Após a Mangueira anunciar o desligamento do intérprete Ciganerey, Marquinho Art’Samba assume a função na Verde e Rosa para o Carnaval 2019. Carioca de 47 anos, servindo o Carnaval há quase 20, estava por dois anos no Império Serrano.
"Ele é de uma família mangueirense, já estava desvinculado do Império Serrano. Fiz uma pesquisa e ele era um dos mais citados”, disse o presidente Chiquinho da Mangueira ao SRzd. “No dia 28/04, quando a Mangueira completa 90 anos, teremos uma extensa programação. E uma das novidades que vamos apresentar é o Marquinhos, nosso novo intérprete. Tivemos uma conversa muito boa com ele e acertamos. A Mangueira hoje tem um novo intérprete”, contou Chiquinho.
Filho de mestre-sala, o jovem mesquitense está oficialmente no Carnaval desde 2000, quando foi levado por Emerson Dias para integrar o carro de som da Acadêmicos do Grande Rio. Sua projeção mais relevante aconteceu em 2013, quando assumiu o carro de som da Unidos de Padre Miguel, ajudando a escola a conquistar dois vice-campeonatos do grupo de acesso.
Em 2016, se transferiu para Imperatriz Leopoldinense onde teve sua primeira experiência como intérprete oficial no Grupo Especial do Carnaval Carioca. No ano passado, Art’Samba ajudou o Império Serrano a voltar ao grupo de elite, vencendo a Série A.
Rubro-negro desde menino, ele faz uma inevitável comparação. “Cantar na Mangueira é igual a jogar no Flamengo. É o sonho de qualquer profissional. Estou muito orgulhoso de poder defender o pavilhão da nação verde e rosa”, disse o intérprete.
Não é nada fácil ser o cantor principal da Estação Primeira de Mangueira. Além da pressão em entoar o samba de uma das maiores escolas de samba do país, quem assume o microfone principal tem a responsabilidade de substituir ninguém menos que Jamelão, lendário intérprete da verde-e-rosa. Com tudo isso em mente, Marquinho Art’Samba, cantor recém-contratado, se inspira naquele que não aceitava ser chamado de puxador e deseja deixar sua marca na agremiação.
“Pra mim, a sensação é enorme! Ainda mais eu, né? Minha família toda é mangueirense. Sempre vi Jamelão cantar e pensava que um dia queria ser igual a ele. Mas não imaginava que chegaria a tanto, sendo o cantor principal dessa escola. Com muito respeito ao Luizito e ao Ciganerey, que passaram por lá e deixaram história, eu também pretendo fazer história”, afirmou o novo intérprete.
Fonte: http://www.srzd.com
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