É, o futebol realmente é o esporte mais surpreendente de todos, ninguém, nem o mais otimista alemão, sequer poderia sonhar com o que aconteceu hoje em Minas Gerais, e daqui a 10, 20, 50 anos, dirão aos brasileiros que a Seleção, lá atrás em 2014, perdeu uma semifinal de Copa do Mundo para a Alemanha, em casa, por 7 a 1.
Esse texto é para quem hoje é garotinho ou nem sequer nasceu ainda. Tomara que o encontrem na internet e tentem entender o que nenhuma palavra pôde explicar aos que estiveram no Mineirão, em Belo Horizonte, ou aos 200 milhões que viram, de alguma forma, o massacre imposto por uma das grandes equipes daqueles tempos a um time absolutamente entregue à pressão.
O Mineirão, nesta tarde de 8 de julho, não viu um time de um jogador, como era o Brasil de Neymar Jr, mas viu a seleção Alemã jogar coesa e como time, e Miroslav Klose chegar a 16 gols e bater o recorde de Ronaldo como maior artilheiro das Copas. Viu ainda Schweinsteiger, Khedira, Kroos, Özil e Müller, em exibições exuberantes, decretarem a maior humilhação brasileira na história do torneio, em atuação abaixo da mais destrutiva das críticas.
A dor de 1950 se repetiu hoje, alias, se repetiu não, está sendo muito maior e apagou de vez o fantasma do Maracanaço aplicado pelo Uruguai.
A ferida está aberta, e vai demorar a cicatrizar. A Alemanha humilhou o Brasil. Decidiu o jogo em 29 minutos, e não precisou reinventar o futebol. Na verdade, mostrou algo que faltou à Seleção: talento. E talento de sobra. A derrota por 7 a 1, no Mineirão, expõe a deficiência de um time que não empolgou no Mundial, de uma teimosia do técnico que insistiu com um atacante que poucas vezes pegou na bola durante toda a competição, de um erro de avaliação desse mesmo técnico, com uma infeliz escalação, e principalmente, faltou humildade de reconhecer que o adversário era muito forte e difícil de ser vencido.
A Alemanha, que deu dois shows, de simpatia no Brasil e de bola em capo, e com o uniforme rubro-negro, em homenagem ao Flamengo, vai para a oitava final de sua história.
Ela aguarda o vencedor entre Holanda e Argentina.
E ainda temos pelo o que torcer, pois nada é tão ruim que não possa piorar, vez que ainda podemos ver a Argentina ser campeã, em nosso país. Já temos que aturar os Uruguaios e a possibilidade de ter que aturar os argentinos, NÃO DÁ!
Particularmente amo esse esporte, adorei a aula de futebol e o belo baile. Lógico que fiquei triste, mas tive a maturidade de perceber que venceu o melhor, e venceu respeitando.
Devemos esperar que a seleção brasileira brigue pelo honroso terceiro lugar, mas acho muito difícil que esses jogadores tenham força e ânimo de lutar por qualquer coisa, talvez, seja melhor por em campo os que não jogaram hoje, como Daniel Alves, Henrique, Jefferson e Tiago Silva.
Particularmente amo esse esporte, adorei a aula de futebol e o belo baile. Lógico que fiquei triste, mas tive a maturidade de perceber que venceu o melhor, e venceu respeitando.
Devemos esperar que a seleção brasileira brigue pelo honroso terceiro lugar, mas acho muito difícil que esses jogadores tenham força e ânimo de lutar por qualquer coisa, talvez, seja melhor por em campo os que não jogaram hoje, como Daniel Alves, Henrique, Jefferson e Tiago Silva.
FICHA TÉCNICA
BRASIL 1X7 ALEMANHA
Estádio : Mineirão
Árbitro : Marco Rodrigues (México)
Gols : Müller (Alemanha, aos 11' do 1ºT) e Klose (Alemanha, aos 23' do 1ºT) e Kroos (Alemanha, aos 24' e 26' do 1ºT) e Khedira (29') e Schürrle (24' e 34' do 2ºT);
Oscar (Brasil)
Cartão amarelo : Dante (Brasil)
Brasil: Julio Cesar; Maicon, Dante, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Paulinho, no intervalo) e Oscar; Hulk (Ramires, no intervalo), Bernard e Fred (Willian). Técnico: Felipão.
Alemanha: Neuer; Lahm, Jérôme Boateng, Hummels (Mertesacker, no intervalo) e Höwedes; Khedira, Schweinsteiger, Toni Kroos, Özil e Thomas Müller; Klose (Schürrle, aos 12' do 2ºT). Técnico: Joachim Löw.
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