2 de setembro de 2020

Marinha do Brasil tem grande estaque em exercício militar da OTAN.

Na Operação Linked Seas, realizada entre os dias 15 e 19 de maio de 1997, dezenas de fragatas, destroiers, aviões e helicópteros anti-submarino e submarinos da poderosa e sofisticada Otan  caçam de forma implacável um submarino inimigo, o objectivo era proteger o porta aviões espanhol "Príncipe de Astúrias", no fundo sofisticados "assassinos" submarinos nucleares classe Los Angeles e submarinos da OTAN ajudam na caça. 

O inimigo?

O submarino S-31 Tamoio, incorporado à armada da Marinha do Brasil em: 17 de julho de 1995, que participou da Operação à convite de Portugal

Furtivo e operado pelos mais treinados submarinistas da América Latina, ele dribla em  silêncio o gigantesco aparato montado para caçar e destruir o Submarino brasileiro.

O comandante ordena a subida do periscópio e não acredita no que vê,  a sua frente o majestoso "Príncipe de Astúrias" navega majestoso,  sem saberem seriam "afundados" pelo submarino brasileiro.

O som das câmaras de torpedos sendo acionadas de forma simulada se espalha pelo oceano.

O espanto é geral em dezenas de comandantes de navios.

Refeitos da surpresa,  sabendo que o "Astúrias" havia sido afundado, o comando Naval da OTAN anseia por vingança era questão de honra.

A ordem é dada:

- Afundem o Tamoio !!!

A habilidosa tripulação brasileira trabalha como homens de gelo sem emoção, de forma espetacular e furtiva o Tamoio ludibria navios, aviões,  helicópteros e submarinos que o caçavam, a onipotente Otan é humilhada.

Assim o Tamoio sobe a superfície já perto de Lisboa e chega em segurança. Espetacular vitória da Marinha brasileira que havia sido convidada pela Otan para participar do exercício. Os oficiais da MB vibravam, nem eles acreditavam no que tinha acontecido.

No Debriefing, os incrédulos oficiais da OTAN olhavam pasmos para as fotografias que o Tamoio havia tirado de seus alvos. Em situação real, o Tamoio teria afundado diversos alvos se quisesse. 

A notícia rapidamente se espalhou no mundo com a Tyssen Krupp vendendo mais submarinos para vários países. Sem querer, a Marinha do Brasil virou garota propaganda dos submarinos alemães. 

O estrago e repercussão foi tamanho e de tal Ordem que a mais poderosa Marinha do Mundo implantou um programa e estudos para combater a ameaça de modernos submarinos diesel elétricos,  muitas marinhas foram convidadas para levar seus submarinos diesel elétricos para serem analisados nos EUA. 

"Prazer, meu nome é Tamoio  Marinha do Brasil!"

Fonte: Revista Tecnologia e Defesa número 80.

Fotos: Reprodução de internet

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