Fonte parcial: http://grandepremio.uol.com.br/
Valentino Rossi tinha uma missão difícil no domingo, 08/11/2015, mas não entregou os pontos, pois o piloto do #46 mostrou que buscaria o título desde a largada, quando pulou para o meio do pelotão saindo lá do fundo do grid e, aos poucos, foi escalando. Em três voltas, o titular da Yamaha já tinha deixado 17 pilotos para trás.
Apesar da escalada de Rossi, parecia que as Honda não dariam conta de chegar em Lorenzo. De vez em quando, Márquez ensaiava uma aproximação, mas nada muito vigoroso.
Perto da segunda metade da disputa, foi Pedrosa quem passou a apertar o ritmo, reduzindo o atraso em relação ao companheiro de Honda, que também ia colando em Lorenzo. Mas foi apenas uma ilusão.
A vantagem de Lorenzo para Márquez quase nunca baixava de 0s3, o que impedia qualquer tentativa do #93. Sem rivais, Lorenzo seguiu seu caminho tranquilo rumo à vitória.
Rossi conseguiu escalar até a quarta posição, mas já com mais de 11s de atraso para Pedrosa. Com os pneus desgastados, o italiano não conseguiu reduzir a diferença e agora dependia de um — improvável — ataque duplo da Honda ou de alguma eventualidade que tirasse Jorge do caminho.
Nos giros finais, Pedrosa apertou o passo e colou em Márquez. A dupla da Honda chegou a inverter de posições, mas o duelo entre eles acabou permitindo que Lorenzo se afastasse mais um pouco.
Assim, Lorenzo recebeu a bandeirada com 0s263 de vantagem para Márquez, com Pedrosa completando o pódio. Rossi ficou com o quarto posto e o vice-campeonato.
Em sua última corrida na MotoGP, Nicky Hayden, que ano que vem vai defender a Honda no Mundial de Superbike, recebeu a bandeirada em 17º, 58s086 atrás do vencedor. O norte-americano fecha o ano com a 20ª colocação no Mundial.
Além de marcar o adeus do #69, a prova de Valência também é a despedida da Bridgestone. Ano que vem, a Michelin assume como fornecedora única dos pneus da MotoGP.
Os quatro primeiros colocados dos últimos anos
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