A profusão de flagras da nova geração do Fit no Brasil é a prova de que o modelo está para chegar. A própria Honda já havia falado em “primeiro semestre de 2014″, mas agora CARPLACE consultou suas fontes e obteve a data: entre abril e maio. Maior, com melhor dirigibilidade e estilo mais maduro, o novo monovolume deverá manter as versões e o posicionamento de mercado do modelo atual.
Pelo que apuramos, os motores 1.4 16V (101 cv) e 1.5 16V (111 cv) serão mantidos, mas ganharão o sistema Flex One de aquecimento do etanol para aposentar o tanquinho de gasolina da partida a frio. Outra novidade que está sendo cogitada nos corredores da Honda é a volta do câmbio tipo CVT (como na primeira geração) no lugar do automático convencional de cinco marchas usado hoje. Trata-se de um desejo dos antigos consumidores do Fit e, ao que parece, deverá ser atendido pela marca.
Desde o lançamento do Fit original, em 2001, essa é a mudança mais radical do modelo. O desafio para os designers da Honda foi criar um estilo que deixasse o carro mais moderno e proporcionasse mais “presença” nas ruas, mantendo a praticidade que sempre foi inerente ao compacto. O monovolume também está maior, com uma distância entre-eixos 5 cm mais longa, e teve o espaço ampliado.
O desenho das versões brasileiras podem sofrer alguma modificação feita pelo centro de design local, assim como alguns detalhes de acabamento. Mas, se houver alterações, será coisa pequena como grade, rodas e revestimentos internos. Quanto aos preços, não devem fugir muito dos valores atuais: de R$ 50 mil a R$ 70 mil.
Após lançar o Fit, a Honda não vai demorar para mostrar o restante da nova família. De acordo com nossos informantes, a presença do SUV compacto Vezel é certa para o Salão do Automóvel em outubro – onde o novo City também está praticamente confirmado. Jipinho e sedã começam a ser fabricados na nova fábrica que está sendo construída em Itirapina (SP) em 2015, mas o Salão já servirá para fazer a primeira mostra pública das versões nacionais dos dois modelos (que, assim como Fit, podem receber pequenas alterações de design e acabamento).
Fora esses detalhes, a Honda também está trabalhando num novo nome para o SUV: Vezel não soaria bem por aqui e CR-U, como se cogitou na China, acabaria virando “cru” no Brasil – o que seria alvo de piadas por dar a ideia de o carro não está totalmente pronto. Equipado com um novo motor 1.5 com injeção direta e 132 cv no Japão, o Vezel brasileiro deverá usar o mesmo 1.5 Flex One que vai estrear com o Fit e também será usado pelo City. Do mesmo modo, a transmissão automática CVT é uma opção bem plausível para o modelo.
Medindo 4,29 metros de comprimento, 1,77 m de largura, 1,60 m de altura e 2,61 m de entre-eixos, o Vezel promete ter espaço superior ao do Fit e um porta-malas de 393 litros. Como no Fit, o assento traseiro pode ser rebatido para o transporte de volumes no assoalho. Tudo somado, será uma bela investida da Honda contra o líder Ford EcoSport. Até mesmo a tração integral (normalmente é dianteira) pode ser oferecida nos modelos topo de linha, uma vez que existe esta opção na versão japonesa.
Resta saber qual será a política de equipamentos que a Honda vai adotar no Brasil, que costuma ser inferior à de outros mercados. No Japão, por exemplo, o Vezel pode trazer ar digital de duas zonas, controle de estabilidade com assistente de partida em rampas, central multimídia com GPS, DVD e câmera de ré, partida por botão, sistema Econ para menor consumo (como no Civic), seis airbags e borboletas no volante para trocas de marcha.
Por fim, o novo City parece ser o que menos mudou nesta nova geração da gama Fit. Com linhas que mantêm muito do modelo atual, o sedã traz novidades nos faróis, grade, para-choques e lanternas, que passam a vir com LED’s. Com comprimento de 4,40 metros e 2,60 m de entre-eixos (os mesmos 5 cm extras que no Fit), o três volumes já foi apresentado na Índia e chega ao Brasil em 2015, após o Vezel renomeado.
No meio de tantas atrações, a Honda brasileira ainda vai realizar o face-lift de meia vida do Civic. Esperada para o segundo semestre de 2014, a reestilização vai alterar detalhes como grade, para-coques, lanternas e tampa traseira, além do desenho de rodas. A base será o modelo norte-americano, mas poderá haver mudanças específicas para nosso mercado. Fora isso, ano que vem também será marcado pela volta da versão esportiva Si, desta vez na versão cupê 2.4 importada dos Estados Unidos.
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