27 de abril de 2017

FIA define regras para aumentar o tamanho de números e nomes dos pilotos nos carros.

Fonte: http://grandepremio.uol.com.br

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) confirmou a intenção de impor regras mais rígidas quanto ao tamanho dos números dos pilotos nos carros e da própria identificação dos competidores. A iniciativa é mais um passo na direção de gerar uma maior interação com os fãs. As mudanças serão colocadas em prática a partir do GP da Espanha, no início de maio.

Em uma carta enviada às equipes, Charlie Whiting afirma que os números de corrida devem ter pelo menos 230mm de altura e que os nomes devem ter 150mm, colocados na parte externa da carroceria. As equipes também têm a opção de usar a abreviatura da tela de cronometragem. Ou seja, Lewis Hamilton pode utilizar apenas o 'HAM', por exemplo, enquanto Sebastian Vettel somente o 'VET'. 

A ideia também é melhorar a identificação dos competidores nas transmissões televisivas, obedecendo à risca o artigo 9.2 do livro de regras, que estabelece: "O número deve ser claramente visível na frente do carro e no capacete do piloto."

Já o artigo seguinte, o 9.3, diz: "O nome ou o emblema da marca do carro deve figurar no bico do monoposto e, em ambos os casos, ter pelo menos 25mm na sua maior dimensão. O nome do piloto deve aparecer na parte externa do carro e ser claramente legível".

"Nós achamos que, para ser claramente legível, os nomes devem ter não menos do que 150mm, ter uma espessura mínima de 30mm e ser de uma cor claramente contrastante ao seu fundo", disse o diretor de prova da F1.

Por fim, Whiting confirmou que o não cumprimento das novas exigências pode impedir o competidor de participar do evento. "Para cumprir plenamente o regulamento esportivo da F1, esperamos que todos os carros sejam apresentados em Barcelona com essa nova identificação", concluiu.

As alterações foram discutidas nesta semana, quando o Grupo de Estratégia e a Comissão de F1 se reuniram para acertar também outros pontos do regulamento para 2018, que incluíram a adoção de uma proteção para cockpit, além da restrição ao uso da barbatana e da asa-T.

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