16 de fevereiro de 2018

Possível virada de mesa no Grupo Especial para favorecer a Grande Rio.

Uma nota publicada na coluna do jornalista Leo Dias, na edição desta sexta-feira do jornal O Dia, agitou o mundo do carnaval, pois segundo ele, a Grande Rio estaria articulando uma virada de mesa, através do presidente Fernando Horta, da Unidos da Tijuca, e uma carta teria sido assinada por todos os dirigentes. O site CARNAVALESCO ouviu muitos presidentes, que preferiram não se identificar, e eles confirmaram que existe um burburinho para tal virada de mesa, mas que na plenária na Liesa, realizada na noite de quinta-feira, nada foi pedido sobre o caso e nenhum documento foi assinado.

Os dirigentes da Grande Rio alegam que a escola foi penalizada no quesito Alegorias e Adereços devido ao último carro que quebrou e não pode entrar na pista. Pelo regulamento da Liesa, a escola de Caxias não pode ser penalizada no quesito pelo carro que não entrou, mas pode perder pontos no quesito Enredo. A escola recebeu as notas 9.9, 9.8, 9.8 e 9.9 em alegorias. Em Enredo, as notas foram 9.7, 9.6, 9.7 e 9.8.

Infelizmente, o precedente aberto após o Carnaval 2017, quando a Mocidade Independente de Padre Miguel solicitou mudança no resultado após divulgação das justificativas, pode ser utilizado da mesma forma pela Grande Rio. Caso o jurado de Alegorias indique que tirou décimos da escola de Caxias pela alegoria quebrada é o álibi perfeito para que a agremiação peça que o rebaixamento seja cancelado. Isso só pode acontecer após  a divulgação das justificativas dos jurados, que deve acontecer no início do mês de março.

Caso a virada de mesa seja aprovada, o Império Serrano também poderá ser beneficiado. O Grupo Especial de 2019 teria 13 agremiações de 2018 e mais a Viradouro, que subiu da Série A. Um problema é que a verba da Prefeitura do Rio, que já sofreu cortes, teria o mesmo valor desse ano e mais uma escola para entrar na divisão, ou seja, o valor recebido por cada uma ficará menor para os desfiles do ano que vem.

Como aconteceu em 2017, o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, é veementemente contrário a qualquer virada de mesa. Porém, como se diz no mundo do carnaval, a plenária é soberana. Basta alguém colocar a proposta do não rebaixamento em votação e ter a maioria que, mais uma vez, será rasgado o regulamento do Grupo Especial.

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Fonte: http://www.carnavalesco.com.br

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