25 de setembro de 2012

na Stock Barrichello escolhe número 17, e homenageia Ingo Hoffmann!


Rubens Barrichello mais uma vez vai homenagear Ingo Hoffmann. Depois de disputar a sua última corrida pela Honda, o GP do Brasil de 2008, ano em que correu a temporada com o numero 17, com um capacete com a pintura usada pelo megacampeão da Stock Car, o ex-piloto da F1 anunciou nesta terça-feira (29) que vai estrear na principal categoria do automobilismo brasileiro com o número 17, o mesmo do ‘Alemão’ enquanto competia.
O piloto explicou que a escolha do número é mais uma forma de homenagear Hoffmann, afinal, os dois se conhecem desde que Rubens era uma criança e frequentava a garagem da equipe de Ingo na Stock Car. “Minha vida começou com o primeiro capacete dado pelo Ingo”, disse o piloto, se lembrando de um presente do veterano ainda naquela época.
Barrichello revelou, ainda, que sondou a possibilidade de correr com o número 11, mas não pôde, já que está sendo usado por outro piloto. “É um número característico do Nonô Figueiredo. O dia que ele não quiser eu peço de volta”, disse. “Então, pensei no Ingo. É uma homenagem merecida a um cara que fez tanto pela Stock Car”, completou.
Hoffmann, por sua vez, se mostrou satisfeito em saber que o seu legado continuará presente na Stock Car. “Fiquei muito feliz. Eu já havia ouvido um zunzum a respeito, mas ninguém havia me falado nada oficialmente, nem ele”, afirmou.
O megacampeão explicou que conheceu Barrichello quando havia deixado a F1 e retornado ao Brasil para participar da Stock Car, categoria que havia acabado de ser criada. O ex-piloto também se disse surpreso em como aquele capacete presenteado há 30 anos ainda está presente na história dos dois até hoje.
“Aluguei um salão modesto em Interlagos, ao lado do depósito de material de construção do pai do Rubinho. Eu usava o telefone dele e, de certa forma, aquilo virou meu escritório. Rubinho era apenas uma criança, mas vivia dentro da minha garagem. Nesse ano, 1979, ganhei um capacete laranja e dei para ele. É legal saber que esse gesto teve tanta importância”, disse.
“Ninguém poderia imaginar até onde ele chegaria. É incrível como as histórias se cruzam no automobilismo”, completou o ‘Alemão’.
Ingo, por fim, disse que também não acreditou quando Barrichello o convidou para assistir ao GP do Brasil de 2008. “Para dizer a verdade, não botei muita fé. Mas ele me arrumou uma credencial e não acreditei quando entrei nos boxes e o vi com o capacete igualzinho ao meu”, encerrou.


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