Por: R7
Candidatura carioca, favoritíssima, disputou a final com Madri, que chegou como "zebra".
Dessa vez não teve para ninguém, a Olimpíada-2016 é do Rio de Janeiro. Não havia como derrotar a cidade brasileira depois da apresentação das quatro candidatas nesta sexta-feira (2), em Copenhague, na Dinamarca. Os delegados da candidatura carioca mostraram claramente que queriam a Olimpíada-2016, ao contrário dos representantes das outras cidades, que não foram tão fortes na hora de mostrar sua vontade em receber os Jogos. Entre os defensores da candidatura do Rio, sobrou entusiasmo, principalmente por parte do presidente Lula, que garantiu poder abraçar o evento, além de exibir emoção ao apontar os cinco aros olímpicos. - Ali vejo meu país. Gente do mundo todo, orgulhosos da origem, e de serem brasileiros.
A eleição da sede olímpica foi o final de um processo que durou anos de investimento em favor do Brasil pelos cinco continentes. E que, nos últimos dois, teve o presidente Lula totalmente engajado, aproveitando reuniões de cúpulas internacionais para falar da candidatura carioca. Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e um dirigente com mais de 30 anos de experiência em política esportiva, correu atrás de votos de cada um dos eleitores, em seus países, e em muitos deles ainda levou atleta brasileiros que tinham a ver com locais relacionados a suas modalidades, como Adriana Behar, do vôlei de praia, que foi a Bali, e Isabel Swan, velejadora que foi à Nova Zelândia. Além, claro, de Pelé, que se encarregou da América Central e da África. Nuzman também teve outro ponto muito forte a favor de seu trabalho: fez parte da comissão de avaliação das candidatas à Olimpíada-2008, correndo todas as cidades e observando pontos fracos e fortes, além dos pontos que pareciam favoráveis a seus colegas membros do COI (afinal foi Pequim a eleita).
Assim, desta vez o Rio de Janeiro saiu da "rabeira" na primeira avaliação do COI, quando teve apontados problemas de segurança, transporte e acomodações para chegar à reta final com soluções propostas e favorita na corrida olímpica.
Por: O Dia
A Olimpíada é nossa! Rio é escolhido a sede dos Jogos de 2016;
Cidade Maravilhosa vence disputa contra Madri, Tóquio e Chicago.
Cidade Maravilhosa vence disputa contra Madri, Tóquio e Chicago.
Copenhague - O Rio de Janeiro acaba de ser eleito a sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A Cidade Maravilhosa venceu Madri na final e conseguiu o feito inédito. Se o medo da Cidade Maravilhosa era Chicago, ele foi embora na primeira rodada de votação na cerimônia que escolheu a sede dos Jogos, nesta sexta-feira, em Copenhague, na Dinamarca. Após a eliminação da terra-natal de Michelle Obama, foi a vez de Tóquio - com toda sua tecnologia - deu adeus a esperança de ser o anfitrião dos Jogos.
Com a vitória da cidade brasileira, a América do Sul receberá pela primeira vez uma Olimpíada em um dos seus países. A cidade brasileira, que já era apontada nas casas de apostas como uma das favoritas, usou como pontos fortes de sua campanha a beleza visual, a hospitalidade do povo brasileiro e o fato de sua economia ter sido a menos afetada pela recessão do que algumas das cidades concorrentes.
Outro ponto positivo a favor do Rio de Janeiro foi o grande apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no projeto. Desde quarta-feira Lula virou um verdadeiro cabo eleitoral na cidade em Copenhague, na Dinamarca, local onde foi realizada a votação para a escolha da sede.
Agora, com a vitória na Dinamarca, o Rio terá de começar a se preparar para superar os problemas apontados durante o processo de escolha da sede. As questões segurança, transporte e acomodação foram as mais criticadas.
Outro ponto muito ressaltado pelos críticos foram as suspeitas de superfaturamento nas obras dos Jogos Pan-Americanos de 2007. O Rio de Janeiro terá de superar as suspeitas de que fará uma edição de Jogos Olímpicos com contas transparentes.
Todos os integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI), com certas exclusões, têm permissão de votar. Cerca de 115 membros eram esperados em Copenhague, mas apenas 95 votaram. O presidente do COI, Jacques Rogge, não vota, a não ser que seja necessário um voto em caso de empate. Membros de países com uma cidade candidata, como é o caso de Brasil, Japão, Espanha e Estados Unidos. também são excluídos, enquanto sua candidatura ainda compete.
Nenhum comentário:
Postar um comentário