28 de abril de 2015

STF e STJ ainda vão decidir sobre índice de correção do FGTS

Fonte: http://www.migalhas.com.br/

Nos últimos dias viralizou na internet um post publicado no Facebook reproduzindo vídeo de uma afiliada da Rede Globo no Nordeste sob o título “Quem trabalhou de carteira assinada entre 1999 e 2013 pode pedir revisão de saldo de FGTS”.

A reportagem, de janeiro de 2014, embora bem intencionada, traz informações equivocadas aos cidadãos. Um dos apresentadores afirma que “a Justiça concedeu a revisão do saldo de FGTS dos 14 anos de contribuição”; com a deixa, surge o repórter dizendo que “muita gente tem direito” à revisão, eis que “de acordo com os ministros do Supremo, esse valor aplicado, que é a Taxa Referencial, estaria incorreto”.

Trata-se, porém, de decisão de juiz de 1ª instância. O STF ainda não proferiu decisão acerca do índice que deveria corrigir o saldo do Fundo.

Em verdade, há um processo sob o rito de repetitivo no STJ, de relatoria do ministro Benedito Gonçalves, que será julgado pela 1ª seção da Corte (REsp 1.381.683).

Na ação, um sindicato argumenta que a TR é parâmetro de remuneração da poupança e não de atualização desses depósitos. Por isso, a CEF estaria equivocada ao usar essa taxa para o FGTS. A ação destaca que a TR chegou a valer 0% em períodos como setembro a novembro de 2009 e janeiro, fevereiro e abril de 2010. Como a inflação nesses meses foi superior a 0%, teria havido efetiva perda de poder aquisitivo nos depósitos de FGTS, violando o inciso III do artigo 7º da CF. O sindicato aponta que a defasagem alcançaria uma diferença de 4.588% desde 1980. A pretensão foi afastada em primeira e segunda instância no caso que chegou ao STJ.

O Exmº. Ministro suspendeu em fevereiro do ano passado o trâmite de todas as ações relativas ao tema. A CEF, que pediu a suspensão, estima serem mais de 50 mil ações sobre o tema em trâmite no Brasil, e desse total, quase 23 mil ações já tiveram sentença, sendo 22.697 favoráveis à CEF, e apenas 57 favoráveis aos trabalhadores.

No STF, o tema está sub judice na ADIn 5.090, em que o ministro Luís Roberto Barroso é o relator.

A ação foi ajuizada pelo PSOL em fevereiro de 2014, sustentando que ao ser criada no início da década de 1990, a TR aproximava-se do índice inflacionário, mas, a partir de 1999, com a edição da resolução CMN 2.604/99, passou a sofrer uma defasagem, a ponto de em 2013 ter sido fixada em 0,1910%, enquanto o INPC e o IPCA-E foram, respectivamente, de 5,56% e 5,84%. Assim, de acordo com os cálculos apresentados na inicial, a TR teria acumulado perdas de 48,3% no período indicado, o que seria inconstitucional.

Ao lado das perdas dos correntistas teria havido, ainda, enriquecimento ilícito por parte da CEF, a quem teriam sido revertidas as diferenças entre o rendimento do Fundo e a correção creditada aos titulares das contas vinculadas. Argumenta o autor, por fim, que os projetos governamentais financiados com recursos do FGTS seriam remunerados com taxas de juros superiores à aplicável ao Fundo.

Em despacho monocrático, o ministro Barroso reconheceu a importância da discussão “para milhões de trabalhadores celetistas brasileiros, cujos depósitos nas contas do FGTS vêm sendo remunerados na forma da legislação impugnada”, anotando que “há notícia de mais de 50.000 (cinquenta mil) processos judiciais sobre a matéria – fato que, inclusive, motivou decisão [em fevereiro último] do Ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, suspendendo a sua tramitação”.

Reconheceu, ainda, que “impressiona o tamanho do prejuízo alegado pelo requerente, que superaria anualmente as dezenas de bilhões de reais, em desfavor dos trabalhadores”.

Tanto no STJ quanto no STF os respectivos processos estão conclusos aos relatores.

24 de abril de 2015

Flamengo é destaque do The New York Times.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/

O futebol brasileiro foi tema nesta quinta-feira do "The New York Times", maior jornal dos Estados Unidos. Mas não pela técnica que outrora encantava o mundo, e sim pelo caos financeiro que atravessam os clubes brasileiros. Nesse cenário, a administração do Flamengo foi apontada pela publicação norte-americana como exceção no país, sendo a única até o momento que anunciou seu balanço de 2014 comprovando que arrecadou o suficiente para pagar as dívidas e impostos devidos. "Os problemas dos clubes estão enraizados em anos de gestões temerárias", diz um trecho da reportagem.

O jornal destaca que a exportação de jogadores brasileiros está acontecendo cada vez mais cedo por questões de necessidade financeira, só que os destinos estão sendo para países fora dos holofotes do mundo. Além disso, citou que os clubes estão pegando empréstimos bancários com altas taxas de júros e que fizeram do governo seu maior credor, com bilhões de reais em impostos não pagos. A publicação também aborda a discussão sobre a Medida Provisória número 671, a MP do Futebol que trata das dívidas dos clubes.

A publicação traz ainda uma declaração de Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo e favorável à MP do futebol. À reportagem, o dirigente alega que para chegar ao cenário positivo atual, passou os primeiros anos de seu mandato equacionando as dívidas: precisou cortar despesas e sofreu com as consequência no campo.

- Mandamos Vágner Love, nosso melhor jogador, para o exterior, e não fizemos grandes contratações por dois anos. Comprometeu o nosso desempenho.


Legenda: Flamengo é um dos poucos times brasileiros com motivo para comemorar. Deve ser o único capaz de pagar sua dívida e seus impostos.

23 de abril de 2015

Chevrolet promove aumento de preço exagerado de seus carros.

A GM promoveu um grande aumento nos preços da linha Chevrolet para abril, os valores estão no configurador de cada modelo em suas páginas exclusivas. Devemos lembrar que no mês de março, a empresa já havia aplicado um reajuste médio de 1,95%.
O Celta, por exemplo, agora parte de R$ 34.990. Antes, o modelo custava R$ 33.060. O Onix já custa R$ 40.590 ante os R$ 38.290 de dois meses atrás. O compacto chega a R$ 53.390 nas versões LTZ e Effect. O mais em conta da linha, o Classic, agora parte de R$ 34.250.
o Prisma não começa por menos de R$ 46.950. Anteriormente partia de R$ 44.250. O Cobalt parte agora de R$ 51.390 e chegando a R$ 62.390 na versão LTZ 1.8 AT. A Spin vai de R$ 57.790 a R$ 71.390 nas versões LTZ e Activ AT.
O Cruze Sport6 tem preços entre R$ 72.450 e R$ 89.750, evitando assim de entrar na faixa dos R$ 90.000. O Cruze Sedan parte de R$ 74.190, mas também fica abaixo de R$ 90.000, custando até R$ 89.150. Já o Camaro saltou de R$ 227.190 para R$ 241.350. A versão conversível pulou de R$ 239.900 de quando foi lançado para R$ 261.290. Ou seja, R$ 21.390 em menos de um ano.
Entre utilitários e picapes, a Montana agora parte de R$ 42.550, ficando bem distante da faixa de R$ 38.000 de alguns meses atrás. Já o Tracker oficialmente passou a barreira dos R$ 90.000 e continua cada vez mais isolado no segmento, pois ele parte de R$ 90.990 e completo alcança R$ 95.290, algo bem diferente dos R$ 71.290 de quando foi lançado. Com bom tempo de estrada, a Captiva 2.4 não sai por menos de R$ 111.090 ante os R$ 106.696 do último reajuste. A picape S10 cabine simples começa em R$ 72.350, enquanto a versão cabine dupla vai para R$ 81.750. A mais completa alcança altos R$ 154.550.
Ainda assim, ela não chega à Trailblazer, que na versão V6 custa R$ 156.650. Na 2.8 CDTI, o preço já está em R$ 183.890. No lançamento da linha 2015, em outubro de 2014, custava R$ 147.790 e R$ 173.490, respectivamente. Ou seja, ficou R$ 8.860 e R$ 10.400 mais cara em pouco mais de seis meses.
 

21 de abril de 2015

SEGUROS COBREM PREJUÍZOS COM ENCHENTES?

Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/

As fortes chuvas estão provocando cada vez mais alagamentos. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências da Capital (CGE), a cidade de São Paulo teve um acúmulo de 253,4 milímetros de água no mês de fevereiro, ficando 18% acima da média histórica que aconteceu 1995.

Essas tempestades acarretam queda de árvores, chuvas granizos, inundação, desmoronamento de terra e podem afetar o carro. Uma das consequências é o crescimento no número de sinistros de automóveis. A seguradora SulAmérica Auto registrou o aumento de 50% em acionamentos por fenômenos naturais em fevereiro de 2015 comparando com o mesmo período do ano passado.
Mas como saber se o seu seguro cobre alagamentos e problemas com a chuva?

Eduardo Dal Ri diretor de auto e massificados as SulAmérica explicou que todos os seguros com cobertura compreensiva inclui proteção contra fenômenos naturais (deslizamento de terra, granizo, alagamento e objetos que caíram no carro). A cobertura compreensiva é a apólice completa e é a que a maioria dos brasileiros fazem.

Portanto, é preciso tomar cuidado porque as outras coberturas não vão proteger o carro contra as enchentes.

O maior problema e que exige bastante atenção é o aumento de risco. Dal Ri informou que o motorista não pode ultrapassar a área alagada, se ele tentar fazer isso a seguradora não cobre o prejuízo. Ao tentar passar por uma enchente, você está colocando o carro em risco e o motorista precisa comprovar que foi pego de surpresa.

Outro ponto é para quem vai à praia. A os seguros não cobrem danos por água salgada, apenas água doce. Se você estiver com o carro na areia e a maré subir rapidamente, fique esperto porque, normalmente, não está incluso na apólice.

Quais os fenômenos naturais que estão incluso na cobertura Compreensiva
• Ventos fortes
• Enchentes
• Chuva de Granizo
• Queda de objetos no carro
• Deslizamento de terra
• Incêndio
• Raios

Hora de chamar o seguro
Mas se por acaso uma árvore caiu no carro ou a água inundou? O que é preciso fazer?  Dal Ri contou que o primeiro passo é usar os canais de comunicação da seguradora para solicitar o serviço. “Normalmente, em casos de fenômenos naturais a pessoa também faz o pedido de um guincho. O cliente precisa acionar o sinistro com um pedido de guincho e reparos”, afirmou o diretor. Se o carro tem a cobertura completa a seguradora deve responder a solicitação o mais rápido possível.

A Autoesporte separou algumas dicas para garantir a cobertura de fenômenos naturais:

• Procurar uma cobertura compreensiva que cobre o veículo como um todo.
• Buscar uma seguradora com uma boa assistência porque a ocorrência de fenômeno natural vem quase sempre seguida por uma necessidade de assistência.
• Procurar um corretor de seguros que irá disponibilizar para os clientes várias opções de seguradoras porque cada motorista tem uma necessidade diferente.
• Evite deixar pessoas que não estão inclusas na cobertura dirigir o carro.
• Não tentar passar por um alagamento.

Honda HR-V é o SUV com revisões mais baratas.

Fonte: http://www.autossegredos.com.br/

Até recentemente, Ford EcoSport e Renault Duster reinavam praticamente sozinhos no mercado nacional. Porém, os SUVs compactos ganharam a companhia de Honda HR-V, Jeep Renegade e Peugeot 2008. Para facilitar a vida dos futuros interessados na compra desses modelos, levantamos o custo das revisões no período dos três anos de garantia. O HR-V é o SUV mais barato para se manter nesse período. Já o EcoSport tem o título de ser o SUV com maior custo de manutenção. Os valores e itens substituídos em cada revisão podem ser conferidos nas artes que ilustram essa matéria.

Os custos são para as revisões básicas recomendadas pelos fabricantes, e não incluem alinhamento e balanceamento, entre outros itens. Atentas em facilitar a vida do consumidor, Ford e Renault disponibilizam em seus sites oficiais os valores e itens que são trocados em cada revisão. Apesar de a Peugeot informar os valores de revisões de toda a sua gama em seu site oficial, o 2008 ainda não consta na relação. Talvez isso se justifique pelo fato de o modelo ainda estar em sistema de pré-venda. Já a Jeep e Honda não informam os valores nem itens a serem substituídos em suas páginas.

Em nosso levantamento, o recém-lançado Honda HR-V é o SUV que tem o custo mais baixo de manutenção no período de garantia. Para manter o SUV em dia com suas revisões básicas, o cliente irá gastar em três anos o valor total de R$ 939,60. A marca não faz distinção por conta do câmbio e tanto o manual quanto o CVT têm o mesmo custo.

O segundo SUV com manutenção mais barata é o Renault Duster, tanto para sua versão de entrada com motor 1.6 quanto para topo de linha 2.0. A versão com propulsor 1.6 tem o custo total de R$ 1.316 para as manutenções no período de três anos de garantia. Já as demais versões com motor 2.0 (4×2 manual, 4×4 manual e 4×2 automática) têm o valor total de R$ 1.432.

O 2008, da Peugeot, é o terceiro modelo com custo mais baixo. As versões com motor 1.6 aspirado tem o valor de R$ 1.344 para as revisões referentes aos três anos de garantia. A topo de linha com propulsor 1.6 turbo tem o custo total de R$ 1.556 para o mesmo período.

No caso do Jeep Renegade, as versões com motor diesel não foram incluídas, já que somente o SUV do Grupo FCA oferece tal opção. Entretanto, apesar de ser um lançamento recente, o Renegade com motor 1.8 só tem o custo de manutenção mais baixo que o veterano EcoSport. Não importando qual câmbio o modelo tenha, o custo total é de R$ 1.768 para deixá-lo em dia com as revisões básicas. A única vantagem do Renegade frente aos concorrentes é a quilometragem maior para as revisões. Porém, se as revisões forem realizadas por tempo, ele fica páreo frente aos demais.

Já o veterano EcoSport é o SUV com custo mais caro para se manter no período de garantia. Comercializado com motores 1.6 e 2.0, o SUV da marca americana tem o custo total de R$ 1.828 para os três primeiros anos de garantia. Isso é quase o dobro do que o cliente do HR-V irá gastar pelo mesmo período de garantia. O comprador do EcoSport também terá que ir mais vezes a revenda, já que a primeira revisão é feita com seis meses ou cinco mil quilômetros, o que totaliza quatro idas à concessionária somente por conta das revisões.

 Arte : Autos Segredos sobre fotos de divulgação (Honda, Renault, Peugeot, Ford e Jeep)

Dívida da Petrobrás com os bancos públicos deve chegar a R$ 79 bilhões.

Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/

Com a nova rodada de empréstimos anunciados na última sexta-feira, os recursos de bancos públicos comprometidos com a Petrobrás poderá chegar a R$ 79 bilhões. Segundo estimativa da agência de classificação de risco Moody’s, esse valor encerrou 2014 em US$ 27 bilhões, ou R$ 72,5 bilhões pelo câmbio da época.

O total subirá com os R$ 6,5 bilhões conseguidos pela estatal com Banco do Brasil (BB) e Caixa. O Bradesco emprestou outros R$ 3 bilhões, como a Petrobrás informou no final da semana passada, após a Bolsa fechar. O montante comprometido considera o valor de exposição – o quanto um banco ainda tem a receber de um cliente, ou seja, o valor total contratado no financiamento, descontando o que já foi pago.

Esse indicador é o que importa para a saúde financeira dos bancos e o risco de perdas com inadimplência. Em novembro, a consultoria PricewaterhouseCoopers recusou-se a auditar o balanço financeiro do terceiro trimestre de 2014 da Petrobrás e, desde então, a companhia não tem dados auditados.

Mesmo com os atrasos no balanço, os bancos toparam assumir o risco dos empréstimos à estatal. Para João Augusto Salles, analista especializado no setor bancário da consultoria Lopes Filho, “causa estranheza” no mercado os empréstimos serem aprovados antes da divulgação do balanço da Petrobrás – a companhia prometeu apresentar nesta quarta-feira, 22, os dados de 2014 com aval de auditoria independente. “Foi uma decisão política”, comentou Salles, para quem os bancos poderiam ter esperado para aprovar os financiamentos após a divulgação do balanço, principal fonte de dados para os bancos analisarem riscos e decidirem emprestar.

“A coisa deveria ser feita de forma mais técnica”, completou. Uma fonte ligada aos bancos públicos ouvida pelo Estado informou que pelo menos uma das operações estava em negociação “há meses”. “Esse tipo de negociação sempre começa três ou quatro meses antes, com uma série de bancos concorrendo”, disse, sob condição de anonimato, destacando que coube à Petrobras divulgar os novos empréstimos antes da apresentação do balanço

Cinco armadilhas na compra de um imóvel na planta.

Fonte: http://economia.ig.com.br/

Sair de um stand de vendas com um imóvel comprado na planta pode ser um sonho. Mas, sem os devidos cuidados e atenção, podem surgir surpresas degradáveis na hora de pagar pelo bem ou receber o imóvel. 

"Comprar um imóvel na planta é comprar uma promessa, acreditar que alguém irá construir um imóvel com o dinheiro que você está dando. E, por isso, a desconfiança é a melhor amiga do consumidor", afirma Marcelo Tapai, advogado especialista em direito imobiliário, do escritório Tapai Advogados.

Para escapar das armadilhas, Tapai recomenda que o consumidor não faça nada por impulso. "Não compre o imóvel na primeira vez que vê-lo. Leve a documentação, o contrato, o memorial descritivo e a planta para casa. É preciso decidir pela compra de forma fria", diz.

Marco Aurélio Luz, diretor do Associação dos Mutuários de São Paulo (AMSPA), ressalta: "Mesmo que estejam previstas em contrato, situações abusivas são passíveis de discussão na Justiça".

Veja 5 armadilhas as quais você deve se atentar nos stands de vendas:

1. O reajuste das parcelas

Pense em um imóvel que custa R$ 300 mil. Desse montante, R$ 30 mil serão pagos durante a obra, em 30 parcelas de R$ 1 mil, e o restante do saldo devedor será financiado. 

Acontece que, enquanto o imóvel não é entregue, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), incide sobre as parcelas e o saldo devedor. Ou seja, se o INCC mensal for de 0,7%, a segunda parcela será de R$ 1.007 e o saldo devedor, de R$ 270.875,95. Mesmo que o consumidor já tenha pago uma parcela, seu saldo devedor aumentou. 

"O que acontece é que o cliente vai até o stand e se programa para pagar uma parcela de R$ 1 mil e parcelar um saldo devedor de R$ 270 mil. Quando o imóvel é entrege, ele precisa financiar um valor bem maior e, muitas vezes, não consegue arcar com ele", explica Tapai.

Além disso, segundo Luz, mesmo que o consumidor desista do financiamento, a construtora pode não devolver o montante que já foi pago. "Esses casos acabam indo parar nos tribunais e o comprador pode reembolsar de 85% a 90% do que já pagou", explica.

Uma solução é pedir para a construtora ou para um contador uma projeção do pagamento.

2. Análise de crédito superficial

Segundo Tapai, muitas vezes, a análise de crédito realizada nos stands de vendas é superficial. 

"Eles perguntam quanto você ganha, mas não perguntam se você tem carro financiado, se tem crédito consignado, entre outras coisas. O mercado é intercomunicado e financiamentos comprometem sua capacidade financeira. É por isso que vemos tantas devoluções de imóveis", diz.

3. Taxas abusivas

Se não ficar atento, o consumidor pode acabar arcando com uma série de taxas abusivas que estão embutidas nos contratos e no valor do financiamento.

Serviço de assessoria técnico-imobiliária (SATI)

O pagamento, geralmente correspondente a 0,88% do valor do imóvel, é referente aos cuidados da construtora ou da imobiliária com a documentação do comprador e o processo para efetivação do financiamento bancário. 

"É como se você pagasse pelos serviços de um advogado da construtora prestados à você. Mas, se você quer ou precisa de um advogado, você procura um da sua confiança, e não um remunerado pela construtora", diz Luz.

Taxa de assessoria técnica imobiliária é indevida, dizem órgãos de defesa

Corretagem

A taxa de corretagem refere-se aos serviços do corretor ou imobiliária que fizeram a intermediação entre o comprador o vendedor do imóvel. Geralmente, a taxa corresponde a 5% ou 6% do valor do bem.

O debate sobre a legalidade da cobrança tem crescido nos tribunais de justiça estaduais. Para Tapai, a cobrança é ilegal e configura venda casada, já que o corretor está vinculado à construtora e o pagamento é condição para a venda.

Anuência e interveniência

A taxa de anuência é cobrada quando o consumidor decide vender o imóvel financiado, ou seja, transferir o financiamento do imóvel para outra pessoa. Para isso, ele precisa de uma prévia autorização da construtora, o que feriria o Código de Defesa do Consumidor já que a construtora não contribuiu para a venda.

Já a taxa de interveniência é cobrada quando o comprador opta por fazer o financiamento bancário com um banco diferente daquele que financiou a obra para construtora. "É uma cobrança abusiva, já que o consumidor tem total direito de escolher com qual instituição quer fazer o financiamento", diz Luz.

4. Atenção aos modelos decorados

Segundo Tapai, os modelos decorados geralmente são espelhados, o que pode passar uma falsa sensação de amplitude.

"Quando visitar um modelo decorado, procure saber se aqueles móveis são padrão comercial, e que aqueles não são um sofá encolhido ou uma cama mais curta, por exemplo", diz o advogado.

Também é preciso ficar atento aos pequenos avisos e placas no apartamento. "Ás vezes você visita um apartamento que tem uma janela linda, mas aí vê o aviso que diz que aquilo não faz parte do imóvel", explica.

5. Promessas não cumpridas

Não compre um imóvel na planta sem antes ler o memorial descritivo. Lá estará a descrição de intens como as torneiras e o tipo de piso que será entregue com o bem. "É muito comum ler que a torneira, por exemplo, será de tal tipo ou 'similar'. Isso precisa ser averiguado", diz Tapai.

Por isso, é importante que o consumidor, quando estiver no stand de vendas, tenha acesso ao memorial descritivo para não se deixar enganar por maquetes ou modelos decorados.

Luz aconselha: quando o imóvel for entregue, leve um engenheiro civil até ele para que, com o memorial descritivo em mãos, ele possa ver se tudo está entregue e em ordem".

HSBC está perto de sair do Brasil.

Fonte: http://odia.ig.com.br/

O banco HSBC, com sede em Londres e espalhado em mais de 70 países, está perto de sair do mercado de varejo no Brasil. Fontes informaram ao jornal britânico Financial Times que a instituição encerrará operações em mercados emergentes, começando pelo Brasil e Turquia. O alvo principal da venda seriam os bancos de varejo nesses países e o que sobrasse seria reduzido. 

O HSBC está sendo investigado na Suíça, na França e no Brasil, acusado de acobertar contas secretas da sua unidade suíça de private bank e de ajudar clientes milionários a sonegar impostos. Questionado sobre a saída do varejo bancário brasileiro, o HSBC Brasil informou , por meio da assessoria de imprensa, que não comentaria rumores de mercado. 

Para sair do Brasil, o HSBC precisa encontrar um comprador. O banco entrou no país em 1997, por meio da compra de ativos do Bamerindus, que estava sob intervenção do Banco Central. A instituição já havia comprado uma participação de 6,14% em 1995. 

O Bamerindus tinha sede em Curitiba — onde foi mantida a do HSBC — especializado em financiamentos a produtores rurais. Possuía quase 1.300 agências, além de atuar em seguros, leasing e títulos de empresas. Em 2003, o HSBC comprou as operações brasileiras de Lloyds TSB, que incluía suas operações corporativas e atacado, uma pequena rede de varejo, e a Losango, de financiamento ao consumo, bem como ativos offshore. O preço de compra foi de US$ 815 milhões. O banco esteve perto de vender a financeira por várias vezes, mas não fechou negócio. 

No ano passado, o HSBC acabou com 21 agências no Brasil, abriu novas unidades só digitais, e terminou 2014 com R$ 145,7 bilhões de ativos no país, dos quais a metade são empréstimos. A possibilidade de o banco sair do Brasil já foi aventada pelo próprio presidente global da instituição, Stuart Gulliver. Em fevereiro, ele afirmou que os negócios no Brasil, México, Estados Unidos e Turquia teriam “de 12 a 24 meses para se recuperar, ou pensar em soluções mais extremas”. 

No Brasil, teve prejuízo de mais de R$ 440 milhões em 2014, depois de um lucro de R$ 393 milhões em 2013.

19 de abril de 2015

Scott Dixon vence na Indy.

Fonte: http://www.indycar.com/

Neste domingo vimos a 36º vitória de Scott Dixon na Indy, sua primeira em Long Beach, e de quebra o empate com Bobby Unser, como o quinto piloto na lista dos maiores vencedores da Fórmula Indy de todos os tempos, Al Unser Jr. é o quarto, com 39 vitórias. Dixon também está empatado com Bobby Unser, Emerson Fittipaldi e Hélio Castroneves no topo da lista de pilotos que tiveram uma vitória na Indy em 11 temporadas consecutivas. No geral Dixon tem 13 temporadas com pelo menos uma vitória, e nesse quesito A.J. Foyt 18 é o líder com 18, já Mario Andretti com 16 é o segundo.

Castroneves, terminou a corrida na segunda posição, pela segunda vez consecutiva na termporada, Juan Pablo Montoya foi o terceiro colocado.

Simon Pagenaud terminou em quarto, Tony Kanaan ficou com a quinta posição, Sebastien Bourdais foi o sexto e Josef Newgarden foi o sétimo, já Marco Andretti, Carlos Munoz e Sebastian Saavedra completaram o top 10.

O atual campeão da IndyCar, Will Power teve um fim de semana difícil e terminou a corrida no 20º lugar, após ter largado apenas na posição 18.

A próxima corrida é o GP do Alabama, dia 26/04.

Classificação do campeonato, que é liderado pela dupla da Pensk:

1 - Juan Pablo  Montoya (Pensk) - 119 pontos;
2 - Helio  Castroneves (Pensk) - 116 pontos;
3 - Tony  Kanaan (Chip Ganassi) - 93 pontos;
4 - Scott Dixxon (Chip Ganassi) - 87 pontos;
5 - James  Hinchcliffe (Schmidt Peterson)  - 83 pontos;
6 - Will  Power (Pensk) - 80 pontos;
7 - Simon  Pagenaud (Pensk) 73 pontos;
8 - Sebastien Bourdais (KVSH Racing) - 66 pontos;


Todos os vencedores do GP do Bahrein


Botafogo e Vasco são os finalistas do Campeonato Carioca.

Após uma vitória por 2x1 sobre o Fluminense que culminou em uma emocionante disputa de penáltis, na qual os onze atletas cobraram, também vencida pelo Botafogo, o clube garantiu a vaga na finalíssima do Campeonato Carioca de futebol, e jogará contra o Vasco da Gama, com a vantagem de poder empaar os dois jogos para ser campeão.

Por sua vez, a equipe de São Januário venceu o Flamengo por 1x0, com um gol oriundo de penalti inexistente, e erroneamente marcado pelo árbitro da partida.

As duas equipes não disputam uma final entre si desde 1997, ocasião em que o Botafogo sagrou-se campeão, fato que ocorreu também em 1990, 1968 e 1948, outras três finais disputadas entre as duas equipes.

O Vasco da Gama não é campeão carioca desde 2003, quando venceu o Fluminense na final, já o Botafogo tenta reperir o feito de 2013.

Lewis Hamilton vence GP do Bahrein de Fórmula 1.

Fonte parcial: http://grandepremio.uol.com.br/

Largando pela 42ª vez da pole, Lewis Hamilton não enfrentou sequer uma luta pela vitória, e venceu a corrida deste domingo, no belíssimo circuito de Sakhir, a terceira em quatro corridas na temporada, sendo a 36ª vitória da carreira. 

Nico Rosberg não resistiu à pressão de Räikkönen nas voltas finais, que o ultrapassou no penúltimo giro para subir ao pódio pela primeira vez, desde o GP da Coreia do Sul de 2013, restando ao novo chorão da F1 o terceiro degrau.

Vettel não conseguiu terminou em quinto, principalmente por ter entrado nos boxes uma vez mais em relação aos ponteiros, para que a Ferrari trocasse a asa dianteira do carro nº 5, e com isso,  Sebastian acabou perdendo a quarta posição para Valtteri Bottas, que segurou as investidas do tretracampeão e conquistou sua melhor posição temporada. 

Daniel Ricciardo conquistou um bom sexto lugar e finalizou a prova no Bahrein à frente de Roman Grosjean, mas passou pela linha de chegada com seu motor quebrado, mais uma vez. 

Sergio Pérez voltou a ter um desempenho convincente no país insular e colocou a Force India em oitavo. Daniil Kvyat finalizou em nono, enquanto Felipe Massa enfrentou muitas dificuldades no fim da corrida, primeiramente a Williams do brasileiro ficou parada no grid devido a problemas elétricos, a equipe trabalhou para religar o FW37 do brasileiro, que conseguiu largar dos boxes, mas, infelizmente, só conseguiu fechou o top-10 e foi o último a pontuar no domingo, tendo sofrido várias ultrapassagens no fim da prova, e uma belíssima de Nars ainda na primeira metade da corrida.

Fernando Alonso ficou perto dos pontos  e terminou a corrida em 11º. O bicampeão marcou seu melhor resultado na temporada, o que serve como alento para a McLaren depois de uma desastrosa jornada com Jenson Button, que sequer teve condições de largar devido aos inúmeros problemas do MP4-30. Alonso terminou a corrida imediatamente à frente de Felipe Nasr, 12º.



Classificação do campeonato:

1LEWIS HAMILTONGBRMERCEDESMercedes car93
2NICO ROSBERGGERMERCEDESMercedes car66
3SEBASTIAN VETTELGERFERRARIFerrari car65
4KIMI RÄIKKÖNENFINFERRARIFerrari car42
5FELIPE MASSABRAWILLIAMSWilliams car31
6VALTTERI BOTTASFINWILLIAMSWilliams car30
7DANIEL RICCIARDOAUSRED BULL RACINGRed Bull Racing car19
8FELIPE NASRBRASAUBERSauber car14
9ROMAIN GROSJEANFRALOTUSLotus car12
10NICO HULKENBERGGERFORCE INDIAForce India car6
11MAX VERSTAPPENNEDTORO ROSSOToro Rosso car6
12CARLOS SAINZESPTORO ROSSOToro Rosso car6
13SERGIO PEREZMEXFORCE INDIAForce India car5
14MARCUS ERICSSONSWESAUBERSauber car5
15DANIIL KVYATRUSRED BULL RACINGRed Bull Racing car4
16FERNANDO ALONSOESPMCLARENMcLaren car0
17JENSON BUTTONGBRMCLARENMcLaren car0
18ROBERTO MERHIESPMARUSSIAMarussia car0
19WILL STEVENSGBRMARUSSIAMarussia car0
20PASTOR MALDONADOVENLOTUSLotus car0