No dia 19/02 a Ford anunciou o fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo/SP, e que desta forma deixará de atuar no segmento de caminhões na América do Sul, além de encerrar também a produção do Fiesta no país ao longo de 2019. Tanto o hatch quanto as linhas Cargo, F-4000 e F-350 deixarão de ser oferecidos assim que terminarem os estoques.
Mas pouco após o governador de São Paulo, João Doria, dizer que ajudaria a Ford a encontrar alguém que comprasse a fábrica em São Bernardo do Campo, fontes da agência Reuters revelam que o Grupo CAOA estaria interessado no complexo. No mesmo dia, a empresa confirmou ao Estadão/Broadcast que está conversando a respeito, embora não haja nada definido.
Doria e Orlando Morando, prefeito da cidade em que a fabrica se encontra, fizeram uma reunião com os executivos da marca, temendo o impacto que isso irá causar em cerca de 24 mil pessoas na cidade. Como a decisão veio da matriz, o acordo fechado por Doria é de achar interessados em comprar a fábrica.
O governador disse que estava em contato com dois possíveis compradores, um nacional e dois multinacionais. A Reuters acabou revelando que a empresa nacional é o Grupo CAOA. No comunicado enviado ao Estadão, o grupo disse que “é natural que a CAOA e a Ford conversem sobre futuros negócios, assim como ocorre com outras empresas sempre que há uma oportunidade”. A declaração ainda diz que “até o momento não há nenhuma definição ou compromisso para a aquisição da planta”.
Uma das especulações mais fortes sobre este interesse da CAOA, levantado pelo Automotive Business, é que o Grupo CAOA quer repetir o que foi feito com a Chery, mas agora na área de caminhões.
Em 2017, a empresa adquiriu a operação nacional da chinesa Chery, comprando uma fábrica em Jacareí/SP e uma rede de concessionários. O mesmo aconteceria com a linha de caminhões, permitindo que o Grupo CAOA crie sua própria marca no segmento, já tenha uma fábrica com uma linha de produção completa, fornecedores e ainda pode oferecer aos concessionários da Ford Caminhões que mudem para a nova empresa sem perder o negócio.
Fonte: https://motor1.uol.com.br
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