24 de fevereiro de 2024

Chevrolet Classic Wagon foi a perua do Corsa que não chegou ao Brasil.

Antes chamado de Corsa Sedan, o Chevrolet Classic foi aposentado no Brasil em 2016, mas o compacto três-volumes fez sucesso também na vizinha Argentina, onde teve direito até a uma reestilização mais profunda para a sua versão perua, batizada de Classic Wagon.

Enquanto no Brasil a versão de entrada do Corsa foi mantida apenas como o Corsa Classic, que depois foi batizado apenas como Classic, os hermanos contaram com duas opções de modelos básicos da Chevrolet: Classic e Classic Wagon. Na prática, essa última era a nossa Corsa Wagon, que foi comercializada entre 1997 e 2002 no Brasil, já na Argentina durou na linha de produção até 2012.

Falando da Classic Wagon vendida na Argentina, o modelo contava com a reestilização aplicada ao nosso Classic em 2010, ou seja, trazendo aquele mesmo estilo do Chevrolet Sail vendido na China, assim, contava com faróis mais recortados, grande maior e para-choque dianteiro com tomada de ar que mais lembrava um simpático sorriso, como no Classic comercializado no Brasil entre 2010 e 2016.

De perfil nada mudava na perua Classic Wagon, como no sedan Classic, região que aliás revelava a idade do projeto, que tinha como base o Corsa B lançado na Europa em 1993 e no Brasil no ano seguinte.

Na traseira, a maior diferença em relação à Corsa Wagon vendida anteriormente era o para-choque, que perdeu algumas linhas para adotar uma aparência mais lisa, além disso, as lanternas tinham o mesmo formato, mas com outro arranjo interno.

Seu tamanho não mudava muito em relação à última Corsa Wagon vendida no Brasil há 22 anos, contando com 4.056 mm de comprimento, 1608 mm de largura e entre-eixos de 2.443 mm, mas se destacava na capacidade do porta-malas, com seus 401 litros.

Pulando para a cabine, temos o mesmo layout do Classic com carroceria sedan, ou seja, o mesmo tema redondo com painel de 1994, com a maior diferença ficando pela combinação de cores num tom de cinza claro a partes em preto no painel, enquanto o quadro de instrumentos e o volante com airbag vieram do Celta.

Enquanto o sedan Classic foi equipado desde sempre com o famoso motor 1.0 aspirado flex, que em sua última fase no Brasil rendia até 78 cv a 6.400 rpm e 9,7 kgfm de torque a 5.200 rpm, a Classic Wagon trazia um propulsor 1.4 8V a gasolina, que rendia 92 cv de potência e 13 kgfm de torque, que trabalhava sempre com um câmbio manual de cinco marchas.

Este propulsor era mais do que necessário para uma perua, cuja proposta era ser um carro familiar de baixo custo, na Argentina, aliás, a Classic Wagon foi por muito tempo uma das peruas mais baratas do mercado.

Entre os equipamentos de série em sua última fase, que durou menos de dois anos (setembro de 2010 a maio de 2012), vinha equipada de série na variante LS com direção hidráulica, rádio CD player e computador de bordo, já a configuração topo LT somava alarme, vidros e travas com acionamento elétrico, bem como sistema de som dotado de MP3 e conexão USB.

Fonte: https://www.mobiauto.com.br/




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