Amanhã serão entregues à capital paulista o maior ônibus do mundo, o Topbus produzido pela encarroçadora de ônibus Caio Induscar. Em um chassis bi-articulado estes ônibus tem capacidade de transportar 195 passageiros, 48 sentados e 147 em pé além de um cadeirante (pouco, não?).
Num projeto moderno e inovador, a Caio Induscar apresentará um ônibus de acordo com padrões de acessibilidade adequados, sendo mais baixo que os que geralmente encontramos, e com um bom padrão de conforto e capacidade de transporte bem elevado. O ônibus tem ar-condicionado e poltronas acolchoadas.
O design do ônibus é imponente, transmitindo uma idéia de segurança e velocidade, mas estes dois fatores convenhamos que não está deveras atribuído à modernidade dos veículos, mas à responsabilidade das empresas e dos órgãos regulamentadores (que definem o intervalo de tempo da circulação bem como o roteiro), e do governo que tem que encontrar uma medida de aumentar a fluidez do trânsito paulistano.
Num conceito inovador o Topbus traz o assento do motorista em posição central sob o argumento de melhorar a visibilidade e aumentar o controle do ônibus. Confesso que achei esta informação estranha…Aumentar o controle me parece conversa para boi dormir e melhorar a visibilidade no caso de uma ultrapassagem é injustificável.
E este não é o único luxo direcionado ao motorista… ele tem uma porta exclusiva para ele, sendo 8 no total. Segundo a companhia, o veículo é ideal para ser utilizado em sistemas BRT’s (Bus Rapid Transit) e grandes corredores urbanos.
Não nego que achei o veículo bonito, mas ainda sou defensor da ampliação das linhas de metrô nas grandes cidades com interligação por microônibus (com fiscalização intensa sobre sua atuação, por que ao menos aqui em Salvador, de uma maneira geral, eles são muito abusados) e ciclovias. E em pequenas cidades, acho difícil que se tenha demanda para um ônibus tão grande.
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