Fonte: http://grandepremio.ig.com.br
Só falta a oficialização. Bruno Senna será titular da Williams na temporada 2012. O brasileiro negociava sua ida para a equipe desde 2011, ano em que disputou oito corridas pela Renault (atual Lotus), mas foi dispensado no fim da temporada. Senna ocupará o lugar que era de Rubens Barrichello até o ano passado.
Restava o contrato, na linha prática e legal, tudo, e Senna era o que mais tinha pressa em negar a assinatura tão logo os rumores e confirmações extraoficiais surgiam com força, a última, a de Eike Batista no Twitter. Agora já não há mais o que desmentir.
Bruno assinou o contrato com a Williams na manhã desta segunda-feira (16) na Inglaterra. A quantia que vai levar aos cofres meio esvaziados de Grove foi fundamental, e era razoavelmente maior que a de Sutil, que se vê ameaçado de, além de ficar fora da F1, ser preso, e muito superior que a de Barrichello.
A base é o dinheiro da OGX de Eike. Embratel e Gillette/P&G também contribuem com o patrocínio para o piloto. O negócio beira algo em torno de R$ 29 ou 30 milhões, segundo os rumores da mídia europeia.
Assim, 18 anos depois da morte de Ayrton, a Williams vai voltar a ter um Senna em seus carros. Bruno, 28, de sobrenome Lalli, uma temporada pela Hispania e oito corridas pela Lotus Renault no ano passado, vai repetir o tio e guiará a Williams Renault em 2012. A escuderia também contará com os serviços de Pastor Maldonado, piloto bancado pela PDVSA, petrolífera estatal venezuelana.
Em teoria, restaria apenas uma vaga para Barrichello dar sequência à sua carreira na F1, na HRT. Entretanto, a cúpula da equipe espanhola, que já tem o experiente Pedro de la Rosa como titular para 2012, já deixou claro que gostaria de contar com um piloto mais jovem no seu segundo cockpit. Assim, Rubens, em tese, não tem mais chances de continuar como titular na F1, depois de completar 19 temporadas na categoria.
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