15 de maio de 2008

Estudo japonês é apresentado na manhã desta quinta-feira (15) em hotel no Rio. Novo transporte chegaria a 320 km/h.

Projeto de trem-bala promete RJ-SP em 80 minutos, site: www.g1.globo.com

Estudo japonês é apresentado na manhã desta quinta-feira (15) em hotel no Rio. Novo transporte chegaria a 320 km/h.
grupo de empresários japoneses está nesta quinta-feira (15) no Rio para apresentar o projeto de trem-bala para o eixo Rio-São Paulo-Campinas. No estudo apresentado, o trem-bala seria composto de oito carros e alcançaria 320 km/h. O tempo médio no trajeto Campinas-Rio de Janeiro, na linha mais rápida, seria de 104 minutos, e na rota São Paulo-Rio, de aproximadamente 80 minutos. O projeto está sendo apresentado durante o seminário “Trem Japonês de Alta Velocidade - Shinkansen”, que acontece em um hotel na Zona Sul do Rio. O grupo de empresários japoneses é responsável pela construção do trem-bala em Taiwan.
17 milhões de passageiros por ano.

O trem apresentado no seminário atenderia aproximadamente 17 milhões de passageiros por ano, cerca de 3 mil por hora. O percurso inicial do trem-bala brasileiro ligaria os aeroportos do Galeão (Rio de Janeiro), Guarulhos (São Paulo) e Viracopos (Campinas).
O evento contou ainda com a presença do secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes. “É uma apresentação informal, já que os estudos sobre a viabilidade técnica e econômica ainda não foram concluídos pelo BNDES. O trabalho deverá ficar pronto em outubro. Então o projeto, como qualquer outro apresentado, deverá se adaptar ao resultado deste estudo”, disse, ressaltando que a licitação deverá ser aberta até fevereiro do ano que vem.

Topografia
O secretário afirmou ainda que um dos principais fatores analisados no estudo é a topografia entre os dois estados, que é bastante acidentada. “Os trilhos para o trem-bala têm que formar praticamente uma linha reta, com uma pequena variação de aclive e declive. A Argentina vai implantar um trem de alta velocidade entre Buenos Aires e Córdoba, mas é praticamente uma planície. Aqui o relevo é mais acidentado. Por isso a necessidade do BNDES concluir os estudos para que os projetos se adaptem à nossa realidade. Além do relevo, temos que analisar o preço da passagem e a demanda”, explicou. Segundo Júlio Lopes, já foram apresentados também projetos de consórcios de empresas italianas, alemãs, francesas e coreanas.


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