31 de março de 2017

Alfa Romeo também participa de reunião da FIA sobre motores da F1.

Fonte: http://grandepremio.uol.com.br

A reunião convocada pela FIA para discutir a geração de motores da F1 que será adotada a partir de 2021 aconteceu nesta sexta-feira (31/03), em Paris, e teve ainda mais convidados que aqueles divulgados durante a semana. A Alfa Romeo também sentou à mesa para se inteirar dos planos.

O representante escolhido por Sergio Marchione, presidente do Grupo Fiat-Chrysler, para a Alfa Romeo foi Heinz-Harald Wester. Junto dele, sabe-se que Stefano Domenicali, pela Audi, Mario Illien, pela Ilmor, além de Renault, Mercedes, Ferrari e Honda estiveram no encontro.

Enquanto a presença da Audi não suscitou grandes questões sobre a intenção de a marca alemã entrar na F1, a questão é um pouco diferente com a Alfa Romeo. Isso porque Marchionne já afirmou múltiplas vezes que gostaria de colocar a tradicional marca italiana de volta no grid do Mundial. Inclusive a Toro Rosso quase ficou com motores Ferrari rebatizados pela Alfa Romeo na temporada 2016 e, depois, a Sauber chegou a considerar uma venda para a mítica marca.

Segundo a versão italiana do site norte-americano 'Motorsport.com', a reunião realizada na Praça da Concórdia concluiu que se livrar da tecnologia híbrida na F1 não é o caminho, mas realizar uma releitura do híbrido é a atitude correta. A intenção, pelo menos neste momento, é encontrar soluções para que a tecnologia usada na F1 passa ser utilizadas em carros de passeio.

Se atingido este objetivo, parte do orçamento para desenvolver os motores da próxima geração poderia ser assumido pelos departamentos de pesquisa e desenvolvimento, não apenas as divisões esportivas. É uma questão orçamentária também, para que a F1 seja mais barata e eficiente em relação à F1 atual.

Dessa forma fica claro que a F1 não pensa, ao menos por enquanto, em retornar aos motores aspirados.

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