27 de setembro de 2018

Demora dos bombeiros gerou condenação do estado do Rio à pagar indenização.

Notícia publicada em: http://www.tjrj.jus.br

Uma moradora da cidade de São Gonçalo receberá, do Estado do Rio de Janeiro, uma indenização de R$ 200 mil, mais juros e correção, pela demora do Corpo dos Bombeiros em atender a um chamado de incêndio, que destruiu a casa dela e causou a morte do marido. A 27ª Câmara Cível manteve a decisão de primeira instância e rejeitou, por unanimidade, o recurso do Estado contra a ação indenizatória por danos morais e materiais.

Margaret (...) e o marido Alcimar acordaram no meio da madrugada com o imóvel pegando fogo. Enquanto tentavam apagar as chamas, vizinhos acionaram os bombeiros que levaram uma hora e meia para chegar, mesmo com a distância entre o quartel e o local do incêndio ser apenas de cinco quilômetros, no bairro Raul Veiga. Alcimar não conseguiu sair da casa e seu corpo foi carbonizado.

O juízo da 1ª Vara Cível atendeu pedido da autora para ser indenizada nos valores de R$ 120 mil pelos danos materiais e R$ 80 mil por danos morais, aos quais incidirão juros e correção. Ao recorrer da decisão, o Estado alegou que a guarnição dos bombeiros chegou em 15 minutos. Só que não comprovou o argumento, já que no horário em que os vizinhos ligaram para o quartel, os bombeiros atendiam vítimas de um acidente de trânsito.

A desembargadora Maria Luiza de Freitas Carvalho, relatora do processo, apontou em seu voto que: “Ademais, o ofício do Corpo de Bombeiro de fls. 118/121, em resposta à solicitação do Juízo para que fosse informada a hora do chamado da autora (fl. 90), também não comprova a alegação da apelante, já que aponta horário diverso e incompatível com o evento”. De outra sorte, os depoimentos prestados pelos informantes não deixam dúvidas acerca de demora da chegada do Corpo de Bombeiros ao local, corroborando, assim, a narrativa da inicial” – disse a magistrada na decisão.

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Foto meramente ilustrativa, sem ligação direta com fato noticiado
Reprodução de internet.

26 de setembro de 2018

A vida já me ensinou que: "Nem tudo é o que parece ser!"

Desde de 2002 atuando nos corredores forenses, inicialmente como estagiário de Faculdade de Direito, já aprendi que: "Nem tudo é o que parece ser!"

Não devemos tirar conclusões precipitadas, quando temos poucas informações sobre os fatos ocorridos, seja em qualquer área de atuação.

Inicialmente adianto que conversando com alguns colegas advogados e até mesmo com familiares, já havia manifestado o pensamento de que a história como se apresentava, para mim, não estava completa, e que tinha grande impressão de que havia fatos não contados.

Abaixo, seguem os depoimentos colhidos no triste caso da advogada algemada no Juizado Especial Cível de Duque de Caxias, com isto, tirem suas próprias conclusões:

Advogado CLEYTON CORDEIRO SOUZA DA SILVA – OAB RJ 198595: “quando chegou à sala de audiências testemunhou juíza leiga pedindo a identificação da advogada, que não foi apresentada; ... a juíza leiga tentou no CNA identificar a advogada, que não tinha foto no cadastro ... a advogada em voz alta começou a dizer que iria sair para procurar o delegado da OAB; que a Juíza leiga alertou a advogada que se saísse da sala iria encerrar a audiência; que em determinado momento a advogada apresentou a OAB jogando em cima da mesa; .... que presenciou o retorno da advogada à sala de audiências e que a mesma solicitou vista da contestação. Que a Dra. Ethel disse que não tinha como, pois a audiência já tinha se encerrado e o réu não estava mais presente .... que começou a falar mais alto que tinha direito de ver a defesa .... que a Dra Valéria em determinado momento se levantou da mesa; que não sabe dizer se a advogada iria agredir a Dra. Ethel, apenas cresceu em cima da juíza leiga... a juíza leiga chamou a polícia dizendo que ela precisaria se retirar da sala para da(r) continuidade às outras audiências ... que o depoente afirma que os policiais foram cordiais até onde dava para ir  .... os policiais não retiraram imediatamente a advogada; que os policiais entraram no cartório e pediram esclarecimento como proceder; que foi dito aos policiais para que retirassem a advogada; que depois continuaram a tentar retirar a advogada da sala com a maior cautela e educação e a Dra continuava falando que não iria sair; que na sala tinha outros advogados tentando falar com a Dra Valéria pra que ela se retirasse da mesa e aguardasse a chegada  dos delegado da ordem .... que a Dra Valéria falava aos berros com os policiais; que não teve nenhuma ofensa racial dirigida à advogada .... que os policiais quando seguraram ela pediu educadamente para ela sair e ela gritando e recusando e se debatendo ..... que a advogada se jogou no chão para se manter na sala .... que escutou o policial dizendo à advogada que iria algemar a Dra para proteger sua integridade física, pois estava se debatendo muito; que não escutou voz de prisão de ninguém, apenas ordem para se retirar”.

Serventuária ROSÂNGELA OLIVEIRA SILVEIRA – MAT.01/9563: “que a juíza leiga veio de dentro da sala de audiências pedindo para chamar o policial, pois a advogada estava querendo agredi-la; que ligou para a OAB, mas não tinha nenhum delegado; que foi até a porta da sala de audiências e viu a Dra. Valéria dizendo ‘que ninguém iria tirar ela de lá, pois tinha direito de ver a contestação”; que os advogados da sala de audiência pediram para ligar para um policial da guarita pois a Dra. Valéria estava tumultuando todas as audiências; ... que não viu os policiais cometerem qualquer excesso com a advogada; que a mesma se debatia muito; que presenciou a Dra. Valéria se jogando no chão.”

Serventuária RENATA FRANCO PESSANHA AGUIAR – MAT. 01/18849: “que não conseguia ouvir a voz da juíza leiga; que a juíza leiga Ethel passou correndo pelo gabinete e foi para o cartório pedindo para chamar um policial .... a depoente pediu para o cartório ligar para a OAB; que a OAB informou que não havia nenhum Delegado .... que ligou para o Secretário do Juiz Rodrigo para perguntar sobre o procedimento; que o policial falou com o Secretário ao telefone; que não houve nenhuma ordem de prisão do gabinete, do cartório ou da juíza leiga”.

Preposta da Claro SA NILZA MOURA LIMA: “a Dra Ethel solicitou sua identificação e da parte autora; que a advogada informou que havia esquecido a OAB/RJ .... a Dra Ethel perguntou se a advogada teria outro documento ... ela respondeu que estava sem nenhum documento na bolsa ... que tudo durou cerca de quinze a vinte minutos; que a advogada disse que tinha lapsos de memoria e em tom de deboche abriu a carteira e retirou a carteira da ordem e jogou na mesa de audiências e disse “isso aqui é África do Sul”; que a advogada começou a alterar a voz e se levantou pois não queria que constasse os fatos na audiência   .. Dra Ethel disse que se saísse iria encerrar a audiência; que a advogada disse que iria sair e a audiência não iria encerrar; que a advogada saiu e a ata foi impressa e a depoente assinou a ata;.... que no início a depoente pensou que a Dra. Valéria não fosse advogada, pela atitude dela na audiência ou que tivesse algum distúrbio pelo comportamento alterado; que quando a advogada levantou a depoente pensou que ela fosse agredir ajuíza leiga”.

Estagiária PATRÍCIA TAVARES MACHADO: “a juíza leiga Ethel entrou no cartório pedindo para chamar o policial, pois a advogada não queria se retirar da sala, nessa hora foi à sala de audiências e viu que a advogada estava alterada gritando “dizia que não iria sair” e tinha que ver a contestação; que os outros advogados presentes pediam para ela se acalmar....quando voltou à sala de audiência os policias já estavam na sala e a advogada estava gritando com os policiais ... não viu nenhuma ordem do cartório ou da juíza leiga no sentido de algemarem a advogada; que antes da retirada da advogada da audiência, o policial questionou à juíza leiga se deveria retirar a advogada da sala; que a juíza leiga não sabia ao certo o que fazer, foi quando ao juíza leiga pediu a depoente para mudar de sala, pois estava com medo de ser agredida”.

Advogada BRUNA JULIANE NUNES DE MOURA BOMFIN – OAB RJ 182379 (Advogada da parte contrária – Claro SA): “a advogada informou que havia esquecido a OAB/RJ; que Dra Ethel perguntou se a advogada teria outro documento de identificação, RG, habilitação ou qualquer carteira de clube com foto e ela respondeu que estava sem nenhum documento na bolsa, ..... perguntou o número da ordem da advogada para fazer consulta CNA ...  após a consulta não apareceu foto da advogada ;... que tudo isso durou cerca de quinze a vinte min; que após a advogada em tom de deboche abriu a sua carteira e retirou a carteira da ordem e jogou na mesa de audiência e disse “não é minha OAB que a senhora quer, então tá aí”; ... a juíza leiga começou a relatar todo o ocorrido na ata de audiência; que a advogada não queria que constasse isso em ata; que nesse momento começou a alteração do (a) advogado (a), querendo um delegado da Ordem para que não constasse o que de fato ocorreu em ata; ... que a advogada não viu a defesa; que no começo da audiência antes da confusão a advogada queria prazo para se manifestar sobre a contestação e não se manifestar na hora, o que  foi dito que não poderia, tendo em vista o procedimento do JEC; que quando a advogada retornou e viu que já tinha encerrado o ato pela juíza leiga ficou extremamente alterada; ... que em momento algum teve ato de racismo; que a advogada Valéria falava “isso aqui é Brasil. Aqui negro sai preso ou morto”; que a juíza leiga informou que ela poderia esperar o delegado da Ordem ou vir pelas vias próprias, quando ela sentou novamente à mesa dizendo “daqui eu não saio”...que Ethel pediu educadamente para a advogada se retirar ... só quando ela estava no chão foi algemada.”

Advogada ERINEIA ALVES PIMENTA BEZERRA – OAB RJ 148421: “entrou na sala e a advogada estava falando que não tinha carteira da OAB; que o grande problema ocorreu quando a juíza leiga iria consignar que ela estava sem identificação; ....que após vinte minutos o réu ofereceu proposta de R$ 1.500,00; que a advogada disse para a cliente não aceitar, pois ela iria perder os 30 por cento dos honorários; que em eventual sentença ela teria em dobro o valor do dano material e o dano moral; que a juíza leiga informou para a advogada instruir devidamente a autora e que isso era entendimento e não saberia como iria ser a sentença, a advogada ficou indignada e acusou a juíza leiga de ser comprada pelo réu .... que começou a chamar isso aqui de África do Sul  e tirou a carteira da bolsa .... que a advogada levantou subitamente e a depoente pensou que a advogada fosse bater na juíza leiga ..... que a advogada saiu da sala e demorou cerca de 15 minutos ... que a juíza leiga disse que iria encerrar a audiência se a advogada saísse da sala ... que a advogada estava extremamente alterada e agressiva e não houve ato de racismo contra a advogada e a juíza leiga pediu que se retirasse da mesa ou sentasse na cadeira ao lado, na sala de audiência, mas que não impedisse a juíza leiga de continuar a pauta ... pelo que assistiu achou que a advogada iria agredir a juíza leiga ... presenciou a chegada dos policiais e a advogada xingou os policiais, alterou a voz com ele; que a advogada foi conduzida até a porta da audiência sem algemas e viu quando ela se jogou no chão e a mesma não estava algemada; que ficava gritando que era negra, mulher e queria trabalhar”.

Preposto da Claro SA JAQUELINE PINTO DE MELO BARBOSA: “quando entrou na sala já estava a advogada Bruna e a outra preposta Nilza ... quando se levantou ouviu a juíza leiga pedindo a documentação da patrona da autora e a mesma respondeu que não tinha ... a Dra Bruna já fazia proposta a parte autora; que a parte autora teve interesse em aceitar mas a advogada não deixou ...... que a juíza leiga voltou a indagar sobre a identificação ..... a advogada pegou a carteira da ordem, depois de 20 min, e jogou na mesa dizendo que tem lapso de memória ......pensou que a advogada fosse agredir a juíza leiga em dois momentos; que a advogada levantou da cadeira, deu a volta foi na direção da juíza leiga, que saiu para o cartório; .... ela saiu da sala de audiência, sendo avisada pela juíza leiga que caso saísse a audiência seria encerrada; que retornou gritando, sentou na mesa e falou que a audiência não tinha sido encerrada, dizendo que “aqui era Brasil, onde negros são presos ou são mortos, que parecia audiência na África do Sul” ...Ethel pediu para ela se retirar da mesa que a audiência já teria sido encerrada e ela disse que não iria sair; que Ethel disse que iria chamar os policiais.....que a advogada batia e gritava na mesa; que em nenhum momento ouviu algum ato de racismo; que não ouviu nenhuma voz de prisão.”

Preposta LIGHT KARLA BEATRIZ AUGUSTA DE SOUZA GUERRA MACHADO: “a juíza leiga solicitou a identificação dos presentes; que a advogada disse que não tinha trazido; que a juíza foi consultar no cadastro o número da OAB dele e que na consulta não apareceu a foto .... que a Dra Valéria estava muito exaltada ... que a Dra Valéria se levantou e todos os advogados presentes solicitaram calma a mesma; que dizia “que é direito meu”; que a juíza leiga falou “sim é direito seu, mas a senhora se retirou da sala”; que não (sabe) precisar quanto tempo a Dra. Valéria ficou fora da sala. .... que a depoente achou que fosse agredir a Dra Ethel; que alguém desviou a atenção da Dra Valéria e a juíza leiga correu para o gabinete ... que os policiais continuavam a solicitar a saída da Dra Valéria e começaram a conduzir a mesma para a porta, foi quando ela se jogou no chão ... no corredor da saída da sala de audiência. A Dra Valéria se jogou novamente no chão e abriu as pernas para dificultar sua retirada; que quando a advogada percebeu a presença de muitas pessoas no local é que a mesma começou a falar de racismo; ... que não ouviu ninguém mandando prender ou algemar a Dra Valéria”.

Policial Militar NELSON DA SILVA RODRIGUES MAT. 75236: “que quando ela começou a se debater no chão os populares cercaram os policiais e o depoente ficou preocupado com a sua arma e a segurança da própria advogada que se debatia muito e queria voltar para a sala de audiência; que a algema foi utilizada para que a autora parasse de se debater; que não houve nenhuma ordem de prisão do gabinete, cartório ou da juíza leiga;...que quando ela estava algemada no chão estava muito alterada e o depoente pediu para ela se acalmar e que iria retirar a algema quando ela se acalmasse . 

Policial Militar ALAN DE SOUZA NOGUEIRA MAT. 78569: “o depoente fala que só queria tirar a Dra da sala, pedindo licença com educação, foi quando advertiu a mesma que teria que usar os meios necessários .... que a juíza leiga pediu ara retirar a advogada ... que pegou o braço da advogada que resistiu e o depoente continuou puxando e o Sargento Nelson pegou outro braço e já estavam encaminhando a advogada para o corredor, foi quando a mesma se jogou no chão, dizendo que era “negra que estava trabalhando”, tentou se segurar com os pés na mesa e foi se debatendo até  corredor ... e teve que algemar a advogada, pois a mesma se debatia muito e para resguardar a sua integridade física”

No depoimento prestado perante esta Comissão, da Preposta da LIGHT, KARLA BEATRIZ AUGUSTO DE SOUZA G MACHADO, gravado em áudio e vídeo, esta reafirma seu relato perante o Juiz do Juizado, deixando claro que a celeuma em razão da não apresentação de qualquer documento pela Advogada VALÉRIA LÚCIA DOS SANTOS tomou muito mais tempo do que VALÉRIA  alega (KARLA conta que saiu da sala, fez outra audiência e retornou, momento em que VALÉRIA saía da sala de audiências pela primeira vez) e que VALÉRIA estava muito exaltada, chegando a contornar a mesa  em direção à Advogada Juíza Leiga ETHEL, momento em que KARLA chegou a temer que ela a agredisse. KARLA, em duas ocasiões afirma, peremptoriamente que ninguém aplicou “rasteira ou banda” na Advogada VALÉRIA LÚCIA DOS SANTOS, afirmando que “ela se jogou no chão”, ressaltando que ela é bem mais alta que os policiais, e se tivesse sido aplicada uma rasteira não cairia sentada no chão, e os policiais apenas a conduzia para fora da sala, sem apertar seu braço não tendo havido, em momento algum ordem de prisão contra a Advogada VALÉRIA. Complementa seu relato afirmando que não houve conotação racial em qualquer das manifestações da Advogada Juíza Leiga ETHEL ou dos policiais, e que “ao se jogar no chão Valéria estava totalmente descontrolada e gritava que era negra e queria trabalhar ao ver que estava sendo filmada”.  Na segunda vez que se jogou no chão, a Advogada VALÉRIA abriu as pernas para impedir sua retirada da sala.

A Advogada Juíza Leiga ETHEL TAVARES DE VASCONCELOS, OAB/RJ 108.057, em resumo conta que “pediu as identidades dos presentes e a advogada em questão disse que não estava com a carteira .... abriu o sistema e pediu o número da OAB, .... apareceu o nome de Valeria, mas não havia foto ....solicitou identidade civil para confirmação que se tratava da mesma pessoa e a advogada disse que não tinha nenhuma identificação. Que era a primeira vez que a via na Comarca. Que passaram uns vinte minutos e a advogada sugeriu ver um processo anterior seu. Que no sistema DCP verificou que o processo não era da advogada e restou frustrada a tentativa. Que perguntou se havia proposta de acordo. Que perguntou a autora se aceitava o acordo e a advogada disse que era pouco e que trinta por cento seria para advogada. Que a advogada principal não era ela. Que a advogada Valéria disse que a sentença daria mais e ainda devolução em dobro, que a inquirida interrompeu e disse que a advogada não poderia afirmar que o togado daria em dobro que ainda haveria recurso. Que não poderia garantir resultado e a advogada Valéria disse que sabia o que era melhorar a cliente. Que a inquirida perguntou a cliente e a cliente não quis o acordo. Que a advogada sacou a carteira e disse: “era isso que você queria” que perguntou sobre o tempo decorrido e a advogada disse que tinha lapso de memória. Que relatou o ocorrido e a tela estava virada para a advogada. Que a advogada disse que não iria assinar a assentada. Que falou que apenas estava relatando o ocorrido e que não iria obrigá-la a assinar; que a advogada chamou o delegado da Ordem. Que passou a conciliação e a depoente disse que iniciaria a instrução e Valéria exigiu a  presença do delegado da Ordem. Que a advogada se dirigiu a outros advogados e pediu que chamassem o delegado da Ordem. Que ela disse que iria chamar o delegado da ordem e saiu; que a depoente pediu que não saísse e que nesse caso encerraria a audiência.  Que estava mais de trinta minutos atrasado, que explicou que estava tudo instruído, imprimiu a ata, a autora preferiu aguardar o retorno da advogada. A advogada voltou sem o delegado, que ela disse que teria que refazer a audiência, que o réu já havia assinado e saído. Que Valéria disse “dessa cadeira eu não saio, ninguém me tira”. Que quis entregar a carteira da OAB para ela e ela levantou ficou ao seu lado, cerrou o punho e com olhar ameaçador falou “refaça a audiência”. Que sentiu perigo e apertou o botão de pânico, que correu, literalmente, para o gabinete pedindo ajuda aos serventuários. Que queria o delegado estivesse na sala porque ela estava irascível. Que depois chegou o advogado Marcelo Vaz. Que relatou e pediu para ele conversar com Valéria. Que ele foi conversar com ela e ela disse que não sairia da cadeira. Que os PMS chegaram e narrou o ocorrido. Que eles foram até a Dra Valeria e conversaram educadamente. Que o advogado da ordem também a orientou. Que saiu da sala para evitar qualquer constrangimento. Que então só ouviu a advogada falando que era negra, mulher e queria trabalhar. Que quando disse que não poderia garantir o resultado do processo a advogada Valéria disse que a inquirida estava em acordo e conluio com a advogada da ré. Que evita embate e prefere conciliar as partes. (...) trabalha com uma tela virada para as partes e que elas têm acesso à assentada que está sendo digitada e ao processo durante a audiência. (..) Que a tela estava aberta com o processo o tempo todo. Que só havia duas outras advogadas nos autos, mas mesmo assim não impediu Valéria em momento algum de exercer o aconselhamento de sua cliente. (...) Que ela falou livremente com a cliente. (...) Que não pediu aos policiais que a prendessem. (...) Que não estava na sala quando ela foi ao chão e nem quando ela foi algemada. Que nunca pediu que os policiais a algemassem”.

Para que os leitores do blog também possam ler, No link abaixo há o depoimento da advogada que foi algemada, Dra. VALÉRIA LUCIA DOS SANTOS, OAB/RJ 209.790, que não fora transcrito no blog por ser bem extenso. 

Fonte: http://www.tjrj.jus.br/web/guest/noticias/noticia/-/visualizar-conteudo/5111210/5868875

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Fonte das fotos: Reprodução da internet

14 de setembro de 2018

O Poder Judiciário se esqueceu que o advogado é essencial à Justiça!

"Quanto custa uma garrafa de água?

Hoje aprendi duas lições, não só como advogado mas como ser humano.

Durante uma audiência na Vara do Júri de Guarulhos, ao final de uma audiência, meu sócio e advogado de defesa Dr Fabio Tavares Sobreira, levantou-se e foi até uma bancada onde havia um engradado com garrafas de água.

Sem delongas, apanhou uma garrafa e um copo para beber.

No entanto antes que pudesse abrir a garrafa, a MM Juíza interrompeu o advogado assistente de acusação Dr Edson Belo, que sustentava oralmente seu pleito.

Dirigindo-se ao Dr Fábio o ademoestou, dizendo que ele não podia beber daquela água.

Fundamentou dizendo que aquela água era somente para membros do Tribunal.

Meu sócio, sem palavras, diante da proibição de beber a água, pasmo, somente pode se desculpar com a juíza por pegar a água do Tribunal, parecendo não acreditar.

Ato continuo a Douta Magistrada, do alto de seu trono devolveu a palavra ao advogado assistente de acusação Dr Edson Belo.

Este que teve seu raciocínio interrompido para que a juíza impedisse o Dr Fábio de beber a água do Tribunal até tentou retomar de onde parou.

Contudo, olhou para suas anotações e as dobrou.

Direcionou-se a Magistrada, e a questionou porque o Advogado não podia beber daquela água já que segundo ela a Água era do Tribunal.

Sem titubear concitou a Juíza se os advogados não faziam parte do Tribunal.

A juíza por sua vez tentou justificar que a água era só para quem estava trabalhando, pois não tinham verba para comprar, por isso não podia dar água ao Advogado.

Mais uma vez o advogado assistente de acusação, nosso oponente, informou a Juíza que água não se nega a qualquer ser humano que seja, algo que ela embora Doutora da Lei parece não ter apreendido.

E que aquele ato não foi para economizar água do Tribunal e sim uma afrontar a dignidade da Advocacia, que era por ela tratada como mero espectador que só estava ali por imposição legal, mas que não fazia parte do Tribunal.

A Juíza por sua vez, disse tudo bem, já que o advogado havia tomado partido, e tinha ficado pessoal, fazendo tanta questão, levantou-se e apanhou 03 (três) garrafas e colocou na mesa a nossa disposição.

Mas infelizmente, já havíamos perdido a sede, e com ela perdido a fé na Justiça e pior perdido a fé no ser humano.

Assim apreendi o valor de uma garrafa de água.

Para alguns custa R$1,00 a R$2,00.

Para outros custa a dignidade!

Aprendi também, a defender nossa posição no Tribunal, pois apesar da Juíza não concordar, somos parte tão importante quanto ela e o promotor que ficou assistindo tudo como uma estátua.

Ao Dr Edson Belo, ao qual não o conhecia, rendo minhas mais sinceras homenagem, por estar em posição diametralmente oposta, mas que sem titubear, defendeu não a mim e ao Dr Fábio, mas sim defendeu e dignidade da Advocacia e do ser humano."

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Publicação de Evelin Lessa, no grupo: https://www.facebook.com/groups/672046606494497/?ref=group_header

Flamengo pode estar tentando a contração do técnico Jorge Sampaoli.

Segundo o Jornal Extra, a queda de rendimento do Flamengo após a Copa do Mundo, pode fazer a diretoria mudar os planos no comando do time, principalmente em razão do aumento da pressão em cima do atual treinador do elenco, Maurício Barbieri.

A diretoria do time Rubro-negro vê em Jorge Sampaoli, ex-técnico da Argentina, com péssimo desempenho na Copa do Mundo, uma possível solução para o banco de reservas, pois segundo o jornal chileno “La Cuarta”, a diretoria tenta contratar esse treinador.

De acordo com a publicação, as conversas entre as partes estão avançadas, uma vez que Sampaoli demonstrou interesse em fazer parte do projeto que foi apresentado pelo Flamengo. O entrave no acerto, no entanto, está na questão salarial, já que o argentino não deve pedir menos de US$ 2,5 milhões para assumir o time.

O periódico chileno garante ainda que a contratação de um treinador estrangeiro não é vista com maus olhos pelo Flamengo, ainda mais que o colombiano Reinaldo Rueda assumiu o posto em 2017.

Fonte: https://extra.globo.com

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60% das pessoas acreditam que "a química" no sexo demora para acontecer!

O sexo é fundamental para se ter uma boa qualidade de vida, e para muitos de nós é essencial para um relacionamento dar certo.

Uma pesquisa feita pelo site de relacionamentos Par Perfeito divulgou dados que mostram que 60% das pessoas que responderam o questionário acreditam que a sexo seja de extrema importância para um relacionamento dar certo, embora possa levar algum tempo para que o casal tenha química e intimidade.

A pesquisa foi respondido por 729 usuários, 76% homens e 24% mulheres, de todas as preferências sexuais, entre 18 e 50 anos.

Para a especialista em relacionamentos do Match Group LatAm Marina Simas, a intimidade no sexo, independente do sentimento, pode levar tempo para acontecer, embora os resultados sejam compensadores.

"Assim como o relacionamento afetivo, o relacionamento sexual é uma construção. Não significa que precisa de sentimento, mas precisa de intimidade. Quanto mais intimidade, mais o casal consegue ter fantasias, encontrar posições e formatos que funcionam para eles. Esse tempo junto diminui as inibições, é um fator facilitador", diz ela.

Segundo o site de relacionamentos extraconjugais Ashley Madison, 49% das mulheres que procuram o aplicativo, infelizmente, só tem orgasmos às vezes ou raramente com seus parceiros estáveis, mas 83% conseguem gozar com um parceiro extraconjugal.

Entre os solteiros adeptos do sexo casual a falta de intimidade não precisa ser um problema.

Uma boa opção é usar as preliminares como um momento para conhecer seu parceiro e "não ir com sede ao pote". Segundo a pesquisa, esse momento é importante para 80% dos homens e 100% das mulheres.

"As mulheres gostam de vivenciar as preliminares em função de ficar mais preparada para o ato sexual. Elas precisam dessas preliminares como um aquecimento, que aumenta a libido e a lubrificação. É importante para que os dois cheguem juntos na mesma página", diz Simas.

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Fonte: https://f5.folha.uol.com.br

Saiba como ficará a placa do seu carro no padrão Mercosul.

Depois de inexplicáveis idas e vindas, a nova placa usada nos carros nos países do Mercosul, finalmente começou a ser usada no Brasil, no dia 11/09, no estado do Rio de Janeiro.

Nesse estado, pelo o menos, as novas placas terão o mesmo custo da placa até então utilizada (R$ 219,35).

Por enquanto a troca para veículos já emplacados será gradual, mas o objetivo final é que toda a frota do Brasil adote o novo padrão até 2023.

A principal mudança da nova placa está no padrão visual, que será sempre com fundo branco e uma faixa azul na parte superior. O que vai definir a categoria do veículo serão as cores das letras e números (veja mais acima).

Além do novo visual, uma das principais diferenças da nova placa está na sequência alfanumérica. O sistema atual, com três letras e quatro números (RIO-0000) dará lugar a um com quatro letras e três números (RIO0A00).

A plaqueta que identifica o estado e o município de registro também será aposentada. Em seu lugar haverá somente a inscrição “Brasil”.

Dois brasões irão identificar o município e o estado do automóvel, com o nome da cidade escrito em uma fonte menor sob o logotipo.

As novas placas terão mais mecanismos de proteção, com itens de segurança similares ao usados em cédulas. Um QR Code e um chip permitirão a rastreabilidade da placa por todos os países do Mercosul e dificultará a clonagem.

nova placa mercosul

Dois veículos novos já emplacados no novo sistema

Para os veículos que já possuem a placa cinza, até então utilizada, a nova placa padrão Mercosul manterá todas as letras da antiga, o primeiro e os dois últimos números. O segundo número será trocado por uma letra, de acordo com a seguinte tabela de conversão:


 Veículos já re-emplacado no novo sistema

Como no veículo acima, a placa antiga era IBQ-1641. Na migração o número “6” foi substituído pela letra “G”, ficando então com a nova placa: IBQ1G41.

Com isso, todas as combinações utilizando da letra K em diante, no quinto algarismo, ficarão livres para serem utilizadas em veículos novos. 

Curiosamente, durante essa fase de transição, pode ocorrer uma situação bem inusitada, pois um carro emplacado a partir do dia (11/09) no Rio de Janeiro, já com a nova placa, e que eventualmente for transferido para outro Estado, receberá a placa antiga neste.

Não é certo que a ordem dos algarismos sempre permanecerá essa, pois na Argentina, por exemplo, a ordem é diferente.
placa mercosul argentina

Fonte parcial: https://quatrorodas.abril.com.br

Flamengo aplica medida de diferenciação no plano de sócio-torcedor para compra de ingressos.

O Flamengo implementou no seu plano de sócio-torcedor a fidelização, atendendo uma, palavras do próprio clube, “pedida antiga” dos Rubro-Negros. A partir de agora, além do plano escolhido pelo associado de futebol, a assiduidade e a adimplência dos participantes também terão peso na abertura de vendas de ingressos. Confira abaixo o explicação:

A fidelização terá dois pilares: o tempo adimplente e a frequência em jogos. Cada mês pagando o plano em dia vale 10 estrelas. Para cada jogo que o sócio-torcedor comprar ingresso, 10 estrelas serão creditadas. As estrelas de adimplência já foram creditadas de forma retroativa desde o início do programa (Maio/2013) e não têm data de expiração. As estrelas de assiduidade serão retroativas desde o início de 2018, terão validade de 12 meses e serão creditadas em breve.

De acordo com a quantidade de estrelas, o sócio-torcedor será categorizado dentro de 3 níveis: Tetra, Penta ou Hexa. O nível mais alto é o Hexa, que terá prioridade, dentro do próprio plano, sobre os outros dois. As estrelas de assiduidade e adimplência não têm diferença de peso para a categorização dos participantes do programa.

Fonte: https://www.foxsports.com.br

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4 de setembro de 2018

Juiz Federal Marcelo Bretas defende ‘pena de morte política’ para corruptos.

Segundo o site publicabrasil.com o Exmº. Juiz Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, teria dito no último dia 27/08, que administradores corruptos merecem uma “pena de morte política”.

Políticos e administradores corruptos não podem ter segunda chance; se ficar provado, acabou”, teria dito Bretas, em palestra na Casa de Não Ficção Época, durante a Flip.

Bretas respondeu a perguntas de Bernardo Mello Franco, colunista do jornal O Globo, Plínio Fraga, editor-chefe da revista Época, e da plateia. “Pra mim, aquela pessoa morreu, é como se fosse uma pena de morte política”.

Indagado se a legislação atual, que prevê oito anos de afastamento, não resolve esse problema, Bretas afirmou: “Isso é bom, mas não resolve”.

Segundo ele, se fosse adotada essa “pena de morte política”, no futuro, quando houver alguém interessado em ingressar na atividade política com más intenções, vai pensar um pouco mais.

O juiz disse temer que a eleição presidencial interfira com o andamento da Lava Jato. “O presidente da República indica os ministros do Supremo e, a depender das pessoas indicadas, agentes políticos envolvidos na investigação podem se sentir mais, ou menos tranquilos”, afirmou.

Tirando uma decisão envolvendo a manutenção da prisão de um senador (Aécio Neves), a plenária do STF sempre apoiou a continuidade das investigações. Refirmo-me à plenária, não a casos julgados individualmente.”

Bretas afirmou que não há politização da operação. “Precisamos praticar a justiça sem olhar para quem está do outro lado, é disso que o Brasil está precisando, o juiz não é inimigo de ninguém”.

O juiz defendeu o uso das delações premiadas pelo Judiciário, Que eu saiba não tem nenhum acusado dizendo que foi coagido, que o MP o forçou a se ajoelhar no milho atrás da porta e não aguentou de saudades da esposa e resolveu colaborar”, disse. Ele afirmou estar sendo procurado por muitos acusados que dizem querer fazer delação e devolver dinheiro proveniente de operações ilegais.

Bretas rebateu críticas sobre o excesso de publicidade em relação à operação e afirmou que é importante divulgar à imprensa os processos, dentro do permitido por lei, porque se houver sigilo, nenhum processo vai andar.

Em relação à influência da pressão popular sobre as decisões dos juízes, Bretas ponderou: “O juiz não tem que decidir de acordo com a vontade popular, mas o Judiciário deve priorizar os assuntos que a sociedade quer que sejam prioridade”, disse. “Já vi autoridades dizendo que combate à corrupção não deve ser prioridade, mas não é assim. A sociedade quer que seja priorizado.”

O magistrado afirmou que um juiz precisa tomar muito cuidado em relação a sua imagem, no caso de empresários ou políticos quererem tirar fotos, por exemplo. “Carrego a imagem do Estado, minha função não deixar que alguém use minha imagem para se promover.”

Indagado se havia recebido convites para entrar na política, Bretas disse que não e que não pensa em se candidatar. “É fora do meu universo, nunca pensei nisso, do mesmo jeito que nunca pensei em ser médico, por exemplo”.

Fonte: https://publicabrasil.com

Juiz federal Marcelo Bretas - Fórum Democracia Euro-Brasileiro - Conferência Sobre Financiamento dos partidos polítcos e o combate à corrupção, no TSE, em Brasilia. 
FOTO: ANDRE DUSEK/ESTADAO

CBF é condenada a pagar R$2 milhões por direito de imagem do trio de arbitragem.

49ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro condenou a CBF ao pagamento de R$2 milhões por danos morais coletivos por "explorar comercialmente" a imagem dos árbitros de futebol. A entidade já informou que entrará com recurso contra a R.Sentença.

A CBF também está obrigada a negociar com entidade representativa dos árbitros a distribuição de pelo menos 50% das receitas advindas de contratos envolvendo a categoria, além de pagar metade do valor dos acordos firmados para este ano e em temporadas anteriores.

A ação diz respeito à veiculação de patrocínios nos uniformes dos árbitros que atuam em competições organizadas pela CBF, e foi movida pelo Ministério Público do Trabalho do Rio (MPT-RJ) após reclamação da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (Anaf) e do Sindicato dos Trabalhadores e Colaboradores da Arbitragem Esportiva do Rio de Janeiro (Sintrace-RJ).

Segundo a R.Sentença prolatada pelo Exmº. Juiz Munif Saliba Achoche, a CBF atua de forma "leonina e imposta" na exploração da imagem dos árbitros. "Restou evidente o desapreço pela Ré (CBF) ao direito de imagem dos árbitros e seus auxiliares, explorando comercialmente sua imagem de forma leonina e imposta, caracterizada pela realização de contratos em que estampa logomarcas de terceiras empresas, ficando para si todo o montante do patrocínio, em detrimento dos árbitros e assistentes que utilizam os referidos uniformes e que têm sua imagem exposta", afirmou o Magistrado.

A CBF informou que "tem convicção" de que a condenação será revertida. "A decisão de primeiro grau sujeita-se à interposição de recursos. A CBF tem convicção de que reverterá o entendimento adotado pelo juiz substituto da 49ª Vara do Trabalho, pois não há nenhum dispositivo legal, de natureza civil ou trabalhista, que determine a participação de árbitros em verbas de patrocínio, sendo certo que eles recebem das entidades relevantes valores, pagos previamente, para atuar em jogos de futebol", declarou a entidade, por meio de nota.

Fonte: https://www.msn.com

Anderson Daronco, árbitro de futebol
Anderson Daronco, árbitro de futebol - fonte: https://www.msn.com

Flamengo confirma presença na Florida Cup 2019.

O Flamengo iniciou o planejamento para 2019, e como parte da preparação para as competições do próximo ano, confirmou sua participação na Copa da Flórida, torneio realizado em janeiro nos Estados Unidos. O Rubro-Negro se junta ao São Paulo, o Ajax, da Holanda, e Eintracht Frankfurt, atual campeão da Copa da Alemanha.

Levar o Flamengo para o exterior abrirá as portas para nos tornar mais fortes e competitivos em relação aos clubes mais ricos do planeta. Vamos levar nossos torcedores, o Rio de Janeiro e o Brasil ao país onde o futebol tem mais oportunidades de desenvolvimento. Queremos ser a maior nação de fãs do mundo e a Copa Flórida é um grande passo para esse processo de internacionalização de nossa marca. Será a oportunidade de mostrar a força de nossa base de fãs em Orlando para o mundo”, disse Bruno Spindel, CEO da Flamengo.

A edição de 2019 da competição preparatória também teve sua data de duração confirmada e será realizada entre os dias 8 e 13 de janeiro, e o time carioca fará sua estreia no torneio de pré-temporada, que será disputado em dois jogos com confrontos ainda a serem definidos pela organização. 

Em 2017, o clube foi convidado para participar da Copa da Flórida e chegou até a confirmar sua participação, mas cancelou posteriormente devido ao acidente aéreo que envolveu o elenco da Chapecoense. A última aparição do Flamengo em solo americano foi em 2006, em Los Angeles, quando venceu um amistoso contra o América do México.

Ainda não existe uma confirmação oficial da diretoria quanto ao planejamento da pré-temporada, até porque o clube irá passar por eleições no fim de 2018. Entretanto, inicialmente, espera-se que após a viagem aos Estados Unidos o elenco utilize a estrutura do Ninho do Urubu para finalizar a preparação para temporada.

Fonte: https://www.msn.com