Todos sabem que sou amante do automobilismo, gosto de quase todas as categorias, não só da Fórmula 1, como a maior parte das pessoas gostam.
E como tal, estava assistindo a corrida em que Alessandro Zanardi se acidentou, portanto, trago parte desse post publicado no portal acima informado, com algumas considerações particulares minhas, que coincidentemente retrata o meu pensamento.
"Lembro-me bem de assistir às 500 Milhas da Alemanha de 2001, no Eurospeedway, em Lausitz..." Meu pai dava uma olhada de vez em quando, pois ele tem alguma simpatia pelo esporte
"... Aquela semana havia sido tensa. Quatro dias antes, os ataques de 11 de setembro chocavam o mundo e outra tragédia aconteceu ali, ao vivo. Alessandro Zanardi perdeu o controle de seu carro na saída dos boxes, já no fim da corrida, rodou e ficou atravessado na pista. Patrick Carpentier evitou um acidente, mas Alex Tagliani não conseguiu desviar. Uma imagem forte para qualquer um, até mesmo para um garoto como eu. O cockpit rachado, dividido em dois, o drama, os destroços. Tudo ao vivo, de novo.
Depois ficamos sabendo que Zanardi perdera as duas pernas (...) Kenny Brack ficou com a vitória, que deveria ser do Zanardi, líder antes de realizar seu pit-stop.
Não tem como esquecer daquilo."
Como Zanardi havia dominado a categoria alguns anos antes, e tinha ligações com a Fórmula 1, por suas duas passagens, foi "...a primeira grande tragédia de que me vem à memória no automobilismo", depois da morte de Ratzemberguer e Senna.
"Aos poucos, Zanardi foi voltando. Ídolo demais. Em carros de turismo, claro. Ganhou algumas corridas no WTCC e começou a se envolver com os esportes paralímpicos. Venceu a Maratona de Nova York, o que, por si só, já foi algo sensacional.
Nesta quarta, o italiano voltou à Brands Hatch, como atleta paralímpico, sonhando em dar a seu país um ouro na Paralimpíada de Londres. E conseguiu. Era um dos favoritos, não decepcionou e, em um ambiente que não lhe é nada estranho, num autódromo, brilhou como nunca."
Zanardi é um dos esportistas mais persistentes da história moderna do esporte. Sua vida após o acidente passa a ser retratada com a palavra superação.
"Dia desses ele falou que gostaria de disputar as 500 Milhas de Indianápolis, prova em que nunca competiu, por incrível que pareça. Seria espetacular vê-lo naquele grid de 33 carros no Brickyard. Assim como tudo o que ele tem feito desde a tragédia que poderia tê-lo conduzido a um afastamento do esporte, que poderia tê-lo marcado apenas como mais uma vítima dos riscos do automobilismo."
"(...) Chip Ganassi e Jimmy Vasser revelaram que estão conversando para dar a Zanardi um carro para a disputa das 500 Milhas de Indianápolis do ano que vem. Foi pela Ganassi que Zanardi competiu nos anos do bicampeonato da Cart, em 1997 e 1998. E eu começo a chorar de novo."
Parabéns Alex Zanardi!
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