Fonte: http://noticias.r7.com/
Um filhote de girafa de um ano e meio em perfeito estado de saúde foi sacrificado no último domingo (9) em um zoológico de Copenhague, na Dinamarca.
A operação anunciada durante a semana pelo zoo foi considerada extremamente polêmica e gerou protestos dos defensores dos animais na Dinamarca e do mundo inteiro.
O porta-voz do zoológico, Tobias Stenbaek Bro, indicou à AFP que o filhote, de nome Marius, foi abatido com uma pistola no início da manhã do domingo.
De acordo com o zoo, a girafa adorava pão de centeio, por isso, o alimento foi oferecido ao animal antes de sua morte. Quando ele colocou a cabeça para frente e comeu o pão, um funcionário aproveitou a distração e atirou em sua cabeça.
Um zoológico sueco informou no sábado (8) ao jornal Expressen ter solicitado sem sucesso a transferência da girafa.
Uma pessoa chegou a oferecer R$ 1,6 milhão por Marius. Mas, o zoológico de Copenhague explicou que sua política é não vender seus animais, apesar de contar com ofertas de compra de milionários, informou o jornal dinamarquês Ekstrabladet.
Após a morte, o zoológico realizou uma necropsia à qual os visitantes estavam autorizados a assistir (imagem).
De acordo com a direção do zoo, as pessoas foram convidadas para a atividade por motivos educacionais.
As duas principais associações dinamarquesas de defesa dos animais, Dyrenes Beskyttelse e Anima, ignoraram a campanha a favor do filhote de girafa, que recolheu milhares de assinaturas na internet.
Diversos ativistas se concentraram no domingo em frente ao zoológico em protesto contra o sacrifíco da girafa. Uma petição conseguiu reunir 20 mil assinaturas contra o sacrifício da girafa.
O porta-voz do zoo, Stenbaek Bro, explicou que a administração do local não esperava a comoção provocada pelo destino do animal.
O corpo despedaçado do filhote foi utilizado para alimentar outros animais do parque. O zoológico explicou na quarta-feira (5) em seu site que não poderia deixar a girafa crescer para evitar a consanguinidade entre exemplares desta espécie.
As opções de castração ou reintrodução na natureza foram descartadas por seus possíveis efeitos adversos, assim como a transferência de Marius a outro centro da Eaza (Associação Europeia de Zoológicos e Aquários), por incompatibilidade genética
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