Fonte: http://carplace.uol.com.br/
Brasil e Colômbia assinaram na última semana uma série de acordos comerciais em diversas áreas. Entre eles está o acordo automotivo que irá vigorar durante oito anos e tem como destaque a antecipação de 2018 para 2016 da tarifa zero para importação de carros entre dois os países.
Pelas regras do acordo a tarifa de importação zero vai valer para até 12 mil veículos, em 2016, 25 mil em 2017 e 50 mil a partir de 2018.
Membro da Comunidade Andina, bloco econômico que também integra Bolívia, Peru e Equador, a Colômbia deve crescer mais de 4% neste ano e se consolida como o terceiro maior mercado da América do Sul, ficando atrás de Brasil e Argentina. Apesar disso, o país está em sétimo lugar entre os maiores parceiros comerciais do Brasil – realidade que deve começar a mudar a partir dos novos acordos.
Compartilhando uma fronteira de 1.645 km, Brasil e Colômbia registraram em 2014 um comércio bilateral de US$ 4,1 bilhões (R$ 15,3 bilhões), aumento de 165% em comparação com 2005.
“Nesse momento de dificuldades econômicas no nível mundial, tudo o que pudermos fazer para intensificar a integração comercial e os investimentos entre Brasil e Colômbia é muito importante”, disse Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia.
Em relação ao conteúdo local as regras são mais específicas. Para os fabricantes nacionais a cota vai variar de acordo com o percentual de nacionalização. Em 2016, por exemplo, 9.000 veículos devem ter ao menos 50% de conteúdo local, enquanto o restante deve ter 35%. Para a Colômbia, 9.000 devem ter 35% de nacionalização e 3.000 ao menos 50% de conteúdo local.
De 2018 em diante, serão 45.000 carros com 50% e 5.000 mil tendo 35%, aplicando-se a regra inversa para a Colômbia.
Poucas semanas após a Colômbia fechar um acordo automotivo com o Brasil, a GM anunciou que fará um novo investimento de US$ 100 milhões (R$ 377 milhões) no país vizinho. O aporte faz parte de um plano para exportar 2 mil carros ao Brasil entre 2017 e 2018.
“Os investimentos que temos programados para estes e outros projetos nos próximos quatro anos são cerca de 100 milhões de dólares. Provavelmente contrataremos mais pessoal e dependendo da dinâmica do mercado colombiano, sem dúvidas vamos precisar de mais funcionários,” disse o presidente da General Motors Colombia, Jorge Mejía.
Instalada na Colômbia desde 1959, a GM produz localmente modelos compactos como Spark, Sail e Cobalt; importa o esportivo Camaro e os utilitários Tracker, Traverse, Tahoe, Trailblazer, Orlando e Captiva. Em relação ao Brasil, ainda não estão definidos qual/quais modelos serão exportados.
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