A espuma de grafeno foi apresentada no Rio Innovation Week, um evento de tecnologia e inovação que aconteceu no Rio de Janeiro.
O evento conta uma participação muito interessante por parte das universidades públicas e outros centros de pesquisas do país, que estão expostas na Vila da Ciência, organizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
A demonstração contou com a presença do Ministro, o astronauta Marcos Pontes, o Senador Flávio Bolsonaro, autoridades e professores, além dos responsáveis pelas novas tecnologias sendo demonstradas. A espuma de grafeno foi desenvolvida no programa de pós-graduação em Engenharia de Processos e Tecnologias da Universidade de Caxias do Sul, com o objetivo de desenvolver espumas hidrofóbicas.
Ainda não existe prazo para que a tecnologia esteja disponível para ajuda em desastres reais, tanto a universidade quanto a Zextec ainda tem testes a fazer, antes da liberação do produto em uma escala comercial.
Assim como em outros casos, essa pesquisa teve apoio tanto Estadual quanto Federal, por meio do CNPQ e do Fundo de pesquisa do Rio Grande do Sul, e é mais um exemplo dos resultados incríveis que a ciência brasileira é capaz de oferecer com financiamento suficiente.
O que é o Rio Innovation Week?
O Rio Innovation Week é um evento especialmente desenvolvido para se falar de tecnologia e inovação, além de gerar negócios. É um dos maiores eventos do gênero no mundo, sendo o maior da América Latina.
Diversos mercados estão representados e tem projetos interessantes a mostrar.
O projeto da balsa e da espuma de grafeno para a limpeza oceânica e de rios, além da possibilidade de ação em estações de tratamento de água, é apenas um das centenas de projetos que você pode conhecer lá.
A espuma de grafeno é apenas mais uma das diversas utilizações que esse mineral importantíssimo vem recebendo nos últimos anos.
Vem sendo amplamente divulgada a possibilidade da utilização do grafeno para possibilitar às baterias de sódio uma carga parecida com a das baterias de lítio, mas muito mais ainda pode ser descoberto e desenvolvido com esse material.
Assim como as cotas de carbono pela preservação da Amazônia, a utilização do etanol para carros elétricos por meio da conversão de hidrogênio em tantas outras tecnologias incríveis, o grafeno também é uma possibilidade interessante para que o Brasil consiga assumir um papel de protagonista não apenas como fornecedor de matéria-prima, mas também como polo de desenvolvimento de tecnologias verdes e de alto impacto ecológico, social e econômico.
Fonte: https://clickpetroleoegas.com.br/
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