Carnavalesco: Edson Pereira
Vila
Te empresto meu nome
Fonte de tanta nobreza
Por Deus e todos os santos
Honre a tua grandeza
E subindo pertinho do céu
A névoa formava um véu
Lembrei de meu pai, minha fortaleza
Esculpida em pedras, pedros
Terra dos coroados
Os seus guardiões
Protetores de raro esplendor
Nas flores e estrelas
Nas cores e sons
Luar do imperador
Meu olhar lacrimejou
Em águas tão cristalinas
Uma cidade divina
Bordada em nobre metal
A jóia imperial
Petrópolis nasce com ar de Versalhes
Adorna a imensidão
A luz assentou o dormente
Fez incandescente a imigração
No baile de cristal o tom foi redentor
Em noite imortal
Fiz nascer um novo dia
Liberdade enfim raiou
Não vi a sorte voar ao sabor do cassino
“Segundo o Dom” que teceu o destino
Meu sangue azul no branco desse pavilhão
O morro desce em prova de amor
Encontro da gratidão
Viva a princesa,
o tambor que se não cala
e o canto do povo mais fiel
Ecoa meu samba no alto da serra
Na passarela com os herdeiros de Isabel
Autores: André Diniz, Evandro Bocão, Professor Wladimir, Júlio Alves, Marcelo Valência, Ddé Augusto e Ivan Ribeiro.
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