Segundo informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os equipamentos importados da China pela Organização Social Iabas, responsável por administrar os hospitais de campanha do Rio de Janeiro, não servem para tratar pacientes com Covid-19, pois o instituto teria adquirido carrinhos de anestesia ao invés de respiradores.
Como mostrou a segunda edição do RJTV, do dia 1°/06, os equipamentos não fazem parte, segundo a agência reguladora, dos protocolos de tratamento de Covid-19, e segundo a mesma, a empresa importadora, o Iabas, teria escrito no formulário que os produtos são respiradores, quando na verdade seriam equipamentos de anestesia.
Os equipamentos estão encaixotados no Aeroporto Internacional Tom Jobim, do Galeão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O Iabas informou que o material seria distribuído entre os hospitais de campanha de São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias e do Maracanã.
A Anvisa, por sua vez, pediu uma alteração na tipificação do material para prosseguir com a importação e poder liberar as cargas. Ao ser questionada sobre o tipo do equipamento comprado, o Iabas informou que “o equipamento pode exercer com total compatibilidade técnica a função de respirador”.
Ainda segundo o instituto, os equipamentos são os mesmos adquiridos por Nova York no combate à pandemia e que a alteração da informação no protocolo eletrônico solicitado pela Anvisa já foi realizada. O “carrinho” em questão é o de modelo AX 400. A Anvisa informou que vai fazer uma nova análise.
Fonte: https://g1.globo.com/
Fotos: Reprodução de internet
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