Fonte: http://grandepremio.uol.com.br/
Assim como a Caterham, a Marussia também não vai alinhar no grid de largada para os GPs dos EUA e do Brasil. A informação foi confirmada por Bernie Ecclestone na manhã de sábado (25).
A equipe verde atravessa uma fase de incerteza. Nesta semana, o time passou para as mãos de administradores legais, que agora tentam vender a esquadra. Por esta razão, a Caterham ganhou uma permissão de Ecclestone para se ausentar das duas próximas provas.
O mesmo deve acontecer com o time anglo-russo, que vem lutando financeiramente para se manter no grid. A Marussia ainda vive um drama depois que Jules Bianchi sofreu um sério acidente em Suzuka, no Japão, no início do mês, e ainda permanece internado em estado crítico, mas estável, de acordo com o último boletim médico. A esquadra correu com apenas um carro na etapa passada, em Sochi, na Rússia.
"Nenhuma dessas equipes está indo para os EUA", afirmou Ecclestone em entrevista à agência 'Reuters'.
Os carros da F1 precisam ser embarcados ainda neste sábado para a viagem até Austin. Após a etapa norte-americana, os equipamentos serão transportados diretamente para São Paulo, já que a corrida brasileira está marcada para a semana seguinte.
Com a ausência das duas menores equipes, o grid de largada para as provas no Circuito das Américas e em Interlagos terá apenas 18 carros. É a primeira vez desde 2005 que isso acontece. Na última vez, a BAR havia sido suspensa por duas corridas devido a uma infração técnica.
No âmbito esportivo, há algo que muda sensivelmente: o formato da classificação para estas provas. O regulamento não previa sequer a situação de ver um grid com 20 carros, que dirá com 18.
Imagina-se que uma reunião deva acontecer na quinta-feira em Austin para que as equipes acertem o formato-tampão. Aliás, que sina é essa de o GP dos EUA sempre ter carros a menos, não?