31 de maio de 2012

'Ronaldinho não joga mais pelo Flamengo'

Fonte: http://odia.ig.com.br


O ciclo de Ronaldinho Gaúcho no Flamengo chegou ao fim com um desfecho nada amistoso, pois na manhã desta quinta-feira (31/05), a advogada do jogador, Gislaine Nunes, entrou com ação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro pedindo a quebra de contrato.

Portanto, Ronaldinho está fora do Flamengo, vez que teve a liminar concedida pelo juiz.

"O contrato está rescindido por falta de pagamento. O Ronaldinho não joga mais pelo Flamengo", explicou um dos advogados do atleta Aldo Giovani Kurle.

A advogada Gislaine Nunes explicou que a decisão foi tomada pelo camisa 10 e por seu irmão e empresário, Assis, na noite de quarta-feira.

- Discutimos isso ontem [quarta] à noite e distribui o processo hoje [quinta] de manhã no TRT. O contrato dele já está rescindido judicialmente e agora estou chegando na CBF para dar entrada.



O jogador vai cobrar ainda uma multa rescisória do clube da Gávea. O pedido ainda será analisado pelo juiz. De acordo com o advogado do atleta, falta apenas protocolar a decisão judicial na CBF, o que deve acontecer nas próximas horas.

A saída de Ronaldinho no Flamengo acontece após o jogador ficar três dias sem treinar. Em Porto Alegre, cuidando da mãe que retirou um tumor recentemente, o atleta foi dispensado das atividades na segunda e na terça, mas não apareceu também na quarta e não deu explicações.

Nesta quinta-feira, o vice de futebol do clube, Paulo Cesar Coutinho, em conversa informal com torcedores no Piauí, que o meia estava afastado do clube. Mais tarde, o diretor de futebol, Zinho, negou a informação e afirmou que precisava conversar com o camisa 10 para tomar alguma atitude. Os dirigentes rubro-negros estão em Teresina, onde o clube disputa um amistoso nesta quinta-feira.


Adidas oferece R$ 350 milhões para o Flamengo.


A Adidas fez oferta de R$ 350 milhões em um contrato de dez anos ao Flamengo para derrubar a Olympikus, atual fornecedora de material esportivo da equipe. O acordo está sendo costurado diretamente entre a matriz da companhia, na Alemanha, e Patrícia Amorim, presidente flamenguista.
A empresa está disposta a pagar a multa rescisória de R$ 27 milhões existente no contrato entre Flamengo e Vulcabras/Azaleia, detentora das marcas Olympikus e Reebok no Brasil. Com a realização da Copa do Mundo em 2014, a Adidas incluiu na proposta a ideia de montar um "QG da Copa" no Rio de Janeiro e reformar estruturas do clube.
O negócio ainda não foi assinado, mas a conversa está em estágio avançado.
O cenário lembra um pouco o que aconteceu quando a Olympikus entrou no Flamengo. O acordo que marcou a entrada da marca no futebol foi oficializado em 2009, depois do término do vínculo da equipe com a Nike. Meses antes, porém, a diretoria rubro-negra chegou a acionar a Justiça para antecipar o desenlace. Por conta disso, o time rubro-negro usou uniformes em que os três aros do símbolo da atual parceira foram substituídos por três pontos de interrogação.
Caso a Adidas obtenha sucesso, o Flamengo será novamente o detentor do maior contrato de material esportivo da América Latina. Quando a Olympikus entrou, os R$ 21 milhões anuais desembolsados pela companhia eram o recorde da região, lembrando que a Nike pagava R$ 7,5 milhões por temporada à equipe carioca.
Como comparação, o Real Madrid possui um dos maiores contratos de fornecimento de artigos esportivos do mundo, da mesma Adidas, e recebe 42 milhões de euros por ano, ou pouco mais de R$ 99 milhões.

Depois do Flamengo ter comunicado oficialmente à Olympikus sobre a proposta de R$ 350 milhões da Adidas, o atual fornecedor de material esportivo do clube se pronunciou e avisou que estudará uma maneira de cobrir a oferta.

- Essa proposta é para janeiro de 2015. A Olympikus, de forma alguma, ficou chateada com o Flamengo e nem com a Adidas. Não tem porque. Pela primeira vez, vejo isso sendo feito de forma ética. Tomamos conhecimento da proposta um ano antes. Agora, vamos sentar, estudar os valores e ver se é possível cobrir - disse ao LNET! Tulio Formicola, diretor de marketing do grupo Vulcabras/Azaleia.

A Olympikus, porém, garantiu que não pretende deixar o clube antes do término do contrato com o Rubro-Negro, que vencerá no meio de 2014. Há uma cláusula no contrato que permite a quebra do vínculo em julho de 2013 mediante o pagamento de aproximadamente R$ 27 milhões.

- É uma prática normal de mercado. Temos um prazo para responder e vamos usá-lo. Agora tem de ver se é tão diferente do que o clube pode ter em janeiro de 2015. Parabéns a Adidas pela proposta e ao Flamengo. Realmente é muito boa a proposta - reconheceu o diretor.

Empresa de logística naval Triunfo é a nova patrocinadora do Flamengo

Fonte: http://extra.globo.com

O Conselho Deliberativo do Flamengo aprovou nesta terça-feira à noite o acordo de patrocínio com a Triunfo, empresa de logística naval de propriedade do conselheiro do clube, Jorge Rodrigues. O acordo para o omoplata do uniforme (na altura do ombro) é de R$ 3 milhões de reais, oferta inicial do Porcão, mais R$ 6 mil, quantia proposta por Jorge para travar a votação da cadeia de restaurantes, que saiu da concorrência.

Inicialmente, o Porcão havia proposto R$ 2,5 milhões de patrocínio mais R$ 500 mil em cortesias nos restaurantes, fora uma comissão percentual de 15% para os intermediários do negócio.

29 de maio de 2012

Fusão entre Azul e Trip


As companhias aéreas Azul e Trip confirmaram hoje que irão se fundir em uma só empresa que, esperam, deve faturar R$ 4,2 bilhões ainda neste ano e atender quase 100 cidades brasileiras. De acordo com os executivos das duas empresas, o negócio não envolveu recursos, apenas troca de ações das duas companhias, que serão as acionistas de uma holding, batizada de Azul Trip SA. Pelo acordo, a Trip fica com 33% das ações da nova empresa, enquanto o restante fica com a Azul. As áreas continuam operando de forma independente até que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprove a fusão. 

Mesmo com a fusão a Trip informou que manterá acordo de compartilhamento de voos com a TAM. As duas empresas negociaram uma união no ano passado e chegaram a assinar um acordo que previa que a TAM tivesse prioridade para comprar até 30% da Trip. No entanto, o negócio não evoluiu e, de acordo com a Trip, não havia mais nenhum compromisso em vender parte de suas ações à TAM. A companhia também informou que comprou de volta os 26% de suas ações que estavam nas mãos da companhia americana Skywest.

As negociações entre as duas empresas começaram em janeiro desse ano, logo após a TAM desistir de adquirir os 30% da Trip. Mas foi só nas últimas duas semanas que as negociações se intensificaram. "Vamos ganhar mercado por conta da capilaridade que teremos", diz David Neeleman, acionista majoritário da Azul. "Vou ser capaz de levar alguém direto de Porto Alegre (RS) para Sinop (MT)".

A fusão entre as duas empresas acontece no momento em que as líderes do mercado, TAM e Gol, apresentam prejuízos de centenas de milhões de reais e colocam o pé no freio na expansão de rotas e assentos. Em sentido contrário, tanto Azul quanto Trip já vinham encomendando novas aeronaves e abrindo mercado em regiões até então mal atendidas, como o Nordeste, o Norte e o interior de São Paulo. Não à toa, na comparação entre abril desde ano e do passado, junto com a Avianca, aumentaram a participação quase na mesma proporção que Gol e Tam encolheram.


Isso é reflexo direto de estratégias muito distintas entre as duas maiores empresas e as menores. Para tentar recuperar a rentabilidade, a TAM reduziu em 1% sua oferta de assentos em abril em comparação ao mesmo mês do ano passado. Já a Gol ficou quase estável, ampliando em apenas 0,8% sua oferta no mesmo período.
A Azul, Trip e Avianca, por outro lado, aproveitaram a retração das duas maiores para crescer no vácuo. Entre abril de 2011 e abril desse ano, a Avianca ampliou em 100% sua oferta de assentos, enquanto a Trip ampliou em 61,5% e Azul em 44,8%.
É uma estratégia arriscada, principalmente em um momento em que a demanda de passageiros no mercado interno não apresenta o mesmo fôlego dos últimos anos.  Entre 2009 e 2011 a demanda por voos no país cresceu uma média anual de quase 19% - com pico de 23,47% em 2010. Para esse ano, a expectativa é de que haja uma expansão de cerca de 10%. É um crescimento vigoroso, sem dúvida, mas muito inferior a esse período de bonança.
Por conta disso, a fusão entre a Azul e a Trip faz sentido para muitos analistas. Há pouca sobreposição de voos nas duas companhias – ou seja, são poucos os destinos onde as duas operam, existe um potencial ganho de escala, além de um melhor aproveitamento de uma estrutura unificada de administração e vendas - os executivos das duas companhias, porém, afirma que não haverá demissões, por causa do ritmo de crescimento projetado. O ponto mais importante, no entanto, pode estar na escolha das duas companhias no estilo de avião que usam.
Há uma diferença fundamental na forma como ao menos Trip e Azul fazem isso em relação às duas líderes. Ambas voam com aeronaves da francesa ATR e jatos regionais da Embraer, aviões menores e com menor consumo de combustível que os jatos da Boeing e da Airbus da frota de TAM e Gol.
Segundo Jorge Barros, ex-piloto de Tucanos da FAB e consultor da NvTec Consultoria e Treinamento, em rotas curtas, aviões turbo hélice consomem menos que aviões a jato. Quanto, exatamente, é difícil dizer, sem ter informações sobre o desempenho de cada modelo. Mas a lógica do cálculo é relativamente simples: quanto mais alto e mais rápido se voa, menor o consumo por milha voada. Para cobrir pequenas distância, em rotas inferiores a 1 mil quilômetros e mais parecidas com uma parábola, não vale a pena nem subir nem acelerar muito. E aí, aviões menores, turboélice, são vantajosos. “Imagina ir trabalhar todo dia com um ônibus só seu. É melhor ir de fusquinha”, afirma Barros.
Mas, para o ex-militar, a economia do combustível é apenas parte da equação. O perfil das aeronaves usadas pelas duas companhias sugere, em sua avaliação, a intenção de aumentar a capilaridade com a exploração de rotas de menor densidade de passageiros. “Os aviões de asa alta, como os ATRs, permitem pousar em pistas de grama ou cascalho, sem estragar o motor”, diz. É por essa razão, explica, que muitos aviões militares de transporte tem configuração parecida. Por fim, há ainda a questão dos ganhos de escala com equipes e equipamentos de terra em aeroportos pequenos. “É algo que, de modo geral, as companhias aéreas buscam nas fusões”, diz.
Ainda é cedo para saber se a união das duas empresas vai criar, de fato, uma terceira força para romper o duopólio que rege a aviação civil brasileira. Apesar de estarem perdendo espaço antes as menores – as duas, juntas, perderam seis pontos percentuais de participação em um ano -, TAM e Gol ainda são muito fortes. Juntas elas detém 74,7% do mercado interno. Mas, sem dúvida, em Um mercado tão concentrado, Azul e Trip juntas são mais fortes do que separadas.




27 de maio de 2012

Dario Franchitti conquista sua terceira vitória nas 500 milhas da Indy


O piloto escocês Dario Franchitti garantiu seu terceiro título das 500 Milhas de Indianápolis, uma das provas mais tradicionais do automobilismo, presente no calendário da Fórmula Indy. 

Ele venceu disputa com seu companheiro de equipe, Scott Dixon, com brasileiro Tony Kanaan e com o japonês Takuma Sato.




Kanaan chegou a liderar a prova depois de, a 16 voltas para o final, fazer impressionante ultrapassagem em uma relargada, deixando para trás cinco rivai, no entanto, o piloto da KV Racing não aguentou a pressão dos adversários e caiu para a quarta colocação.




Na primeira curva da última volta, Takuma Sato, que estava em segundo lugar, rodou quando já estava ultrapassando o Dario, batendo forte no muro, e assim, confirmou a vitória do escocês.




Dario Franchitti, que já havia vencido as 500 Milhas em 2007 e 2010, cruzou em primeiro, sob bandeira amarela na pista, seguido pelo companheiro de Chip Ganassi, Scott Dixon e do brasileiro Tony Kanaan, que fechou em terceiro lugar, pódio muito comemorado pelo piloto da KV Racing.

RESULTADO DA PROVA:

    1º Dario Franchitti (ESC/Chip Ganassi-Honda), 200 voltas
    2º Scott Dixon (NZL/Chip Ganassi-Honda), a 0s0295
    3º Tony Kanaan (BRA/KV-Chevrolet), a 0s0677
    4º Oriol Servià (ESP/Panther DDR-Chevrolet), a 2s9166
    5º Ryan Briscoe (AUS/Penske-Chevrolet), a 3s6721
    6º James Hinchcliffe (CAN/Andretti-Chevrolet), a 4s0962
    7º Justin Wilson (ING/Dale Coyne-Honda), a 4s2430
    8º Charlie Kimball (EUA/Chip Ganassi-Honda), a 4s6056
    9º Townsend Bell (EUA/Schmidt Hamilton-Honda), a 5s6168
    10º Helio Castroneves (BRA/Penske-Chevrolet), a 7s6352
    11º Rubens Barrichello (BRA/KV-Chevrolet), a 7s9240
    12º Alex Tagliani (CAN/BHA-Honda), a 8s2543
    13º Graham Rahal (EUA/Chip Ganassi-Honda), a 8s7539
    14º J. R. Hildebrand (EUA/Panther-Chevrolet), a 11s3423
    15º James Jakes (ING/Dale Coyne-Honda), a 13s4494
    16º Simon Pagenaud (FRA/Schmidt Hamilton-Honda), a 14s1382
    17º Takuma Sato (JAP/Rahal Letterman-Honda), a 1 volta
    18º Ernesto Viso (VEN/KV-Chevrolet), a 1 volta
    19º Michel Jourdain Jr. (MEX/Rahal Letterman-Honda), a 1 volta
    20º Sébastien Bourdais (FRA/Dragon-Chevrolet), a 1 volta





VENCEDORES DAS 500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS:

2012 Dario Franchitti Escócia Chip Ganassi
2011 Dan Wheldon Inglaterra Bryan Herta
2010 Dario Franchitti Escócia Chip Ganassi
2009 Hélio C.Neves Brasil Pensk
2008 Scott Dixon N.Zelândia Chip Ganassi
2007 Dario Franchitti Escócia Andretti Green
2006 Sam Hornish Jr EUA Pensk
2005 Dan Wheldon Inglaterra Andretti Green
2004 Buddy Rice EUA Rahal Letterm.
2003 Gil de Ferran Brasil Pensk
2002 Hélio C.Neves Brasil Pensk
2001 Hélio C.Neves Brasil Pensk
2000 Juan Montoya Colômbia Chip Ganassi



CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO:
1-Will POWER-Pensk-200
2-Helio CASTRONEVES-Pensk-164
3-James HINCHCLIFFE-Andretti-164
4-Scott DIXON-Ganassi-153
5-Ryan HUNTER-REAY-Andretti-143
6-Dario FRANCHITTI-Ganassi-136
7-Simon PAGENAUD-Schmidt-136
8-Ryan BRISCOE-Pensk-128
9-Tony KANAAN-KV Racing-113
10-JR HILDEBRAND-Panther-103
11-Rubens BARRICHELLO-KV Racing-102
12-Takuma SATO-Rahal Letterman-100