Fonte: http://grandepremio.uol.com.br/
O posto de comando de Bernie Ecclestone na F1 está com dias contados. É o que informa a inglesa Sky News. De acordo com a emissora, os novos proprietários do Mundial, o grupo Liberty Media, pretende pedir ao dirigente que renuncie ao cargo de diretor-executivo. A decisão deve ser anunciada nos próximos dias.
O grupo norte-americano esteve reunido com a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) nesta última semana, além do Grupo de Estratégia da F1, em Genebra, na Suíça. No encontro, a entidade que rege o esporte aprovou a venda do Mundial à empresa. A conclusão do negócio deve acontecer até o final deste mês.
Ainda segundo a Sky News, o Liberty Media vai oferecer a Ecclestone o cargo de presidente vitalício, sem especificar exatamente que tipo de ação ele permitiria ao ainda chefão de 85 anos. A saída de Bernie do comando não seria imediata: a ideia dos novos proprietários é formar um 'governo de transição' até o próximo CEO assumir o bastão de vez.
E o plano agora é mudar completamente a estrutura de comando da F1, para fortalecer a ideia de que a maior das categorias vai entrar em uma nova era sob a gestão do Liberty Media.
Chase Carey, que foi nomeado em outubro passado como presidente da F1, já se mostrou ansioso por colocar seu pessoal para trabalhar nas diversas frentes. Segundo a Sky News, o ex-executivo da ESPN, Sean Bratches, é um candidato forte para liderar o setor comercial do Mundial, enquanto Ross Brawn, ex-diretor da Mercedes e da Ferrai, deve ser chamado mesmo para assumir um papel chave supervisionando todo lado esportivo da categoria.
O próprio Ecclestone já admitiu que seu futuro no comando do Mundial é incerto e agora permanece nas mãos da empresa americana.
Ainda segundo a TV inglesa, o Liberty Media vem se esforçando para unir seus próprios interesses aos das equipes. Inclusive, segundo a emissora, o grupo fez uma grande apresentação de seus planos durante a reunião desta semana e ofereceu a possibilidade da compra de ações. Porém, de acordo com a impresa alemã, as escuderias não se mostraram interessadas na aquisição.
Além disso, o grupo norte-americano já falou sobre possíveis mudanças no calendário, manifestou o desejo de transformar os GPs em grandes eventos e expandir a presença da F1 em plataformas digitais, algo que Ecclestone tem sido resistente há muito tempo. O icônico dirigente inglês está à frente do Mundial desde o fim da década de 1970.
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