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Uma semana após o racha, veio o remendo. As equipes da Fórmula 1 chegaram a um acordo com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) nesta quarta-feira, em Paris, e desistiram de criar uma categoria paralela em 2010. A novidade responsável pela paz foi a decisão do presidente da FIA, Max Mosley, de não concorrer à reeleição no pleito de outubro.
- Não vou concorrer à reeleição. Agora temos paz – declarou Mosley nesta quinta-feira.
O conflito terminou na manhã desta quarta (à tarde na França), durante a reunião do Conselho Mundial de Esporte a Motor da FIA, após uma série de conversas durante a madrugada entre Mosley; Bernie Ecclestone, dono dos direitos comerciais da categoria; e Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari e da Associação dos Times da Fórmula 1 (Fota).
O encontro foi marcado para evitar a criação de uma categoria paralela por parte das escuderias, e o objetivo foi cumprido. Além da desistência de Mosley na próxima eleição, a FIA também cedeu na redução dos custos e propôs um reajuste mais suave, ao longo de dois anos.
- Não haverá separação; acontecerá um campeonato único em 2010. Chegamos a um acordo sobre a redução dos custos. O objetivo é chegar ao nível dos gastos do começo da década de 90 em dois anos – afirmou Mosley, ao deixar a sede da FIA.
Ainda nesta quarta-feira, a FIA deve anunciar a lista oficial com as equipes que vão disputar o campeonato de 2010. Com a paz selada, a próxima temporada terá Ferrari, McLaren, Renault, BMW Sauber, Toyota, Brawn GP, RBR e STR, que tinham ameaçado na última quinta criar uma categoria paralela.
O chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da categoria, ficou aliviado após o encontro desta quarta. - Estou muito feliz por ver que o bom senso prevaleceu – disse.
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