Fonte: http://blogs.odia.ig.com.br/justicaecidadania/2015/12/07/fortuna-em-jogo/
Perseguição e humilhação foram os argumentos de um funcionário do
Itaú que resultaram em vitória na 80ª Vara do Trabalho. Ele alegou ter
sofrido assédio moral até ser demitido, em 2006. Reintegrado por decisão
judicial, foi isolado dos afazeres de sua função, gerente-geral, o que
agravou ainda mais suas condições de saúde. Para a juíza Alba Valéria
Guedes Fernandes da Silva, o banco tem que pagar R$ 200 mil de dano
moral. Pelos cálculos da advogada do autor da ação, Cristina Stamato, os
gastos com medicamentos podem fazer com que o dano material chegue a
cerca de R$ 700 mil. Ela faz questão de ressaltar que a decisão mancha a
principal bandeira da instituição financeira, que é a preocupação com a
responsabilidade social. Em nota, o banco esclarece que repudia
qualquer prática que possa levar ao assédio moral e que recorreu da
decisão
A juíza determinou ainda que o Itaú disponibilize no seu site oficial o resultado da ação trabalhista. A medida é para informar clientes e funcionários sobre o desfecho do caso. Como dizem os juristas, tem caráter pedagógico.
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