16 de dezembro de 2018

Avianca Brasil está em recuperação judicial, mas já tem interessados na sua compra.

A empresa área Avianca Brasil vem passando por uma situação financeiramente delicada nos últimos dias. E a Azul está de olho nas oportunidades que isso pode abrir no cenário da aviação do país.

Em entrevista ao jornal "Valor Econômico", o fundador e presidente do conselho de administração da Azul disse que "analisa a possibilidade a curto prazo" de fazer uma oferta à empresa e que, se ocorresse, a transação seria realizada "com dinheiro em caixa".

A Avianca Brasil tem dívidas que chegam a R$493,9 milhões. Para não perder aviões arrendados por falta de pagamento, a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial no início da semana.

De acordo com informações do Broadcast/Estadão, somente a dívida com os aeroportos brasileiros, incluindo públicos e privados, chega a quase R$ 100 milhões - só com o de Guarulhos são R$ 25 milhões. Nos últimos dias, no entanto, a companhia conseguiu pagar parte das dívidas.

Em sua decisão, o juiz Tiago Henrique Papaterra Limongi, da 1.ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de SP, determinou um o prazo de 30 dias para suspensão das ações de reintegração de posse dos aviões que tramitam na Justiça.

Pelas regras do acordo, no caso de insolvência da empresa aérea, os credores podem retomar as aeronaves nesse prazo.

A suspensão das ordens de reintegração de posse valerá pelo prazo de 30 dias, período de espera definido pelo Estado brasileiro ao aderir à referida convenção”, disse o juiz, que na primeira decisão não havia mencionado o tratado.

Ele também destacou que a suspensão da ações não pode incidir sobre aeronaves já retomadas. No total, quatro aviões foram retomados. Outros dez tiveram ações de reintegração de posse, que não foram executadas por causa do pedido do pedido de recuperação judicial da empresa.

Questionada pela Comissão de Valores Mobiliários sobre a possibilidade, a Azul disse que "não está engajada em negociações para fazer uma compra da Avianca Brasil" mas que cumpre o "dever fiduciário" da empresa de "avaliar potenciais oportunidades de mercado", ainda segundo o "Valor".

Fonte: https://www.seudinheiro.com

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