Fonte: http://www.grandepremio.com.br
Andando nas últimas posições, Tony Kanaan pode não ter se destacado em sua primeira corrida na Stock Car, mas gostou do que conseguiu fazer em Brasília, neste domingo (11). Com quase nenhuma experiência em carros de turismo, Kanaan viveu um fim de semana de adaptação no Autódromo Nelson Piquet e comemorou os dois pontos que somou em sua estreia na categoria nacional.
“Foi uma ótima prova”, avaliou o baiano. “Fizemos bastantes ultrapassagens durante toda a corrida, e por isso posso dizer que parecia uma criança sorrindo. Eu me diverti muito”, contou Kanaan.
A prova de Brasília serviu para ensinar a Kanaan algumas lições, que ele espera aplicar quando voltar a acelerar, daqui a um mês, na Corrida do Milhão, em Interlagos. “Acho que foi muito importante, porque consegui saber como largar, entre outras coisas. Fiz o dever de casa, fui evoluindo a cada treino e conseguimos um bom ritmo de corrida”, disse o piloto. “Vamos para Interlagos muito mais acostumados com o carro, com certeza”, finalizou.
Outro estreante do dia, Raphael Matos, que dividiu as atenções da Bassani com Kanaan, havia andado melhor nos treinos e na classificação, mas não obteve um desempenho tão bom quanto na corrida. O mineiro foi o 23º.
Rubens Barrichello, que chegou à Stock Car antes da dupla, segue sem pontuar, pois após ter terminado voltas atrás em sua primeira participação, nesta sua segunda corrida, o ex-F1 abandonou com um problema na suspensão.
o veterano de 40 anos conquistou o oitavo lugar no grid de largada, mas com um estilo de pilotagem mais conservador, próprio dos monopostos, onde a incidência de contatos com os adversários é bem menor, Rubens enfrentou dificuldades desde o início da prova e recebeu muitos toques dos seus oponentes, que adotam um estilo mais agressivo, comum às categorias de turismo.
As câmeras da transmissão da Rede Globo evidenciaram a insatisfação de Rubens com a conduta dos seus adversários em Brasília. Depois de poucas voltas, quando despencou de oitavo para 26º, o piloto esbravejou. “Falta de respeito”, bradou Barrichello em conversa com os engenheiros da sua equipe. Mais tranquilo depois do fim da corrida, o dono do carro de número 17 procurou amenizar o abandono e até brincou. “Na próxima vou correr com colete à prova de bala”.
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