27 de abril de 2011

Uma vitória para a história de André Ribeiro

Fonte: FERNANDO SILVA [@Fernando_Silva7] em http://colunistas.ig.com.br/grandepremio

O clima de expectativa que cerca a segunda edição da SP Indy 300 me faz lembrar muito da primeira corrida da categoria disputada no Brasil, há 15 anos, em Jacarepaguá. Mesmo acompanhando a Rio 400 de casa, pela televisão, pude perceber que aquela prova seria diferente.

O circuito oval, batizado de Emerson Fittipaldi em homenagem mais do que justa ao piloto que trouxe a Indy para o Brasil, era bem diferente dos triovais e dos superspeedways norte-americanos. Era um circuito de muita frenagem e troca de marcha, diferenciado.

A presença de grandes pilotos, tanto daqui, quanto do exterior, engrandeceram o evento. Só para listar. Entre os brasileiros, Emerson, Raul Boesel, Maurício Gugelmin, Gil de Ferran, André Ribeiro, Christian Fittipaldi, Roberto Moreno e Marco Greco disputaram a prova. Alessandro Zanardi, Greg Moore, Jimmy Vasser, Bobby Rahal, Michael Andretti, Paul Tracy, Scott Pruett, Mark Blundell, Al Unser Jr., Adrian Fernandez, entre outros, também correram no Rio e compuseram um grid bastante forte.

A categoria vivia um período de ascensão no Brasil. Com mais pilotos nacionais com chances de vencer, a Indy chegou a emparelhar com a F1 no quesito audiência naquela época, muito por conta da transmissão que passou a ser realizada pelo SBT — sempre com a narração brilhante do Téo José —, que buscou popularizar a Indy por aqui. Pelo menos entre 1995 e 2000, deu muito certo.

Eu lembro que, pelo menos pela televisão, o autódromo estava com as arquibancadas bastante cheias. Era o cenário perfeito para uma grande corrida. A Ganassi, sobretudo com Zanardi, era a grande força da temporada, já que o conjunto Reynard-Honda era muito forte, dominante, praticamente. Moore também apresentou bom desempenho em Jacarepaguá com sua Forsythe Reynard-Ford. Mas quem surpreendeu mesmo foi Ribeiro, que competia com um Lola-Honda da Tasman.

(Naquele ano, eram três os fornecedores de chassi da Indy, então Champ Car, ou CART: Reynard, Lola e Eagle, que construía o equipamento da All American Racers. Os motores eram Honda, Ford, Mercedes e Toyota. É um cenário que me agrada bastante e é bem parecido com o que será visto já a partir do ano que vem, quando os pacotes aerodinâmicos, além das chegadas dos motores Chevrolet, poderão mudar bastante a dinâmica da categoria, que finalmente vai deixar de ser monomarca.)

Voltando à corrida e a André, o fato é que o piloto andou sempre no grupo dos primeiros colocados desde o início da corrida, consolidando o bom rendimento nos treinos e na classificação, quando foi terceiro no grid. Desde a largada, o brasileiro ficou longe dos problemas e permaneceu próximo aos líderes. Como sempre é na Indy, a corrida carioca foi movimentada, cheia de alternativas, e teve a panca bem feia do Mark Blundell na saída da curva 4. Mas lá na frente, o piloto da Tasman permanecia entre os ponteiros. Até que na volta 115, quando estava em segundo, Ribeiro viu Moore abandonar com problemas na suspensão. Daí por diante, nem Zanardi, Unser Jr., ou Pruett pressionaram o piloto da Tasman, que venceu após 133 voltas e levou boa parte da torcida às lágrimas, eu, inclusive.

Vamos ver o que o futuro reserva para o próximo domingo no Anhembi. Mas fica a lembrança de um momento épico na história do automobilismo brasileiro. Já se vão 15 anos… mas parece até que foi ontem. Para quem quer rever, tá aí uma palhinha dos momentos finais da Rio 400, com a narração de Téo José.


22 de abril de 2011

Massa completa 2010 como esportista mais bem pago do Brasil

Fonte: http://grandepremio.ig.com.br

Nem Ronaldinho Gaúcho, tampouco Kaká. O atleta brasileiro mais bem pago em 2010 foi Felipe Massa. É o que diz a edição norte-americana da revista 'ESPN'. De acordo com a lista publicada na última quarta-feira (20), o piloto da Ferrari faturou exatos US$ 17.052.632, (R$ 26.602.104) na temporada passada, quando terminou o Mundial de Pilotos na sexta colocação.

A lista divulgada pela ESPN compreende os atletas mais bem pagos de 182 países, dentre os quais 114 são do futebol, 18 do basquete, 12 do beisebol e seis de esportistas ligados ao esporte a motor. Entretanto o dono da primeira posição desta classificação é um boxeador: o filipino Manny Pacquiao faturou no ano passado nada menos que US$ 32 milhões, quase R$ 50 milhões. O pugilista aparece empatado com Alex Rodriguez, que atua na liga norte-americana de beisebol pelo New York Yankees.

Segundo a revista norte-americana, Massa foi o atleta mais bem pago do Brasil em 2010

Entre os pilotos listados pela revista, o mais bem pago é Kimi Raikkonen, que somou US$ 26.333.333 em 2010. Embora fora da F1 no ano passado, o nórdico recebeu tal quantia por conta do contrato que ainda mantinha com a Ferrari, além do salário de piloto da Citroën Junior no WRC. A segunda maior renda do esporte a motor é de é do companheiro de Massa, Fernando Alonso. O espanhol faturou US$ 22.736.842 no último ano, superando Valentino Rossi, o terceiro da lista, que recebeu US$ 20,8 milhões em sua derradeira temporada com a Yamaha na MotoGP.

Também aparecem na relação Lewis Hamilton (US$ 18.473.684), Robert Kubica (US$ 10.657.895) e Juan Pablo Montoya (US$ 5 milhões), todos como atletas mais bem pagos de seus respectivos países, Inglaterra, Polônia e Colômbia.

20 de abril de 2011

Sindicato de empresas avalia situação das obras de estádios da Copa

Fonte: www.g1.com


Relatório elaborado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco) aponta os estádios de São Paulo e Natal como aqueles cujas obras para a Copa do Mundo de 2014 são consideradas as mais preocupantes.

O Brasil foi escolhido pela Fifa como país-sede do Mundial de 2014 em 31 de outubro de 2007. Em 31 de maio de 2009 houve a definição das 12 cidades-sede dos jogos (Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo).

Em 13 páginas, o levantamento mostra que, em São Paulo, depois do veto do Comitê Organizador Local (COL) ao estádio do Morumbi, em 16 de junho de 2010, a construção do estádio do Corinthians, em Itaquera (SP), segue "sem definição". Ainda conforme o relatório, a construção e gestão do Estádio das Dunas, em Natal, era o projeto “mais atrasado” até fevereiro deste ano.

Na terça-feira (19), os ministros do Planejamento, Míriam Belchior, e da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disseram que as obras previstas ficarão prontas a tempo. No mês passado, o ministro do Esporte, Orlando Silva, disse que dez de 12 estádios estão com obras “a pleno vapor”, e ficarão prontos no prazo estabelecido com a Fifa.

O TCU aponta problemas em estádios e infraestrutura de transporte público BNDES aprova crédito de R$ 400 milhões para reforma do Maracanã Além dos dois exemplos considerados mais problemáticos pelo presidente do Sinaenco de São Paulo, José Roberto Bernasconi, que apresentou o levantamento na terça-feira (19) na Câmara dos Deputados, durante audiência na Comissão de Turismo da Casa, medidas judiciais e cancelamentos comprometem quase todas as obras nas 12 sedes.

O sindicato aponta falhas nos projetos, suspeitas de irregularidades nas licitações e dúvidas quanto à viabilidade econômica dos projetos.

Em entrevista ao G1, Bernasconi chegou a afirmar que, diante do atraso nas obras do mundial, se nada for feito, o evento corre o risco de tornar-se “a Copa do improviso”. O sindicalista chegou até a defender a decretação de feriados e de férias escolares durante a realização dos jogos para amenizar os problemas de mobilidade urbana.

Confira abaixo a situação de cada uma das 12 capitais

Belo Horizonte (MG): Mineirão: Dividida em três etapas, obra teve início em janeiro de 2010, com o reforço estrutural e correção de patologias. Essa fase foi concluída em junho, mês em que o estádio foi interditado para obras mais complexas. Segunda fase concluída em dezembro do ano passado incluiu demolição do anel inferior de arquibancada e rebaixamento do gramado. A abertura de envelopes da licitação da terceira fase de obras ocorreu em 16 de agosto passado. Em janeiro deste ano, liminar cancelou a licitação por pregão eletrônico para supervisão das obras do estádio.


Brasília (DF): Mané Garrincha: O processo de modernização começou em 27 de julho de 2010 com a assinatura da ordem de serviço para as obras. O desmonte e a demolição mecânica das arquibancadas terminou em outubro do ano passado, e as obras de fundações foram concluídas no começo deste ano. No momento, a obra está na fase de concretagem dos tubulões. O estádio é o segundo mais caro da Copa, com orçamento de R$ 696 milhões. Fica atrás apenas do Maracanã (R$ 705 milhões). Devido à capacidade de 72 mil assentos, Brasília pleiteia a abertura ou o encerramento da Copa.


Cuiabá (MT): Arena Pantanal: O estádio será erguido no terreno do estádio Governador José Fragelli. A demolição começou em abril de 2010 e foi concluída na primeira quinzena de julho do ano passado. Com a fase de demolições concluída, a obra segue para as fundações.


Curitiba (PR): Arena da Baixada: O Clube Atlético Paranaense assinou em 20 de setembro do ano passado termo de cooperação financeira com a prefeitura de Curitiba e o governo do Paraná para liberar os títulos de potencial construtivo do terreno do estádio. O Atlético-PR pretende começar a construção entre junho e julho de 2011, mas ainda não contratou construtora. O projeto executivo deve ficar pronto no final deste mês.


Fortaleza (CE): Castelão: A atual estrutura do Castelão será parcialmente demolida para modernização. A reforma está orçada em R$ 452 milhões e será viabilizada por meio de Parceria Público-Privada. O processo licitatório começou em dezembro de 2009, mas o governo do Ceará divulgou apenas em 15 de setembro de 2010 o vencedor. A obra ainda não começou. O governo do Ceará combinou com a Fifa prazo de entrega do Castelão para abril de 2013, a dois meses da Copa das Confederações.


Manaus (AM): Arena Amazônia: Demolição do estádio começou em maio do ano passado, tinha final previsto para julho, mas foi concluída apenas em outubro de 2010. É uma das arenas em processo mais avançado de construção. Já em outubro do ano passado começaram as obras de fundação. Dentro do cronograma acertado com o COL, as obras na Arena Amazônia entraram no início de março deste ano na fase de instalação das bases de concreto que vão sustentar pilares e vigas das arquibancadas inferiores (com capacidade para 22 mil torcedores). Neste mês, a construtora pretende começar a construir as estruturas de concreto da arquibancada inferior.


Natal (RN): Estádio das Dunas: O edital da Parceria Público-Privada para a construção do Estádio das Dunas foi o último a ser lançado, em 20 de setembro de 2010. Até então, o governo aguardava a aprovação de um Projeto de Lei (PL) estadual que autoriza a criação de um Fundo Garantidor para as obras,que foi aprovado em 8 de setembro passado. No entanto, nenhuma empresa demonstrou interesse na licitação de 4 de novembro do ano passado. O governo remodelou o projeto para atrair investidores e abriu novamente os envelopes em 2 de março deste ano. Apenas uma empresa apresentou proposta e foi vencedora. A ordem de serviço foi assinada em 15 de março último.


Porto Alegre (RS): Beira Rio: Em 28 de julho do ano passado, o Sport Club Internacional recebeu da prefeitura a licença ambiental para o início das reformas no Beira Rio. Em março deste ano, o Inter concluiu a instalação de 130 estacas que vão sustentar a estrutura metálica da nova cobertura do Beira-Rio e iniciou a reconstrução de parte das arquibancadas inferiores, demolidas em dezembro passado. O clube informou em 21 de março que pretende entrar em parceria com uma construtora para concluir a reforma do estádio.


Recife (PE): Arena Pernambuco: A construtora Odebrecht assinou o contrato de Parceria Público-Privada com o governo de Pernambuco em 15 de junho do ano passado. Em março deste ano, começaram as obras de fundações, mesmo com as máquinas ainda trabalhando na terraplanagem. Parte do terreno da Cidade da Copa, onde será construída a arena, estava penhorado, mas o governo garante que o impasse foi resolvido. Além do estádio, está prevista a construção de conjuntos habitacionais, centro comercial e de entretenimento, hotéis e outros investimentos privados que, somados, podem chegar a R$ 1,6 bilhão. O novo estádio terá capacidade de 45 mil espectadores.


Rio de Janeiro (RJ): Maracanã: O edital para a reforma do Maracanã foi lançado em 2 de junho do ano passado. Em 10 de agosto, o consórcio vencedor da obra foi definido com a proposta de R$ 705,6 milhões. A demolição da arquibancada inferior já terminou e a da superior está em fase final. Em janeiro deste ano, estudo recebido pelo COL constatou que a cobertura do Maracanã está tecnicamente comprometida e deve ser refeita. A informação foi confirmada em 18 de março pelo governo fluminense. Com isso, o custo da reforma saltou e pode chegar a R$ 1,1 bilhão. A reconstrução da cobertura também ampliou o tempo necessário para a reforma. O governo do Rio já pensa em adotar três turnos de trabalho para entregar o Maracanã em dezembro de 2012.


Salvador (BA): Arena Fonte Nova: Salvador foi a primeira cidade a definir a construtora do estádio. O consórcio foi declarado vencedor com proposta única na licitação encerrada em 22 de dezembro de 2009. Passado o processo de demolição, reciclagem e terraplanagem do terreno, os operários trabalham, no momento, nos chamados testes de carga e cravação das estacas para as fundações. Segundo engenheiro responsável pela obra, 15% do projeto já foi executado. Para este mês está previsto o início da instalação dos primeiros blocos de fundação e o começo da montagem das estruturas de pilares e vigas.


São Paulo (SP); Arena Corinthians: A capital paulista teve o Morumbi vetado pelo COL em 16 de junho do ano passado e, até meados de novembro, era a única sede sem estádio definido. No dia 8 de novembro, o presidente do COL, Ricardo Teixeira, junto com o governador e o prefeito de São Paulo, anunciaram o estádio do Corinthians, a ser construído em Itaquera, não só para representar a cidade, mas também para a abertura do Mundial. O clube pretendia começar as obras em janeiro deste ano, mas teve que adiar o cronograma. Tubos da Petrobras cruzam o terreno e podem impedir o início das obras. No entanto, a Transpetro, subsidiária que administra as tubulações afirmou que deve iniciar o desvio em até 120 dias depois do licenciamento ambiental e da cessão de um terreno adjacente ao estádio.

Presidenta Dilma Rousseff escolhe três novos ministros do STJ

A presidenta da República, Dilma Rousseff, escolheu na noite desta segunda-feira (18) três novos ministros que irão compor o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Antônio Carlos Ferreira, Sebastião Alves dos Reis Junior e Ricardo Villas Bôas Cuêva vão ocupar as vagas do quinto constitucional destinadas à advocacia. As indicações estão publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira(19). Antes de tomar posse no STJ, os escolhidos serão sabatinados pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado e submetidos à aprovação do Plenário.

O paulista Antônio Carlos Ferreira, 54 anos, irá ocupar a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Antônio de Pádua Ribeiro, ocorrida em setembro de 2007. É bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (formado em 1981). É advogado de carreira da Caixa Econômica Federal há mais de 25 anos, ingressando na instituição por meio de concurso público. Foi diretor jurídico da Caixa e é presidente do Conselho da Escola de Advocacia da Universidade Caixa.

Sebastião Alves dos Reis Júnior, 46 anos, é mineiro, bacharel em Direito pela Universidade de Brasília e especialista em Direito Público pela PUC/MG. Atuou como advogado das Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A (Eletronorte) e da Companhia Nacional de Saúde Mental, e foi consultor jurídico do Ministério da Integração Nacional. Também foi chefe da Assessoria Jurídica da Empresa Brasileira de Comunicações (Radiobrás – 1998 a 2003) e coordenador-geral da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (1998/1999). Ocupará o assento do ministro Humberto Gomes de Barros, aposentado em julho de 2008.

Ricardo Villas Bôas Cuêva, 48 anos, é bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo e mestre em Direito Tributário pela Harvard Law School. É também doutor em Direito Tributário Ambiental pela Johann Wolfgang Goethe Universität, Alemanha. Atuou como procurador do Estado de São Paulo e da Fazenda Nacional e, ainda, como conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). De 2002 a 2004, foi professor de Direito Empresarial do Ibmec Educacional S/A, em São Paulo. Ficará com a vaga de Nilson Naves, aposentado em abril de 2010.

Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ

17 de abril de 2011

Uma singela homenagem à VW caminhões.

Primeiro caminhão Volkswagen fabricado no Brasil! Aliás, esse é o primeiro caminhão VW fabricado no mundo, montado em Janeiro de 1981, já saiu das linhas de produção da recém adquirida Chrysler do Brasil.

Na verdade quando em 1979 a Chrysler teve seu controle acionario adquirido pela Volkswagen os Dojões passaram a usar a marca alemã, rebatizados como E11, E13 e E21, e tiveram sua produção encerrada em 1983 portanto serviram como base para o início da produção, em 1981, dos caminhões genuinamente VW.


O modelo 13.130, com motor MWM, caixa de câmbio clark. Na ocasião de seu lançamento, não foi muito bem aceito, mas hoje, a linha Caminhões Volkswagen é uma grande potência no setor.

A foto abaixo, recente, evidencia que essa unidade ainda existe preservada.


A cabine que vemos no post teve inspiração na também fabricante alemão MAN que hoje, por coincidência, detém o controle do capital da Volkswagen Caminhões e Ônibus.


Por: guilhermedicin@hotmail.com , em http://antigosverdeamarelo.blogspot.com

15 de abril de 2011

Cinco novas teses são destacadas como repetitivas na Segunda Seção

A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deverá julgar seis recursos admitidos sob o regime do artigo 543-C do Código de Processo Civil (CPC) como representativos de controvérsia repetitiva. A decisão é do relator, ministro Luis Felipe Salomão. Ainda não há data prevista para os julgamentos. Um dos recursos trata da possibilidade de a vítima de sinistro ajuizar ação indenizatória diretamente contra a seguradora do pretenso causador do dano, ainda que não tenha feito parte do contrato de seguro (Resp 962.230). O recurso é originário do Rio Grande do Sul e foi interposto pela empresa Irmãos Castro Ltda. contra a Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros. Em outro recurso, originário de São Paulo, o STJ vai discutir a tese sobre a possibilidade de condenação solidária de seguradora que foi litisdenunciada pelo segurado, causador de danos a terceiros, em ação de indenização por este ajuizada (Resp 925.130). O recurso foi interposto pelo Unibanco AIG Seguros S/A contra José Francisco Pereira Silva e Francelino Almeida Bueno. A terceira tese destacada diz respeito à responsabilidade civil de fornecedores de serviços ou produtos, por inclusão indevida do nome de consumidores em cadastros de proteção ao crédito, em decorrência de fraude praticada por terceiros. Os recursos são originários do Paraná. Foram interpostos por dois cidadãos contra o Banco do Brasil S/A (Resp 1.197.929 e Resp 1.199.782). Já o quinto processo afetado à Segunda Seção refere-se à responsabilidade da instituição financeira que, recebendo título por endosso-mandato, leva-o indevidamente a protesto. Interposto pelo Banco do Brasil S/A, o recurso é originário do Rio Grande do Sul (Resp 1.063.474). O mesmo acontece com outro recurso interposto pelo Banco do Brasil S/A. O processo é originário do Rio Grande do Sul e discute a responsabilidade da instituição financeira que, recebendo título por endosso translativo, leva-o indevidamente a protesto (Resp 1.213.256). O rito dos recursos repetitivos, introduzido no CPC pela Lei n. 11.672/2008, é aplicado a recursos com idêntica questão de direito. Uma vez identificada a tese repetitiva, cabe ao ministro relator no STJ destacá-la para julgamento. Nos tribunais de segunda instância, cabe ao presidente do tribunal de origem admitir um ou mais recursos representativos da controvérsia e encaminhá-los ao STJ. A sistemática de julgamento desafoga o Tribunal de milhares de recursos repetitivos, e os demais processos ficam suspensos até o pronunciamento definitivo do STJ. Em 2009, um levantamento da Corte concluiu que o volume de processos que chegaram ao Tribunal diminuiu 30%. Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ

Três anos bastam para comprovar experiência jurídica para cargo de juiz

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) proveu o recurso em mandado de segurança de um advogado que teve negada a inscrição definitiva em concurso público para a magistratura da Paraíba por não preencher o requisito de “documento de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com prazo mínimo de cinco anos”. O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) havia negado a segurança por entender que o candidato não cumpriu as exigências inerentes ao cargo pretendido. Segundo o profissional, o edital da seleção não exigia do candidato inscrição definitiva na OAB, mas somente inscrição na entidade por pelo menos cinco anos. Sustentou que, no momento em que apresentou sua documentação, contava com quatro anos e nove meses de inscrição na OAB como advogado e com um ano e dez meses como estagiário, totalizando seis anos e cinco meses de inscrição. O advogado alegou, ainda, que o fato de contar com quatro anos e nove meses de inscrição definitiva na OAB, restando apenas três meses para completar os cinco anos exigidos pela Lei n. 9.099/95, não é critério razoável e proporcional para eliminá-lo da disputa. A relatora, ministra Maria Thereza de Assis Moura, analisou que o requisito para a inscrição definitiva no concurso deve ser interpretado em consonância com o artigo 93, inciso I, da Constituição Federal, que exige mínimo de três anos de atividade jurídica a partir do bacharelado. Desse modo, segundo a ministra, dos cinco anos requeridos, apenas três devem se referir à prática forense após a conclusão do curso de Direito. “Entendimento contrário, no sentido de que seria necessária a demonstração de cinco anos de prática forense após o bacharelado, além de não encontrar amparo no texto constitucional, implicaria ofensa ao princípio da razoabilidade ao admitir a estipulação de prazo maior (cinco anos) do que aquele fixado pelo constituinte (três anos) como adequado para a comprovação de experiência jurídica pelo candidato ao cargo de juiz”, completou. A ministra ressaltou que a exigência de inscrição na OAB pelo período de cinco anos fere também a isonomia, “uma vez que desconsidera outras atividades jurídicas não menos importantes que a advocacia e que também devem ser admitidas como hábeis a comprovar o preenchimento do requisito de atividade jurídica para o cargo de magistrado.” Maria Thereza de Assis Moura considerou estar evidenciada a ocorrência de violação ao direito líquido e certo do advogado à inserção definitiva no concurso, razão pela qual declarou a nulidade do ato de indeferimento da inscrição definitiva do profissional. A decisão foi unânime. Fonte: Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ

14 de abril de 2011

Novo helicóptero da FAB é destaque na LAAD 2011

Na área externa do Riocentro, onde acontece a oitava edição da LAAD, três grandes helicópteros chamam a atenção. Nas cores cinza (Marinha), verde escuro (Exército) e verde claro (FAB), os três EC-725 são os primeiros do lote de 50 unidades adquiridos para as Forças Armadas brasileiras. Os helicópteros estão no Brasil desde janeiro, quando foram iniciados em Itajubá (SP) os voos de treinamento dos militares brasileiros. “Pilotos e mecânicos das três forças treinaram e aprenderam juntos nas aeronaves”, conta Joel Fonseca, da Helibras, representante brasileira da Eurocopter. Os EC-725 também já estão prontos, e chegaram ao Riocentro voando. Além dessa ser a primeira vez que Marinha, Exército e Aeronáutica recebem juntos um mesmo modelo de aeronave, a aquisição dos EC-725 representa um passo a mais para a indústria nacional. “A ideia do projeto é envolver o parque industrial brasileiro para termos a capacidade de fabricar e manter as aeronaves aqui”, explica Joel Fonseca. Cada Força deve receber 16 aeronaves, e mais duas serão usadas pela Presidência da República. O projeto inclui ainda a transferência de tecnologia, que permitirá que em 10 anos já exista uma indústria de helicópteros no Brasil. A previsão é do Major Brigadeiro-do-Ar Dirceu Tondolo Nôro, da COPAC, que participa do processo de aquisição dos EC-725. Segundo ele, o projeto envolve a criação de até 20 mil empregos diretos e indiretos com esse projeto. “Quando você nacionaliza e aprende a fazer, gera de 4 a 5 vezes mais emprego”, explica o Brigadeiro. Será criada no Brasil uma linha de montagem dos helicópteros, que além de aplicações militares também tem uma versão semelhante destinada ao mercado civil. Também serão transferidos para cá a produção dos motores e da aviônica, que são os sistemas eletrônicos do EC-725. Ao todo, são 22 projetos de transferência de tecnologias, que envolvem até o uso de materiais compostos em aeronaves. Na Força Aérea Brasileira, os EC-725 já receberam a desginação H-36. As primeiras unidades vão operar a partir do 1/8 Grupo de Aviação, na Base Aërea de Belém. Também receberam treinamento na Helibrás militares do Grupo Especial de Ensaio em Voo (GEEV). Saiba mais sobre o H-36 (EC-725): Tripulação: 2 pilotos e até 28 combatentes Peso máx. de decolagem: 11.000 Kg Velocidade de cruzeiro: 262 km/h Alcance com tanque standard: 808 km Comprimento (com rotor girando): 19,50 m Comprimento da fuselagem: 16,79 m Altura: 4,97 m Diâmetro do rotor principal: 16,20 m Fonte: Agência Força Aérea

Embraer vai fornecer aviões militares para a Indonésia

A Embraer venceu a concorrência internacional aberta pela força aérea da Indonésia para fornecimento de oito aviões de ataque leve e treinamento avançado. O modelo escolhido é o turboélice Emb-314 Super Tucano. O valor do contrato, estimado em cerca de US$ 100 milhões, envolve os recursos de apoio de solo, amplo pacote logístico, documentação técnica e treinamento. O anúncio foi feito ontem pelo vice-presidente para o mercado de Defesa, Orlando Ferreira Neto. Os aviões brasileiros vão substituir os velhos OV-10 Bronco, americanos. O Super Tucano era o favorito desde o início do processo, que envolveu outros dois modelos: a nova versão OV-10X, da Boeing, apresentada apenas em papel, e o Pilatus, suíço, que, por orientação do governo, não pode ser vendido na configuração armada para o uso de nações emergentes. O ministro da Defesa indonésio, Purnomo Yusgiantoro, disse, ao apresentar o programa de reequipamento das forças armadas, que a aviação militar quer o Super Tucano para missões de patrulha armada e ataque leve na região das províncias do oeste, Papua principalmente. Ali, grupos tribais rebeldes estão recebendo equipamentos e instrução de guerrilha, provavelmente de ex-militantes radicais do movimento Fretilin, desarticulado depois da independência do Timor, em 2002. As aeronaves da Embraer entrarão no lugar do OV-10, bimotor dos anos 60 usado em várias partes do mundo. A Indonésia recebeu 12 deles no início dos anos 70 - desse lote, apenas dois estão em condições de uso. O Emb-314 é empregado pelas forças de outros cinco países - Brasil, Colômbia, Chile, República Dominicana e Equador. Um dos 170 aviões já vendidos é operado pela empresa Blackwater, prestadora de serviços militares terceirizados. A frota combinada soma 100 mil horas de voo. De briga. O avião foi projetado para tarefas pesadas, desenvolvido para atacar em meio à selva, cumprir patrulha de até sete horas de duração e treinamento de pilotos de combate. É um projeto engenhoso: incorpora tecnologia digital, por meio de um painel eletrônico de telas múltiplas, tudo igual ao de um caça pesado, porém, a baixo preço, cerca de US$ 9 milhões cada, pronto para entrar em ação. O Emb-314 leva até 1,5 tonelada de bombas, mísseis e foguetes, mais duas metralhadoras de 12,7mm ou .50. Voa a 560 km/hora. A Força Aérea Brasileira dispõe de 99 unidades. O batismo de fogo do Super Tucano foi em abril de 2008: um esquadrão da Força Aérea da Colômbia atacou com bombas inteligentes um acampamento de guerrilheiros das FARC que havia sido montado em território do Equador. Fonte: O Estado de S. Paulo - Roberto Godoy

Rio de Janeiro tem ex-governadores com aposentadoria vitalícia, entre eles, Moreira Franco e Marcello Alencar

Fonte: www.oglobo.com O Estado do Rio tem ex-governadores que recebem até hoje aposentadorias vitalícias pelo exercício do cargo. Celso Peçanha, hoje com 94 anos, recebe desde a década de 60 o subsídio, atualmente em R$ 17,2 mil, o mesmo salário do governador Sérgio Cabral. Ele ficou no cargo durante cerca de um ano, depois da morte, num acidente de helicóptero, do então governador Roberto Silveira, no antigo Estado do Rio de Janeiro, antes da fusão com a Guanabara.


Peçanha é um dos quatro ex-chefes de Estado do Rio que usufruem o privilégio polêmico. Além dele, estão na folha de pagamento do estado Moreira Franco - atual ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) -, Marcello Alencar e Nilo Batista. Esse benefício acabou em abril de 2002, quando a Assembleia Legislativa derrubou a aposentadoria para ex-governadores e ex-vice-governadores, que era concedida mesmo se o governante tivesse ocupado o cargo por apenas um dia. Com isso, ficaram sem a regalia Anthony Garotinho, Benedita da Silva, Rosinha Garotinho e Sérgio Cabral. O Rio de Janeiro foi assim um dos estados que seguiu o estabelecido na nova Constituição Federal, que, a partir de 1988, proibiu o pagamento de aposentadoria a ex-presidentes da República. Goiás, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e o Distrito Federal também estão no grupo de unidades da Federação que extinguiram a concessão da aposentadorias para os ex-chefes dos executivos estaduais. Além de ex-governadores, o Rio paga pensão a viúvas de outros seis ex-governadores - Leonel Brizola, Roberto da Silveira, Theotônio Araújo Filho, Raimundo Padilha, Edmundo de Macedo Soares e Silva e Togo de Barros. Duas delas recebem apenas metade dos vencimentos do governador em exercício porque era essa a regra na época da concessão do subsídio. As demais recebem o valor integral pago aos ex-governadores.

12 de abril de 2011

Cacique de Ramos é o enredo da Mangueira para o Carnaval de 2012

"A Mangueira vai caciquear na Avenida". Foi dessa forma que o carnavalesco da Verde e Rosa Cid Carvalho anunciou durante feijoada da escola o enredo sobre a história do famoso bloco Cacique de Ramos para o carnaval de 2012. O título do enredo é "Vou Festejar! Sou Cacique, sou Mangueira". A direção da Mangueira ainda aproveitou o evento para homenagear o casal de mestre-sala e porta-bandeira Raphael e Marcella e apresentar o carnavalesco Cid Carvalho, contratado mês passado após se desligar da Mocidade. - Parece que eu estou entrando no carnaval. É uma honra estar aqui. Minha vontade é beijar este chão sagrado da Estação Primeira de Mangueira. Muito obrigado, Ivo [Meirelles, presidente da Mangueira], por ser mais um "filho fiel" - disse Cid Carvalho durante sua apresentação ao público presente na feijoada. O novo carnavalesco da verde e rosa substitui a dupla Wagner Gonçalves e Mauro Quintaes. Cid Carvalho disse, ao SRZD-Carnavalesco, que o trabalho de pesquisa sobre o enredo da história do Cacique de Ramos já está em andamento. - É um enredo que a escola vai se identificar. Tenho certeza que os mangueirenses gostarão do tema. Vou tentar corrigir alguns erros cometidos da escola e também corrigirei os meus. Eu sou trabalhador, sou sincero transparente. Não quero chegar a Mangueira e ser estrela. A única estrela aqui é a escola - contou o carnavalesco. Logo depois do anúncio oficial do enredo, alguns integrantes do próprio Cacique de Ramos cantaram alguns sambas clássicos do bloco. A escolha do tema para 2012 mantém a mesma linha seguida pelo presidente da Mangueira e músico Ivo Meirelles. Depois de um enredo sobre a música brasileira em 2010, a vida de Nelson Cavaquinho este ano, a verde e rosa preferiu mais uma vez levar para a Avenida um enredo próprio e sem patrocínio. - Nesses dois anos à frente da escola, conseguimos levantar a autoestima do mangueirense. Melhoramos a frequência da quadra. A escola tem sempre boas notícias na mídia. Quando eu sair, vou deixar bem a Mangueira - disse Ivo que cumprirá o mandato de presidente até abril de 2012. Perguntado se manteria a equipe deste ano para o próximo, o dirigente se esquivou e apenas respondeu que pretende "manter o que deu certo". Fundado em 1961, o Cacique de Ramos é um dos blocos mais tradicionais do Rio de Janeiro. A mangueirese Beth Carvalho é uma das crias do bloco assim como o cantor Zeca Pagodinho e o grupo Fundo de Quintal Já neste domingo, 09/04 a logomarca provisória do enredo da Mangueira para 2012, "Vou Festejar! Sou Cacique, sou Mangueira", foi apresentado, já que a TIM e a Mangueira fecharam uma parceria que irá ajudar a escola de samba a selecionar a sua logo para o Carnaval de 2012. Somente clientes da operadora poderão participar da votação do concurso para eleger a marca que representará o enredo do próximo ano, quando a Verde e Rosa leva para a avenida a história do Cacique de Ramos. O tradicional bloco, criado em Olaria, completou 50 anos em janeiro de 2011. As seis melhores imagens seguem para votação popular a partir do dia 28 de abril. O regulamento está disponível no site oficial da Mangueira (www.mangueira.com.br).

Governador Sérgio Cabral nomeia 3 desembargadores para o Quinto do TJ

Do Jornal do Commercio 11/04/2011 - O governador Sérgio Cabral nomeou os advogados Cláudio Tavares de Oliveira Junior, Patrícia Ribeiro Serra Vieira e Luciano Sabóia Rinaldi de Carvalho para ocupar as três vagas destinadas ao Quinto Constitucional da advocacia no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Os nomes dos escolhidos foram publicados nesta sexta-feira, dia 8, no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Os novos desembargadores tomarão posse no próximo dia 18, no Pleno do tribunal, após a sessão do Órgão Especial, às 17h30. Para nomear os três advogados, Cabral analisou nove nomes encaminhados pelos desembargadores do TJ-RJ, que elegeram, em 28 de março, as três listas tríplices a partir de listas sêxtuplas encaminhadas pela seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A advogada Patrícia Ribeiro Serra Vieira vai ocupar a vaga deixada pela aposentadoria do desembargador Galdino Siqueira Neto. Patrícia Ribeiro Serra Vieira tem 49 anos e 25 de profissão. Formada pela Universidade Cândido Mendes, em 1985, ela é especializada em Direito Civil. Na vaga do desembargador Francisco de Assis Pessanha, que também se aposentou, assumirá o advogado Cláudio Tavares de Oliveira Junior. Ele tem 47 anos e graduou-se pela Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, em 1988. O advogado Luciano Sabóia Rinaldi de Carvalho, 38 anos, tomará posse na vaga deixada pela morte do desembargador Ismênio Pereira de Castro. Luciano Rinaldi de Carvalho se formou em Direito em 1997, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC). O advogado é sócio do escritório Rinaldi de Carvalho Advogados e atua em assuntos relacionados à advocacia contenciosa, no Direito Civil, Comercial, Consumerista, Regulatório e Contratual, além de atuar em procedimentos arbitrais. O escritório cuida dos interesses jurídicos de importantes empresas como a Vale, Neoenergia, Paranapanema, Tupy, Amsterdan Sauer e IFF Brazil, entre outras, e é membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP), do Instituto dos Advogados do Brasil (IAB) e da Associação dos Advogados de São Paulo (Aasp).

9 de abril de 2011

Chery QQ chega com belo custo-benefício


O carrinho compacto da montadora chinesa começa a ser vendido no Brasil no final de abril. O ponto mais forte do Chery QQ sem dúvida é o custo-benefício. O preço agressivo de R$ 22.900 tornará o QQ o carro mais barato do Brasil, posto antes ocupado pelo Fiat Mille, hoje na faixa dos R$ 23.000. Apesar do baixo preço, o veículo vem completo, com freios ABS, airbag duplo, travas e vidros elétricos, sensor de estacionamento, som com CD, mp3 e USB, ar condicionado e direção hidráulica. As dúvidas surgem nos quesitos qualidade e segurança, nos quais a montadora terá que trabalhar para conquistar a confiança dos brasileiros. Num primeiro contato da Revista Quatro Rodas com o hatch em novembro do ano passado os defeitos de acabamento eram evidentes, mas a Chery promete melhorias para o lançamento. Quanto à segurança, o desempenho desastroso do compacto no crash test da revista russa Autoreview em 2006 motivou, segundo a montadora, reforços estruturais e novos materiais foram adotados. O carro não tornou a ser testado com o método europeu, usado em 2006, mas passou num teste inglês, de acordo com a Chery. As dimensões do QQ são bastante modestas, com comprimento 14 cm menor que o de um Uno Mille e espaço interno similar à de um Celta. O porta-malas de 190 litros chega a ser 100 litro menor que o de um Uno. O motor 1.1 16V de 68 cv é a gasolina, mas uma versão de 1 litro e sistema flex deve ser preparada para o segundo trimestre de 2012, mudança que pode aumentar a depreciação do veículo até lá. Uma unidade do modelo foi cedido com exclusividade à revista Quatro Rodas para avaliação, o QQ rumou para a pista de teste de Limeira (SP). Com apenas 3,55 metros de comprimento, o Chery é 14 cm menor que um Mille e pesa só 890 kg. Ou seja, era esperado um comportamento “solto” em alta velocidade – mas nem tanto. As provas de aceleração exigem força plena de 0 a 1 000 metros, marca na qual o QQ passou a 137 km/h. Nessa velocidade, o piloto precisa ficar atento para pequenas correções de trajetória, pois a suspensão não é suficiente para neutralizar os efeitos do vento na carroceria. Sobre asfalto irregular e em velocidades mais, digamos, urbanas, o amortecimento consegue proporcionar bom nível de conforto. O motor 1.1 a gasolina é eficiente: fez um 0 a 100 km/h na média dos concorrentes 1.0 flex (sempre testados com álcool), 14,3 segundos. Mesmo assim, manteve a vantagem esperada de um carro a gasolina: 11,4 km/l na cidade e 15 na estrada. A Chery garante que está preocupada com o pós-venda. “Sabemos que os chineses são vistos com certa reserva pelo brasileiro. Então, vamos fazer de tudo para conquistar sua confiança. O QQ terá garantia de três anos, revisões com preço fixo, planos especiais de seguro e peças de manutenção básica nacionalizadas”, afirma Curi. Se tudo isso for cumprido, ótimo: é segurança para o bolso. Agora só fica faltando uma prova cabal da segurança do carro num teste do atual QQ em um crash-test padrão NCap .

5 de abril de 2011

Veja a lista dos 10 carros mais roubados do Brasil

Fonte: http://www.carplace.com.br/ e www.exame.abril.com.br No Brasil, 264.381 carros foram roubados em 2010. Onipresentes nas pistas, os populares também saíram na frente em número de ocorrências. Juntos, Gol, Palio, Uno e Corsa responderam por nada menos que 35% dos registros. Mas a realidade é outra quando analisada a quantidade de roubos em relação à frota circulante. Por esse parâmetro, os automóveis mais baratos sequer aparecem no ranking dos carros mais visados por ladrões e quadrilhas especializadas.


Até um tempo atrás, ao pensarmos em quais carros eram rotulados como os mais roubados do Brasil, logo vinha à cabeça o Golf seguido pelos populares mais vendidos como Gol e Uno, contudo, a Revista Exame apurou junto a CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização) que atualmente a história é bem diferente. A constatação mais interessante apontada pela revista é o fato de que os populares não figuram entre os 10 mais roubados do país.


A surpresa mostrada pela revista Exame é que o alvo dos ladrões passou a ser, preferencialmente, por carros mais equipados. O primeiro da lista é Fiat Stilo, seguido pelo Fiat Punto e pela VW SpaceFox. O “aventureiro” urbano, CrossFox, figura na quarta posição entre os mais roubados. Na quinta posição está o hatch médio Peugeot 307. Veja a lista dos 10 carros mais roubados no Brasil quando analisada a quantidade de roubos em relação à frota circulante. Por esse parâmetro, os automóveis mais baratos sequer aparecem no ranking dos carros mais visados por ladrões e quadrilhas especializadas.


Carros mais roubados:


1) Fiat Stilo

2) Fiat Punto

3) VW SpaceFox

4) VW CrossFox

5) Peugeot 307

6) Fiat Fiorino

7) VW Voyage

8) Fiat Idea

9) Honda Civic

10) VW Fox