Fonte: http://grandepremio.uol.com.br
Nesta terça-feira a McLaren e a Honda definiram pelo divórcio. Não é uma surpresa, longe disso, apenas a confirmação de um cenário que se pintou nas últimas semanas. O segundo casamento entre as marcas termina sem qualquer título, vitória ou pódio, apenas um rastro de decepção e vergonha que se acumulou. A McLaren agora se une à Renault, enquanto a Honda terá a Toro Rosso como parceira.
As informações são do site norte-americano 'Motorsport.com'. Segundo ele, os acordos estão todos assinados. A expectativa é de que sejam anunciados no mais tardar na próxima quarta-feira.
O relacionamento entre Honda e McLaren foi tumultuado desde o retorno, especialmente com Fernando Alonso fazendo constantes reclamações sobre o motor. Em 2017, porém, a expectativa era de um salto de qualidade e o motor japonês regrediu substancialmente, muito por terem abandonado o modelo que tinham desenvolvido em 2015 e 2016.
O relacionamento se tornou, então insustentável. Houve até uma tentativa de paparicar Alonso como uma abertura para que ele corresse as 500 Milhas de Indianápolis, o que ajudou, mas não resolveu, pois até lá o motor deixou o espanhol a pé. Após o GP da Bélgica, o bicampeão deixou claro para a McLaren que era ou ele ou a Honda para 2018.
Enquanto Alonso conseguiu fazer a McLaren tirar a cabeça, as partes precisavam desenhar um acordo mais abrangente para que o divórcio funcionasse. Se a McLaren queria a Renault, a marca francesa deu a letra: só com a Honda ficando na F1 por meio da Toro Rosso. Outro acordo que dependeria da própria Toro Rosso acertar a rescisão contratual da Renault com um presente: o empréstimo de Carlos Sainz pelos próximos anos. No fim das contas, deu tudo certo.
O dominó da F1 que está para ser oficializado nos próximos dias pode respingar em Felipe Massa. Com Sainz na Renault, Robert Kubica fica livre no mercado — e isso já foi feito oficialmente. O polonês preenche os requisitos da Williams por ter mais de 25 anos — condição para que um dos pilotos seja garoto-propaganda da Martini.
Nenhum comentário:
Postar um comentário