8 de março de 2014

Jeep Renegade será o primeiro pernambucano da Fiat e terá motor 1.6 Flex com Start&Stop

Primeira grande aposta da Jeep no segmento de SUVs compactos, o crossover Renegade é a grande atração da fabricante norte-americana nesta semana no Salão de Genebra. Desenvolvido sobre a plataforma do Fiat 500L e irmão do ainda inédito 500X (cuja apresentação ficou para o Salão de Paris, em setembro), o modelo se destaca pelo visual com inspiração off-road e pelo primeiro câmbio automático de nove marchas da categoria. A produção no Brasil foi confirmada nesta terça-feira (4) pelo CEO do Grupo FCA (Fiat Chrysler), Sergio Marchionne, a partir de 2015.

Projetado no centro de desenvolvimento da FCA nos Estados Unidos, o Renegade é o primeiro Jeep produzido unicamente fora da América do Norte. Inicialmente apenas as fábricas de Goiana, em Pernambuco, e de Melfi, na Itália, irão fabricá-lo. A unidade brasileira será responsável por abastecer toda a demanda da América do Sul, ao passo que a planta europeia exportará para Estados Unidos, Canadá, México e mercados do Velho Continente. Uma linha de montagem na China começa a operar em 2016.

A Jeep diz que a inspiração visual para desenhar o Renegade partiu dos primeiros modelos da marca e que manter a aparência robusta foi uma das grandes preocupações do projeto. Raridade no segmento, o jeitão off-road vai além da estética. Conforme explica Mike Manley, presidente e diretor geral da marca, nas versões mais “brutas” o SUV conta com altura livre de 22 cm em relação ao solo e os sistemas Active Drive (4×4 permanentemente ativo) e Active Drive Low (com a função de multiplicar o torque, como uma tração reduzida, único no segmento).

Além disso, ambos os dispositivos incluem o recurso Jeep Selec-Terrain, com até cinco modos: Auto (automático), Snow (neve), Sand (areia) e Mud (lama), mais o exclusivo Rock (Pedra) na versão Trailhawk. Completam o aparato pneus de uso misto, para-choques exclusivos com ângulo de ataque de 30.5°, ângulo de rampa de 25.7° e ângulo de saída de 34.3°; controle de descida (Hill Descent Control), placas protetoras e ganchos vermelho de reboque dianteiros e traseiros.

O interior chama atenção pela modernidade e segue o padrão de conforto adotado pelos Jeeps mais recentes, como o novo Cherokee. Toda a linguagem da cabine foi desenvolvida com base no conceito Tek-Tonic, que mescla formas ergonômicas e com o máximo de funcionalidade. Na lista de equipamentos destacam-se os sistemas de alerta de colisão dianteira e de saída de faixa Plus, monitoramento de pontos cegos, câmera traseira ParkView, sistema de entretenimento Uconnect, controle eletrônico de estabilidade (ESC) com mitigação de rolagem da carroceria e sete air bags de série.

Na mecânica, a Jeep diz que o cliente poderá escolher entre 16 combinações de motor e câmbio. Ao todo serão cinco propulsores a gasolina (o que inclui blocos das famílias MultiAir, TigerShark e E.torQ flex) e dois a diesel (ambos da linha Multijet). Já as opções de câmbio serão quatro: automático de nove marchas, automatizado DDCT de dupla embreagem, manual de cinco marchas e manual de seis marchas. A marca diz que como o Renegade será global, a preocupação é atender às necessidades dos mais variados mercados.

Além da motorização, o Jeep Renegade se destaca pelo inédito teto solar e pela personalização do interior. Preço? Provavelmente entre R$ 90.000 e R$ 100.000, enquanto o irmão da Fiat – que também será fabricado em Goiana/PE – custaria entre R$ 55.000 e R$ 75.000.

Fonte: http://carplace.virgula.uol.com.br/ e http://www.noticiasautomotivas.com.br/

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