16 de agosto de 2017

Três empresas apresentam propostas para patrocinar carnaval de rua do Rio.

Fonte: https://extra.globo.com

Três empresas apresentaram propostas para patrocinar o carnaval de rua da cidade do Rio, são elas: a Ambev, a Uber e a Dream Factory. 

Por enquanto, apenas a proposta da Ambev, de investir R$ 8,1 milhões foi aprovada. A Uber ofereceu R$ 10 milhões, mas quer obter os recursos através da Lei Rounet. A Dream Factory, empresa de entretenimento que há anos é contratada pela prefeitura para fazer o carnaval de rua da cidade, captando patrocinadores, se propõe a pagar despesas de R$ 74.392.949, divididas por três anos, em troca da exclusividade. Como fogem do escopo do chamamento público, essas duas propostas serão analisadas pela comissão julgadora da Riotur nas próximas duas semanas.

Na verdade, a Riotur quer conseguir R$ 56 milhões em patrocínio que a Riotur para o carnaval de 2018, deixando de fora o Sambódromo, que, por contrato, é responsabilidade da Liesa. Ou seja, desse dinheiro não poderão sair os R$ 6,5 milhões extras prometidos pelo prefeito Marcelo Crivella para as 13 escolas do Grupo Especial, que tiveram a sua subvenção cortada de R$ 26 milhões para R$ 13 milhões.

Os mesmos R$ 56 milhões representam o total que a administração passada reservou para pagar as despesas com o carnaval de 2017, incluindo as subvenções das escolas e o carnaval de rua. Dessa conta, R$ 20 milhões foram de patrocínios.

Para o Carnaval 2018 a Riotur ofereceu 13 cotas de patrocínio (uma master, de R$ 20 milhões, duas de R$ 8 milhões e dez de R$ 2 milhões) englobando palcos, bailes populares, blocos de rua, blocos de embalo e enredo, o baile da Cinelândia e a festa na Avenida Intendente Magalhães.

Quanto ao réveillon, depois da reunião em que não apareceram interessados no patrocínio, o presidente da Riotur, Marcelo Alves, vem tendo encontros com empresas em busca de apoio privado.

— Até o fim do mês, espero anunciar o interesse de duas empresas de São Paulo e uma do Rio de patrocinar o próximo réveillon — disse ele.

Segundo Alves, à medida que haja interessados outros chamamentos para leilões, tanto para o carnaval quanto para o réveillon, poderão ocorrer.

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