Leila Pereira explicou sobre a dívida de R$160 milhões que o Palmeiras tem com as empresas Crefisa e FAM, que pertencem a empresária, e informou que esses valores são relativos a jogadores que foram contratados graças a investimentos da patrocinadora.
Muito se comentou sobre um possível “perdão” da dívida em caso de eleição dela ao cargo de presidente do Palmeiras, cargo que ela disse ter interesse em atingir, mas que depende, também segundo ela, de conjunturas e decisões de sua chapa.
"– Essa dívida não é com a tia Leila, é com a Crefisa, patrocinadora do Palmeiras. Pessoa física não se confunde com a pessoa jurídica. Eu que assinei o contrato de empréstimo com o presidente do Palmeiras", afirmou.
A situação envolvendo os gastos com aporte da Crefisa na contratação de jogadores foi lembrada por ela.
"– Nós fomos procurados pelo clube para ajuda na aquisição de jogadores. Vários jogadores foram adquiridos com ajuda da Crefisa. Em nenhum momento escolhemos o jogador. A gente só entrava com o dinheiro. O combinado é: vendeu o jogador, vocês restituem o valor para a Crefisa. Sempre foi o combinado. Estava no contrato”, explicou.
Questionada sobre aquele investimento ter se tornado uma dívida com modelo de negócio e cobrança distintos do que era o detalhado anteriormente, Leila explicou que a Receita Federal entendeu que os contratos não eram de patrocínio, e sim de empréstimo, porque o clube é obrigado a devolver o dinheiro.
"– Por causa disso, foi necessária uma retificação. O contrato foi melhorado. Foi estipulada uma taxa de juros, a menor do mercado, a taxa Selic, e foi feito dessa forma. Desde o início, foi combinado que o dinheiro teria que retornar à Crefisa na saída do jogador. Incluiu-se uma cláusula da remuneração desse dinheiro. O Palmeiras foi beneficiado nisso, não a Crefisa." – finalizou.
Por determinações da FIFA, o Palmeiras entrou em campo no Mundial de Clubes, realizado no início de fevereiro, vestindo um uniforme diferente, com menos patrocinadores, e o modelo foi muito elogiado pelos torcedores, e com isso surgiu a dúvida se seria viável uma mudança definitiva na camisa do time, mas a presidente da Crefisa e da Faculdade das Américas explicou que não poderá realizar este desejo dos torcedores palmeirenses.
"- O torcedor tem que entender que cada marca tem um valor, o que faz com que o Palmeiras tenha o maior patrocínio da história das Américas. Se tirar qualquer patrocínio, vou ter que diminuir o valor pago. Isso é um negócio. Pago pela exposição", e completou, "- cada marca daquela colaborou para aquisição de jogador, colaborou para o pagamento dos compromissos financeiros do Palmeiras, colaborou para que, nessa pandemia, nenhum funcionário fosse demitido. Isso que o torcedor tem que entender. À medida que eu tiro algum patrocínio, eu vou ter que tirar um pouco do investimento. Porque é inviável pagar tudo pelo patrocínio master."
A empresária falou, também, que, caso tirasse qualquer um destes patrocínios, o Verdão sairia prejudicado, ou seja, esta medida seria inviável.
"- Diminuindo o valor do investimento, o Palmeiras é prejudicado. Torcedor, ponha isso na cabeça, o mais importante é que o nosso manto sempre será maravilhoso. E esse investimento ajuda o clube a ficar cada vez mais forte e a conseguir mais títulos. Patrocínio forte faz um time forte."
Leila Pereira, além de presidente da Crefisa e da FAM, que são as principais patrocinadoras do Palmeiras desde 2015, foi reeleita como conselheira e, com isso, está apta a concorrer à presidência do Verdão, cargo por ela almejado.
Em entrevista ao NOSSO PALESTRA, Fonte: https://www.msn.com/
Diferença do uniforme tradicional do Palmeiras e o utilizado no Mundial.
Foto: Reprodução de internet
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