Fonte: http://grandepremio.uol.com.br
No meio de todo o jogo de bastidores envolvendo McLaren, Renault e Toro Rosso-Honda, o espanhol Carlos Sainz assinou um contrato para se tornar piloto da fábrica francesa Renault.
As bases do acerto de Sainz com a Renault ainda não estão claras, mas as partes já colocaram a caneta no papel, segundo informou a revista inglesa 'Autosport'. O interesse da Renault por Sainz não é novo, mas a Red Bull havia negado diversas vezes a possibilidade de liberar o jovem talento - e a equipe havia se afastado. Com o surgimento da negociação da Toro Rosso com a Honda, porém, liberar Sainz para a Renault é uma forma de afrouxar a rescisão contratual da equipe B da Red Bull com os franceses.
Sainz é uma parte fundamental. Primeiro, porque desde o começo, quando Fernando Alonso mandou avisar na McLaren que seria ou ele ou a Honda na temporada 2018, a equipe de Woking passou a olhar para a Renault. A marca de Viry-Châtillon, por sua vez, condicionou a possibilidade a um acordo da Toro Rosso com a Honda. Sabe-se nos meandros da F1, que a montadora japonesa é valiosa e não pode ser apenas chutada do grid por conta de alguns anos ruins.
Há, porém, um terceiro fator nessa questão: a Toro Rosso assinou um acordo com a Renault no fim de 2016 para o fornecimento de motores e precisaria bancar o divórcio. É aí que entra Sainz. De acordo com outra publicação, o site norte-americano 'Motorsport.com', a Renault tenta antecipar o acordo para após do GP de Singapura: atrás de ultrapassar Haas, a própria Toro Rosso e talvez até a Williams no Mundial de 2017, a quer Sainz ao lado de Nico Hülkenberg para o GP da Malásia e as cinco corridas seguintes.
A princípio, porém, o acordo é para 2018. Caso a antecipação seja efetuada, Pierre Gasly, primeiro da fila da academia de pilotos da Red Bull, assumirá o assento de Sainz na escuderia de Faenza ao menos para encerrar a temporada. Em 2018, a Honda tem o desejo de colocar um japonês.
O acerto de Sainz abre espaço para que a Toro Rosso, com os detalhes da rescisão contratual com a Renault acertados, anuncie a parceria com a Honda, que por sua vez garante o divórcio da McLaren. O ingleses anunciam a Renault por fim. O anúncio final para essas situações é esperado para a próxima semana, para serem feitos de forma quase que simultânea antes do GP de Singapura.
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