Fonte: http://grandepremio.uol.com.br/
A McLaren aproveita as grandes mudanças da F1 para dar o tão esperado salto de rendimento. Para uma equipe que não vence desde 2012, a possibilidade de ver as rivais errando a mão nos novos carros é quase uma benção. A chance de redesenhar a aerodinâmica do carro – grande ponto do novo regulamento – também pode ser vista como um modo de reverter os problemas do motor Honda, que até evolui, mas não com a velocidade que se esperava.
Mesmo podendo alçar voos mais altos, a McLaren prefere manter os pés no chão. A cúpula da equipe já disse que até espera por resultados melhores, mas acha difícil que isso signifique vitórias de Fernando Alonso ou Stoffel Vandoorne. Alonso é que resta de otimismo na equipe: o espanhol diz que segue acreditando em um carro vencedor.
Não saberemos tão cedo se o MCL32 é vencedor, mas a dupla de pilotos certamente tem o que é necessário para devolver a McLaren às glórias. Vandoorne foi contratado para substituir o aposentado Jenson Button. O belga, campeão da GP2, dá toda a pinta de ser um dos melhores da nova geração. Quando tem a oportunidade entrega um bom resultado – o décimo lugar no GP do Bahrein de 2016 fala por si. Alonso não inventou moda e renovou o contrato, partindo para mais um ano em Woking.
No comando da McLaren, as mudanças são várias. A mais surpreendente de todas é a saída de Ron Dennis, expulso quase aos chutes pelos acionistas da marca. Para seu lugar veio Zak Brown, executivo que construiu sua carreira no mundo do marketing. Junto de Dennis, caiu Jost Capito, contratado como diretor-executivo – mas que não durou nem meio ano.
Ao comentar sobre o novo modelo, Alonso mostrou muita empolgação. “É legal ver as cores da McLaren, o laranja. Por conta do regulamento, o carro fica espetacular. Mas o carro só fica realmente sexy quando é rápido. É provavelmente um dos carros mais bonitos que eu já pilotei nos últimos 16 anos”, disse.
“Acho que o regulamento nos deixa com esperança. Vamos melhorar o espetáculo, vamos deixar os carros mais rápidos, vamos aumentar o prazer dos pilotos. Mas acho que ainda precisamos esperar pela próxima semana, quando vamos começar a ter algumas respostas sobre regulamento. Depois de algumas corridas vamos ver um pouco mais. Mas definitivamente é uma boa mudança para a F1, precisávamos de carros mais rápidos e bonitos”, acrescentou. O bicampeão sempre deixou claro que sua permanência no grid está condicionada à melhora da F1 como esporte. O contrato do espanhol de 35 anos com a McLaren vai até o fim da temporada 2017.
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