 ruas e avenidas na fiscalização. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirma por meio de seus assessores que a medida deve diminuir o trânsito em cerca de 20%. É a primeira alteração na área de atuação do rodízio municipal desde sua criação, em 1997.
A fiscalização pela CET será ampliada por etapas à medida que avançarem as obras de instalação de faixas exclusivas para ônibus pela cidade. Avenidas como Francisco Morato, Washington Luís e Interlagos são candidatas a entrarem na nova medida.
As mudanças no rodízio municipal da capital paulista se restringirão às grandes avenidas, sendo que as ruas do entorno devem ser liberadas. Em compensação, não serão alterado os horários de fiscalização (das 7h às 10h e das 17h às 20h), nem os dias em que o carro não pode circular em relação ao fim da placa. 


Conheça os carros mais vendidos nos mercados dos outros países da América do Sul


O Brasil é o grande mercado do campo automobilístico da América do Sul, e em 2012, a venda de veículos no Brasil bateu recorde de vendas, com mais de 3 milhões de automóveis licenciados, o que colocou o País na quinta colocação do ranking mundial de vendas, atrás apenas dos gigantes China, Estados Unidos, Japão e Alemanha.
A Argentina é um mercado mediano com mais de 840 mil veículos vendidos em 2012, e a Guiana Francesa, que no mesmo período somou cerca de 1.500 carros comercializados.
A região também contempla uma série de curiosidades e fatos inusitados, como a disparidade do profissionalismo do setor em alguns países. Enquanto mercados como o Chile e Uruguai contam com instituições reguladoras, que reúnem as montadoras e contabilizam seus números, há países que aparentam não ter controle algum sobre as movimentações de seus mercados automobilísticos, como o Bolívia e o Suriname. Nessas praças, o volume de vendas de carros é uma incógnita.
Nesses mercados também a outra peculiaridade. Todos esses países consomem basicamente carros importados (com exceção do Brasil), sendo a maioria proveniente da indústria brasileira. Não à toa, o Volkswagen Gol é o líder de vendas da Argentina há 14 anos seguidos (no Brasil o carro é o líder a 24 anos consecutivos), enquanto o Chevrolet Classic lidera no Uruguai e Paraguai – ambos os modelos são fabricados no estado de São Paulo.
A fábrica da GM em Bogotá, na Colômbia, também tem forte presença na região. Saem de lá os Chevrolet Sail, líder no Chile, e Aveo, número 1 no Equador e Venezuela. Já o carro mais vendido na Colômbia é o Chevrolet Spark, feito no próprio país.
Os vice-líderes
Na Argentina, o segundo maior mercado da América do Sul, o vice-campeão de vendas é o Chevrolet Classic feito no próprio país, na planta de Rosário – o modelo à venda no Brasil é produzido em São José dos Campos (SP). Já no Uruguai e Venezuela os carros que figuram na segundo posição do mercado vêm do Brasil, no caso o VW Gol fabricado em São Bernardo do Campo e Taubaté e o Ford Fiesta da linha de montagem em Camaçari (BA).
Na Guiana Francesa, o segundo colocado entre os carros é o Peugeot 207, mas o modelo fabricado em Poissy, na França. Outro francês no páreo sul-americano é o Renault Logan, que ocupa o segundo posto no mercado da Colômbia com uma versão feita no próprio país. Mais um carro importado, mas do Japão, é o vice-líder no Equador, no caso o Grand Vitara, mas que lá usa a logomarca da Chevrolet, sempre ela.
Os coreanos também vão bem na região. No Chile, o segundo colocado é o sedã Hyundai Accent e no Peru o posto é ocupado pelo Kia Rio, compacto de projeto moderno e que chegou a ser cotado para o Brasil.
A ironia é que mesmo com o Brasil tão perto fisicamente, nossos vizinhos preferem muitas vezes importar veículos de lugares distantes, tudo por conta do alto custo de produção das nossas fábricas. O caso da picape Frontier é emblemático. Mesmo produzida no Paraná, há cerca de 2 mil quilômetros de Buenos Aires, a Nissan opta por importá-la da Ásia. Em matéria de carros pelo menos nossos vizinhos não chegam a ser tão amigos assim.

29 de maio de 2013

Corinthians é o clube brasileiro mais valioso.

O Corinthians é o clube brasileiro mais valioso do mundo, de acordo com a empresa Britânica Brand Finance. O time paulista é o único do Brasil entre os 25 primeiro colocados, ocupando a 19ª posição. A empresa avalia quanto vale o licenciamento de determinada marca. Atual campeão da Taça Libertadores da América e do Mundial de Clubes, o Timão vale R$ 210,7 milhões, à frente de clubes como Napoli, Lyon e Paris Saint-Germain.
Entre os 50 primeiros colocados, fecham a participação brasileira, Santos, São Paulo, Flamengo e Internacional. O Peixe passou a aparecer na lista por conta do marketing de Neymar, negociado recentemente com o Barcelona. O Rubro-Negro e o Tricolor subiram duas posições, enquanto o Colorado caiu duas.
Em primeiro lugar da lista está o atual campeão da Liga dos Campeões da Europa. Segundo a empresa britânica, o Bayern de Munique vale 569 milhões de libras (R$1,73 bilhão).

28 de maio de 2013

Tony Kanaan recebe R$ 4,8 milhões por vitória em Indianápolis.


Além de maior e mais tradicional prova do automobilismo mundial, as 500 Milhas de Indianápolis oferecem também a maior premiação do planeta. Na 97ª edição, foram distribuídos pouco mais de US$ 12 milhões (R$ 24,72 mi) entre os 33 pilotos que fizeram parte do chamado do espetáculo da velocidade no último domingo (26). E o mais laureado foi Tony Kanaan, que venceu a Indy 500 mais rápida da história, disputada em cerca de 2h40min. O piloto da KV embolsou exatos US$ 2.353.355 (ou R$ 4,84 milhões) pela conquista épica em sua 12ª participação na corrida.

Como é de praxe nesse tipo de situação, piloto e equipe costumam acertar antes da corrida a divisão da premiação após a corrida. Descontado o valor pago ao imposto de renda local, uma porcentagem do montante recebido fica para o piloto e a outra para a equipe, que faz sua divisão interna entre engenheiros, mecânicos e os outros membros do staff.

Um dos grandes destaques das 500 Milhas, não só no domingo, mas durante todo o mês de testes em maio, Carlos Muñoz recebeu a segunda maior premiação em Indianápolis. O jovem colombiano, que disputou apenas sua primeira corrida na Indy no domingo, terminou apenas atrás de Kanaan depois de ter largado na primeira fila. Novato do ano, Muñoz recebeu US$ 964,205 (ou quase R$ 2 milhões) pelo grande resultado obtido.

Ryan Hunter-Reay, terceiro colocado em Indianápolis, foi um dos melhores premiados na corrida. Atual campeão da Indy, o norte-americano liderou 26 das 200 voltas da corrida e terminou na terceira colocação, recebendo US$ 583,005 (R$ 1,198 milhão) de prêmio. Seu companheiro de equipe e novo líder da temporada, Marco Andretti, faturou US$ 469,755 (R$ 965 mil) pelo quarto lugar nas 500 Milhas.

Helio Castroneves, vencedor em Indianápolis em três oportunidades, recebeu US$ 313,7 mil (R$ 645,14 mil) pelo sexto lugar na corrida, enquanto Bia Figueiredo, que finalizou a prova em 15º lugar e na mesma volta do vencedor, Kanaan, faturou US$ 262,8 mil (R$ 540 mil). Três pilotos receberam o valor mínimo de premiação nas 500 Milhas: Sebastián Saavedra, Pippa Mann e Katherine Legge receberam, cada um, US$ 225,3 mil pela participação na 97ª edição da corrida.


Últimos vencedores da tradicional prova americana:


27 de maio de 2013

Últimos vencedores do GP de Mônaco de Fórmula 1.

Exatos 30 anos após o triunfo de Keke nas ruas do Principado, o nome Rosberg voltou ao topo do pódio do GP de Mônaco.

Essa interessante chamada me fez ver os dados do GP mais tradicional da categoria e seguem os mesmos para o deleito dos leitores. (dados de 1972 à 2013).



Pódios:


Nico Rosberg vence GP de Mônaco.


Largando na pole, Nico fez uma ótima prova neste domingo (26) e não teve sua liderança ameaçada. Ao contrário do temor inicial pelo alto desgaste de pneus e pelo pobre ritmo de corrida da Mercedes, o germânico conseguiu controlar bem o consumo da borracha e pôde imprimir um ritmo bom o bastante para se manter na liderança do início ao fim.

A corrida, que começou morna, resultou em uma prova tumultuada por conta de dois acidentes, o primeiro deles com Felipe Massa. Na 30ª volta da disputa, o brasileiro bateu forte na Sainte-Dévote, em um lance idêntico ao acidente do dia anterior. Felipe não conseguiu fazer a curva, se chocando contra o muro da curva 1 e deslizando até colidir novamente, provocando a entrada do safety-car.

Felipe foi levado a um hospital em Monte Carlo, onde foi submetido a exames de imagem para checar possíveis lesões. Os resultados, entretanto, não indicaram nenhum ferimento, e Massa não terá problemas físicos para disputar o GP do Canadá.
 
O segundo – e mais sério – acidente aconteceu entre Pastor Maldonado e Max Chilton. O piloto da Marussia tocou no rival da Williams, que bateu forte na Tabacaria. Apesar da força do impacto, o venezuelano não se feriu. O choque, no entanto, motivou a interrupção da corrida com bandeira vermelha. 
 
Na relargada, Rosberg permaneceu firme na ponta, consolidando sua vitória. Mais atrás, Fernando Alonso teve de entregar a sexta posição para Sergio Pérez por ter cortado a chicane para evitar a ultrapassagem. O asturiano ainda foi ultrapassado por Adrian Sutil e Jenson Button, caindo para o oitavo, em um fim de semana cheio de problemas para a escuderia de Maranello. 
 
Antes do fim da prova, o safety-car foi novamente acionado, desta vez por conta de um acidente com Romain Grosjean e Daniel Ricciardo. A dupla bateu na saída do túnel, com o piloto da Lotus acertando a traseira do australiano e quase decolando. O incidente entre os dois será investigado pela direção de prova.
 
Na 67ª volta, o carro de segurança saiu e Rosberg seguiu firme na ponta, à frente de Vettel e Webber. Mais atrás, Kimi Räikkönen era pressionado por Pérez. Os dois se tocaram e o finlandês precisou ir aos boxes com um pneu furado. Com o carro danificado no acidente, o mexicano ficou mais lento, segurando o pelotão e abandonando a prova na sequência, não sem antes quase tirar Jenson Button da disputa.
 
Desta forma, Sutil assumiu o quinto posto, à frente de Button, Alonso, Jean-Éric Vergne, Paul di Resta e Nico Hülkenberg. Na ponta, Rosberg seguia firme, forte e tranquilo na liderança, para receber a bandeirada com 3s8 de vantagem para Vettel. Webber confirmou o terceiro posto, seguido por Hamilton e Sutil. Button ficou em sexto, com Alonso em sétimo, Vergne em oitavo e Di Resta em novo. Voando no final, Räikkönen fez seis ultrapassagens em sete voltas, e conseguiu neutralizar o efeito Pérez e completou a prova no décimo lugar.

Com o décimo lugar deste domingo, Räikkönen chegou a 23 corridas consecutivas na zona de pontuação, se aproximando do recorde de Michael Schumacher, que entre o GP da Hungria de 2001 e o GP da Malásia de 2003 pontuou em 24 etapas seguidas.

 


FORMULA 1 GRAND PRIX DE MONACO 2013


19Nico RosbergMercedes782:17:52.056125
21Sebastian VettelRed Bull Racing-Renault78+3.8 secs318
32Mark WebberRed Bull Racing-Renault78+6.3 secs415
410Lewis HamiltonMercedes78+13.8 secs212
515Adrian SutilForce India-Mercedes78+21.4 secs810
65Jenson ButtonMcLaren-Mercedes78+23.1 secs98
73Fernando AlonsoFerrari78+26.7 secs66
818Jean-Eric VergneSTR-Ferrari78+27.2 secs104
914Paul di RestaForce India-Mercedes78+27.6 secs172
107Kimi RäikkönenLotus-Renault78+36.5 secs51
1111Nico HulkenbergSauber-Ferrari78+42.5 secs11
1217Valtteri BottasWilliams-Renault78+42.6 secs14
1312Esteban GutierrezSauber-Ferrari78+43.2 secs19
1423Max ChiltonMarussia-Cosworth78+49.8 secs22
1521Giedo van der GardeCaterham-Renault78+62.5 secs15
166Sergio PerezMcLaren-Mercedes72+6 Laps7


CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO:
1Sebastian VettelGermanRed Bull Racing-Renault107
2Kimi RäikkönenFinnishLotus-Renault86
3Fernando AlonsoSpanishFerrari78
4Lewis HamiltonBritishMercedes62
5Mark WebberAustralianRed Bull Racing-Renault57
6Nico RosbergGermanMercedes47
7Felipe MassaBrazilianFerrari45
8Paul di RestaBritishForce India-Mercedes28
9Romain GrosjeanFrenchLotus-Renault26
10Jenson ButtonBritishMcLaren-Mercedes25
11Adrian SutilGermanForce India-Mercedes16
12Sergio PerezMexicanMcLaren-Mercedes12
13Daniel RicciardoAustralianSTR-Ferrari7
14Nico HulkenbergGermanSauber-Ferrari5
15Jean-Eric VergneFrenchSTR-Ferrari5
16Esteban GutierrezMexicanSauber-Ferrari0

 

Tony Kanaan vence a tradicionalíssima 500 Milhas de Indianápolis.


A vez de Tony Kanaan chegou. E foi suado, sofrido, épico. O brasileiro venceu pela primeira vez, neste domingo (26), as 500 Milhas de Indianápolis, após duelar durante praticamente toda a corrida com Ryan Hunter-Reay e Marco Andretti.

A ultrapassagem que valeu a dramática vitória ao brasileiro veio a quatro voltas do fim, na relargada após interrupção da prova por conta do acidente de Graham Rahal.

E se a Ganassi teve desempenho discretíssimo na prova e em nenhum momento flertou com as primeiras posições, Dario Franchitti assumiu a função de protagonista ao bater no muro logo após a arrojada manobra de Kanaan sobre Hunter-Reay.

A derradeira bandeira amarela definiu a edição de 2013 da Indy 500, para delírio do público que lotou as arquibancadas do Indianapolis Motor Speedway e vibrou a cada ultrapassagem do piloto da KV.

Carlos Muñoz, outra grata surpresa do dia, também superou Hunter-Reay na última volta sob bandeira verde e fechou a dobradinha latino-americana, cruzando a linha de chegada na segunda posição. 

Helio Castroneves, que chegou a liderar a prova, foi sexto, enquanto Bia Figueiredo, que pode ter feito sua despedida da Indy, fechou em um bom 15º lugar.

A prova também foi marcada por recordes: foi a edição das 500 Milhas de Indianápolis com mais trocas de posição na liderança e, também, a que teve mais líderes diferentes. Reflexo puro do equilíbrio atual na categoria.

Kanaan sempre se mostrou determinado em levar a KV ao topo. O time conquistou algumas vitórias nos tempos da Champ Car, sendo que ganhou, com Will Power, a última prova da finada categoria, em Long Beach, em 2008 — já no ano da fusão com a IRL. A parceria entre o experiente piloto e a equipe, que precisava de um líder, começou em 2011. Num primeiro momento, não rendeu vitórias, mas o top-5 no campeonato foi um indício muito bom.

Semana que vem, acontece a rodada dupla de Detroit e, na seguinte, começa uma sequência de ovais, passando por Texas, Milwaukee e Iowa. Kanaan e a KV terão de manter os pés no chão e, por ora, não esperem por um conjunto que vai lutar por títulos. Mas, sim, dá para pensar em novas vitórias, especialmente nos ovais.

Finalmente, vale lembrar que o carro de #11 ainda não tem patrocinadores para toda a temporada. A Hydroxycut, marca de suplementos, fechou para patrocinar a KV em nove corridas, e a Itaipava apoiou o conjunto na etapa brasileira. Só que o campeonato tem 19 corridas. Se for o caso, Kevin Kalkhoven, um empresário que está em ótima condição financeira, continuará bancando a operação, mas é claro que a vitória em Indianápolis deve mudar um pouco a situação econômica do time.