30 de agosto de 2017

McLaren se aproxima de divórcio com Honda e tem na Renault sua única esperança.

Fonte: http://grandepremio.uol.com.br

A parceria entre McLaren e Honda para fornecimento de motores tem seu fim considerado iminente, contudo, não é algo tão fácil para a equipe inglesa resolver.

O GP da Bélgica expôs mais uma vez a tensão vivida nos boxes do time, com Fernando Alonso culpando a Honda por mais um abandono, a McLaren aposta todas as suas fichas em acertar com a Renault para a temporada 2018, até para conseguir a permanência de Alonso,  que segundo boatos, já teria dado um ultimato do tipo: - Ou ela ou eu! 

O "divórcio" parece próximo, e de acordo com a revista alemã Auto Motor und Sport', não é mais questão de como ele ocorrerá, mas sim de quantos problemas isso trará para ambos, já que a Honda segue desejando permanecer com a equipe na F1.

Para a McLaren seria interessante que a Honda acertasse fornecimento de motores para a Toro Rosso, o que facilitaria a possível ruptura do contrato da montadora com a equipe inglesa. Nessa hipótese, a Honda receberia da Toro Rosso financiamento o suficiente para que permanecesse na F1 sem depender da McLaren, pois os japoneses não têm a intenção deixar a F1 e, inclusive, se comprometeu com a FIA e com a cúpula do Mundial. 

O motivo para o fim da paciência, claro, é a falta de evolução e de confiabilidade do motor, que constantemente faz com que Alonso e Stoffel Vandoorme não rendam o esperado nas pistas. E um acerto com a Renault é considerado de fundamental importância para que Alonso se comprometa a continuar na equipe em 2018, mesmo com tudo que sofreu durante a atual temporada.

O Liberty Media é fator importante neste caso, também. Os comandantes da F1 querem a permanência da Honda na categoria.  Além disso, se a McLaren inglesa pressionar a marca nipônica a abandonar a categoria, isso poderia envolver uma enorme compensação financeira para o time de Woking. 

Já a visão da Renault sobre o caso não é otimista. A fornecedora admite conversas com a McLaren, mas vê o acordo como difícil.

"A situação é que temos um acordo de vários anos com a Red Bull e a Toro Rosso", afirmou Cyril Abitebou, diretor da Renault, em Spa-Francorchamps. "Estamos francamente abertos às discussões. Posso confirmar que houve conversas com a McLaren, mas agora há restrições no regulamento no caso para um fornecimento para mais de três equipes."

"Além disso, não acho que seja razoável acreditar que temos de fornecer para mais de um time sem prejudicar o nível do serviço prestado, a qualidade e tudo mais para as demais equipes. Tivemos discussões e, francamente, temos contratos", completou.

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