Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/
SUV nacional será oferecido inicialmente nas versões 1.6 manual e 2.0 automática. Opção com câmbio CVT só chega em junho. Garantia de cinco anos e revisões de preço fechado são atrativos do lançamento.
O SUV nacional estreia por aqui com quase quatro anos de atraso em relação à Europa, mas a defasagem está sendo compensada com um (elegante) design retrabalhado, feito em parceria pelos estúdios de desenho da Renault na França e no Brasil. Do europeu, apenas faróis, portas dianteiras e tampa do porta-malas foram mantidos.
Novo integrante da aclamada categoria dos utilitários-esportivos compactos, o lançamento será comercializado com motores 1.6 e 2.0 bicombustíveis, os mesmos oferecidos para a linha Duster.
O motor 1.6 de até 120 cv combinado com o câmbio manual de cinco marchas equipará a versão batizada de Zen, de R$ 78.900. Seus opcionais são a central multimídia Media Nav, câmera e sensor de ré (num pacote de R$ 1.900) e a chamada pintura biton, com teto em tonalidade diferente da carroceria (ao todo, são nove combinações, por R$ 1.400).
Já o 2.0 de 148 cv com a veterana caixa automática de quatro velocidades (que recebeu nova calibração) estará na configuração Intense, mais completa, de R$ 88.490. Para esta, os opcionais são a pintura biton (R$ 1.400) e bancos de couro (R$ 1.500).
De série, as duas versões do Captur trazem direção eletro-hidráulica, ar-condicionado, travas e vidros elétricos, quadro de instrumentos com velocímetro digital, controles de tração e estabilidade, airbags frontais e laterais, assistente de partida em rampa, volante multifuncional com regulagem de altura, botão de partida e chave “cartão” (como no Fluence), luzes diurnas de led no formato de “C”, retrovisores com rebatimento elétrico, rodas de liga-leve de 17 polegadas, de controlador e limitador de velocidade, botão Eco Mode para melhorar o consumo e sistema de regeneração de energia, que alimenta a bateria do carro.
Para a top de linha, há ainda apoio de braço para o motorista, sensores de chuva e crepuscular, ar automático, central multimídia, câmera e sensor de ré e faróis de neblina com função “cornering”, que acende uma luz extra para o lado que o condutor movimenta o volante.
Além do belo design, a Renault espera conquistar consumidores com as medidas do Captur. São 4,33 metros de comprimento, 2,67 m de entre-eixos e 437 litros de porta-malas, sem falar da elevada posição de dirigir — a mais alta do segmento, de acordo com o fabricante. Para reforçar o conforto, os bancos são de bidensidade (o design e a forração são específicos para o mercado brasileiro). O isolamento acústico da cabine é outro ponto forte do carro, conforme a marca.
Para quem financiar o carro pelo Banco Renault, a montadora oferecerá cinco anos de garantia ao Captur. O fabricante estuda ampliar a cobertura do SUV para quem compra-lo à vista. A rede de concessionárias também trabalhará com os planos de “Revisão com Preço Fechado” e “Pacote de Preço Fechado de Peças”, que reúne os principais itens de desgaste e manutenção.
Conforme dados do Conpet, o Captur 1.6 é nota A de consumo. Já o 2.0 foi classificado com C. De acordo com a Renault, o SUV ainda não foi submetido aos testes de colisão do Latin NCap.
E o CVT?
A opção intermediária 1.6 equipada com câmbio automático continuamente variável — que tem tudo para ser futuramente a mais vendida da gama — será lançada apenas em junho. Falando em mix, vale destacar que a Renault aposta neste início de trajetória do modelo em 80% de emplacamentos para o Captur 2.0 e 20% para o 1.6.
O que o Captur e o Duster têm em comum?
Além dos motores, os SUVs dividem plataforma, suspensão traseira, freios e cremalheira. A novidade, no entanto, é um projeto bem mais refinado. Trata-se de um Renault de fato e não Dacia, divisão francesa da Renault e responsável pelo Duster. Afora o visual mais requintado, o Captur utiliza uma arquitetura eletrônica composta por 13 computadores. No Duster, como comparação, há apenas sete.
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