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A Renault, que no ano que vem passará a atender por Lotus, anunciou a contratação do finlandês por duas temporadas.
O ex-piloto da Ferrari retorna à Fóruma 1 após dois anos afastado, e com a volta de Raikkonen, campeão de 2007, na próxima temporada a F1 reunirá inéditos seis campeões mundiais, em um total de treze títulos, pois além do finlandês, o hepta Michael Schumacher (1994-1995, 2000-2001-2002-2003-2004), os bicampeões Sebastian Vettel (2010-2011) e Fernando Alonso (2005-2006) e os detentores de um título Lewis Hamilton (2008) e Jenson Button (2009).
“Estou muito animado em estar de volta à F1 após um intervalo de dois anos e sou grato a Renault por me oferecer esta oportunidade”, disse o finlandês. “O tempo que passei no WRC foi um período útil da minha carreira como piloto, mas não posso negar que a minha ânsia pela F1 recentemente tornou-se esmagadora”, contou.
Kimi afirmou que as ambições do time de Enstone foi um fator decisivo em sua decisão. “Foi uma escolha fácil voltar com a Renault já que fiquei impressionado com o alcance da ambição deles”, defendeu. “Agora estou ansioso por desempenhar um importante papel em empurrar a equipe para a frente do grid”, completou.
Gérard Lopez, presidente do Genii, acionista majoritário da equipe anglo-francesa, afirmou que a contratação do finlandês faz parte de um novo ciclo iniciado pelo time. Segundo o dirigente, a Renault fará uma série de anúncios que a tornará uma competidora ainda mais séria.
“A decisão de Kimi de voltar à F1 conosco é o primeiro de uma série de anúncios que deve nos tornar um competidor ainda mais sérios no futuro”, avaliou.
A carreira de Raikkonen na F1 começou em 2001, quando estreou pela Sauber, aos 22 anos, depois de ter sido campeão da F-Renault Inglesa. Na temporada seguinte, o rápido finlandês já estava na McLaren, equipe que defendeu entre 2002 e 2006, antes da transferência para a Ferrari. Pela equipe italiana, Kimi conquistou se único título na F1, em 2007.
Os dois anos seguintes não foram lá muito bons para o nórdico. Com atuações apagadas, Kimi acabou preterido na escuderia e teve seu contrato encerrado um ano antes em 2009, quando os italianos decidiram chamar Fernando Alonso. No currículo de 156 corridas disputadas, Kimi tem 18 vitórias, 62 pódios e 16 poles.
O retorno do finlandês à F1 começou a ser especulado no começo do mês passado, com fortes rumores de que Raikkonen assumiria a vaga de Rubens Barrichello na Williams, contudo, as negociações não vingaram.
Sem Robert Kubica, que ainda se recupera das lesões causadas pelo grave acidente que sofreu durante uma prova de rali na Itália, a Renault passou a procurar um piloto que fosse capaz de dar o resultado esperado pela equipe. O nome do finlandês passou a ganhar força à medida que as negociações com a equipe de Frank Williams esfriavam.
Com a confirmação da contratação do finlandês, agora se espera um posicionamento do time anglo-francês sobre Vitaly Petrov. O russo, que veste as cores da equipe desde que estreou na F1, tem contrato com a equipe para o ano que vem, mas sua atuação não empolgou, pois ele encerrou a temporada na décima colocação com 37 pontos, apenas três a mais que Nick Heidfeld, que foi dispensado pela equipe nas últimas oito provas do calendário.
Bruno Senna, que substituiu o alemão na fase final da temporada, além do francês Romain Grosjean, que já correu pela equipe em 2009, substituindo Nelson Ângelo Piquet, também disputam a vaga restante na equipe.