Fonte: http://victormartins.warmup.com.br/
A principal TV da Finlândia cravou que os dias de Rubens Barrichello na Williams já têm hora para acabar oficialmente: o anúncio da chegada de Kimi Raikkonen, campeão de 2007, vai acontecer no fim de semana que a F1 finca território em Abu Dhabi.
A principal TV da Finlândia cravou que os dias de Rubens Barrichello na Williams já têm hora para acabar oficialmente: o anúncio da chegada de Kimi Raikkonen, campeão de 2007, vai acontecer no fim de semana que a F1 finca território em Abu Dhabi.
O pedido de respeito por parte do brasileiro acabou sendo o sinal mais evidente de que seu curto tempo em Grove havia se encerrado. O desrespeito da Williams provavelmente vinha de seu silêncio, enquanto Barrichello inicialmente desdenhava dos rumores para então começar a se preocupar realmente. Por lá, nunca houve uma negativa do assunto e, quando incitados a dizer sobre Raikkonen, permitiam-se dizer que a ideia era boa e que o campeão de 2007 traria energia à equipe, muito provavelmente com a vitalidade e emoção tão latentes e venais que se viu ao longo de todos estes anos.
Ao que se nota, e confiando na info da MTV3, a cama estava toda preparada. Frank Williams viajou na miúda ao Catar, alegadamente sua “segunda casa”, para negociar diretamente com os representantes do banco nacional local. Com uma bela grana — falam em 30 milhões de dinheiros europeus, metade para o bolso de Kimi —, pediu para que seu pessoal se contivesse em dizer algo justamente para fazer a revelação no mundo árabe, onde representantes da instituição catariana devem estar presentes com seus alvos turbantes e seus bigodes dos anos 70, pimpos e catitos. Rubens não estará assim certamente.
As perguntas que ficam nesta história intrigante: Barrichello realmente não foi avisado de tudo isso? Além de desrespeito, é sacanagem? O que fez a Williams agir assim com um piloto que tanto quis há dois anos? O que Rubens fez, ou não fez, à Williams? Barrichello, enquanto prestador de serviços, não cumpriu metas?
E como consequência de tudo isso, a questão final: a carreira de Barrichello na F1 acabou? A resposta a esta parece estar mais fácil. Beirando os 40 anos, dos quais metade serviu à categoria, e em tempos que ser só piloto não basta, é preciso contribuir — e alcançar os níveis de Bruno Senna e Adrian Sutil, por exemplo —, tudo caminha para um irrefutável sim.
Adendo 1: Barrichello falou ao site Totalrace que está tranquilo e quer continuar, mas já deu a entender, até por comentários que fez com ex-pilotos, que a chance de aposentadoria existe. E que pretende dar uma festa.
Aí, sim. Barrichello, se realmente entender que a carreira na F1 está próxima do encerramento ou consumada, vai dar a ela um fim justo, e não acabar, assim, do nada. Gostem ou não de Rubens, duvidem ou não de sua capacidade, sua importância e peso para a categoria e os feitos que alcançou na categoria são legítimos. Que comemore e tenha esse reconhecimento mais do que honesto.
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