Autor: Sérgio Milani, para o site: http://www.90goals.com.br
Para a alegria dos fãs de F1, após as férias do verão europeu, a categoria volta às suas atividades. E nada melhor o retorno ser em um de seus circuitos mais emblemáticos : Spa Francorchamps. Se o automobilismo fosse uma religião (para alguns até é!), o traçado belga seria uns de seus lugares sagrados.
Em tempos de paddocks amplos e traçados cuidadosamente planejados, estes quase 7 km evocam tempos historicos e significam quase o nirvana para os pilotos : pista de alta velocidade, com variações de elevação do terreno, um esse de tirar o folego (‘Eau Rouge“) e curvas que exigem não só um bom carro mas também muita habilidade do piloto.
Curiosamente, o circuito foi formado quase 100 anos atrás com trechos de estradas que ligavam as cidades de Spa-Francorchamps, Malmedy e Stavelot. Era comum ver casas bem perto da pista (vale a pena procurar imagens do filme Grand Prix) até a década de 80. Hoje, o traçado é semipermanente, ficando disponível para uso de março a outubro.
Ao longo dos anos, Spa observou grandes momentos do automobilismo : Jim Clark ganhando com uma volta de vantagem em 1963; Henri Pescarolo marcando volta média de 263 km/h em 1969; A primeira vitória de Michael Schumacher em 1992 e também a sensacional passagem dupla de Mika Hakkinen sob o mesmo Schumacher e Ricardo Zonta em 2000. Estes são só alguns exemplos do que aconteceu neste singelo rincão belga, onde aconteceram grandes batalhas de tanques na Segunda Guerra.
Que os deuses do automobilismo estejam vendo Spa este final de semana e nos brindem com grandes exibições. Um belo cenário para que Vettel e Hamilton possam se degladiar. E com a previsão de chuva (mais de 80% para o domingo), por que não apostar em Bottas e nas Red Bull, especialmente o pequeno Verstappen, que já deu mostras inequívocas de que é bom de água e está doido para mostrar serviço. Enfim, todas as evidencias estão dadas para mais uma grande etapa em Spa. Oremos.
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