O Flamengo se rendeu ao mundo dos criptoativos e acertou as bases contratuais para lançar um fan token próprio, emitido pela Chiliz (CHZ) e comercializado na Socios.com, empresa de fan tokens do mundo, que é parceira de Paris Saint-Germain, Barcelona, Manchester City e outros gigantes do futebol.
O contrato já foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do clube, e tem duração prevista até dezembro de 2025, com expectativa de render ao clube ganhos financeiros de acordo com a performance de vendas no período. Segundo comunicado oficial, o Flamengo vai receber também um “extra” de acordo com a performance das vendas dos tokens.
Segundo divulgado pelo jornalista Gilmar Ferreiro, do jornal Extra, o negócio pode garantir ao clube o mínimo de R$ 153 milhões ao câmbio de R$ 5,32 nos próximos quatro anos e meio.
Fan tokens são ativos digitais que permitem aos torcedores influenciarem nas decisões do clube.
“O rubro-negro que adquirir poderá, por exemplo, votar em detalhes do uniforme do time ou na música que irá tocar no aquecimento pré-jogo, participar de experiências e ter acesso a serviços exclusivos, entre outras ativações”, afirma o Flamengo em nota.
A segunda maior torcida do Brasil, o Corinthians, também está nesse mercado, assim como mais de 50 organizações esportivas ao redor do mundo já entraram no mercado, tais como: Barcelona (BAR), Juventus (JUV), Paris Saint-Germain (PSG), Atlético de Madrid (ATM), Manchester City (CITY), Atlético Mineiro (GALO), a seleção Argentina (ARG) e etc.
Apenas em 2021, a movimentação de fan tokens gerou mais de US$ 150 milhões de receitas a serem divididas entre os parceiros da Socios.com. Em todo o mundo, mais de 1,3 milhão de fãs interagem com seus esportes favoritos por meio do app.
Para se ter uma ideia desse mercado, quando o Corinthians lançou o seu token $SCCP, ele esgotou em cerca de duas horas e movimentou por volta de R$ 8,8 milhões na estreia.
De acordo com o analista de criptomoedas e colunista do Seu Dinheiro, André Franco, os fan tokens não podem ser vistos como investimentos no estágio atual. “Para mim, é simplesmente um mecanismo de engajamento com a torcida. Não vejo muito potencial de valorização ou qualquer valor intrínseco que não seja para o torcedor”, explica.
Fonte: https://www.seudinheiro.com/