O etanol brasileiro será o combustível oficial da F-Indy em 2009. A Agência Brasileira de Promoção às Exportações (Apex-Brasil) informou nesta sexta-feira (14) que o anúncio será feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a abertura da 1ª Exposição Internacional de Combustíveis.Lula estará em São Paulo na próxima segunda na exposição e fará o anúncio a partir de 13h (de Brasília). O memorando de entendimento será assinado durante a cerimônia pelo presidente da Apex-Brasil, Alessandro Teixeira, e pelo vice-presidente da Indy, Terry Angstadt. Teixeira também entregará um protótipo do carro oficial da F-Indy ao presidente.
Brasil assina fornecimento de álcool com Indy
O Governo brasileiro assinou na última segunda-feira (17) um contrato de parceria com a F-Indy, para abastecer com etanol os carros da categoria a partir da próxima temporada. O acordo foi assinado durante a Primeira Exposição Internacional de Biocombustíveis, evento paralelo à Conferência Internacional de Biocombustíveis, em São Paulo.
O presidente da Agência Brasileira de Promoção das Exportações (Apex), Alessandro Teixeira, e o chefe da Indy Racing League (que controla a F-Indy), Terry Angstadt, assinaram o convênio, que vale para as 18 provas de 2009. Em média, a F-Indy consome 120 mil galões de combustível (454 mil litros) durante toda a temporada.
Além do papel do etanol brasileiro como patrocinador oficial da F-Indy, o acordo estabelece uma série de eventos paralelos de promoção do álcool combustível do país sul-americano nas provas que serão disputadas fora dos Estados Unidos, no Canadá e no Japão.
A assinatura do contrato contou com a presença dos ministros da Casa Civil, Dilma Rousseff; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge; da Agricultura, Reinhold Stephanes, e de Minas e Energia, Edson Lobão. "O acordo é uma mostra a mais do uso competitivo do etanol brasileiro", ressaltou Dilma.
Marcos Jank, presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), cujas associadas fornecerão o etanol, disse à “EFE” que, com a assinatura do acordo, não se pretende começar "a substituir no mercado americano o etanol de milho"."Nosso etanol de cana, embora um pouco mais competitivo, é complementar ao etanol americano de milho. Se os Estados Unidos consumirem mais etanol, sem importar sua matriz, isso vai abrir mais espaço para as importações e vemos este acordo como uma oportunidade de mostrar ao mundo a experiência brasileira", completou o presidente da Unica.
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