9 de julho de 2015

Vigas da Perimetral são usadas em obra da Tijuca.

Fonte: http://odia.ig.com.br/

Depois de ter sido colocada abaixo, a Perimetral ainda tem função na cidade. Mais de 100 vigas que foram retiradas do Elevado estão sendo reutilizadas nas obras dos reservatórios da Grande Tijuca. A implantação da estrutura gerou economia de R$ 52 milhões aos cofres públicos. Todo o programa de controle de enchentes estará pronto no ano que vem. 

“Se a prefeitura tivesse de comprar novas vigas, gastaria muito mais. Nossa despesa é apenas com a logística de transporte”, ressaltou o secretário municipal de Saneamento e Recursos Hídricos, Pierre Batista. O gasto com o transporte das estruturas de ferro é de R$ 13,5 milhões, o que representa uma redução de 74% no valor final da obra. 

Com variação de 26 a 42 metros de comprimento e 1,50 metro de altura, as vigas de aço fabricadas na década de 70 pela Companhia Siderúrgica Nacional foram tratadas e recuperadas para o novo uso. As estruturas fazem parte da sustentação das lajes que tamparão o reservatório, possibilitando que estas áreas sejam utilizadas novamente como espaços de lazer ao final dos serviços. 

A partir de outubro, os três reservatórios com capacidade para armazenar 58 milhões de litros, entrarão em funcionamento na Praça Niterói. Na obra, 58 vigas foram utilizadas. Já o Piscinão da Praça Vanhargem, com armazenamento de 45 milhões de litros, será entregue em junho do ano que vem, junto com a obra do Rio Joana, que vai escoar toda água da chuva direto para Baía de Guanabara. 

“Quando todo o sistema estiver pronto, não teremos mais o grande problema de enchente naquela região”, garantiu o secretário. Além das praças, o reservatório da Rua Heitor Beltrão, também receberá as vigas. Lá, serão implantadas 54 estruturas de ferro. 

O programa de controle de enchentes da Tijuca teve seu primeiro piscinão inaugurado no ano passado. O reservatório da Praça da Bandeira tem capacidade para 18 milhões de litros e 20 metros de profundidade. Em março, o bairro passou pelo primeiro teste, após fortes chuvas. Na época, não foram registrados alagamentos. Ao todo, o custo do projeto dos piscinões foi de R$ 655 milhões, divididos entre prefeitura e governo federal.


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