27 de fevereiro de 2017

A belíssima Toro Rosso para a temporada de 2017 da F1.

Fonte: http://grandepremio.uol.com.br/

A Toro Rosso chegou ousada e agressiva a Barcelona, sendo a última a apresentar o carro para a temporada 2017 e surpreendeu. Não só por ter revelado uma pintura atrevida, em prata, vermelho e azul metálico, mas também por ter seguido uma linha técnica bem diferente da irmã mais velha, a Red Bull. A verdade é que time chefiado por Franz Tost já caminha com os próprios pés. E agora quer mais.

Por conta do novo regulamento, o STR12 também surgiu com a asa barbatana na parte traseira, em um desenho mais refinado do que a maioria das rivais. O recurso se faz necessário neste ano de grandes mudanças porque ajuda a ‘limpar’ o ar para o aerofólio traseiro, que vem mais baixo e mais largo, em uma tentativa de melhorar a performance dos bólidos. Assim como os demais modelos, o projeto italiano também tem pequenas aletas nas laterais, mas é a dianteira o que o distingue das demais adversárias e o aproxima da tricampeã.

A Toro Rosso optou por um bico mais alongado, fino e tradicional – e mais baixo. A suspensão dianteira também vem como a do novo W08.  Só que o time não quer saber de comparações e defende a linha adotada para o novo carro. "Por um lado, tivemos algum prazer em ver que alguém fez uma coisa semelhante, mas, ao mesmo tempo, ficamos decepcionados por não ser a única a equipe a pensar em alguma outra coisa", admitiu James Key, o diretor-técnico da Toro Rosso, aos jornalistas em Barcelona, logo após a equipe revelar o bólido neste domingo (26).

"Sei que a maioria das pessoas diria que nós temos a suspensão dianteira da Mercedes. Mas não é bem assim. Nós tomamos as decisões como um grupo, com base estudos e olhamos para toda as opções. E, sim, há semelhanças. O bico é parecido e até mesmo as entradas laterais. Mas tudo isso é uma completa coincidência", garantiu o engenheiro, em entrevista acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO.

O clima, portanto, entre os pilotos e os principais membros da equipe é de um otimismo contido. A equipe aposta tudo também nos motores da Renault para conseguir se colocar na briga com Force India e McLaren e, finalmente, tentar conquistar um pódio. A palavra pódio, entretanto, está proibida. Nem Carlos Sainz e nem Daniil Kvyat quiseram falar sobre essa meta.

A Toro Rosso tem metas modestas em frente às câmeras, mas não esconde o entusiasmo com o novo projeto. Por isso, além de bonito, o STR12 também carrega a esperança da equipe em entrar para o top-5 do Mundial de Construtores.

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